Senadores brasileiros vão aos EUA visitarem fugitivas do 8/1 presas por imigração ilegal

Política
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Uma comissão formada por senadores brasileiros, paga com recursos do Congresso Nacional, vai viajar aos Estados Unidos para visitar fugitivas da Justiça por participarem dos atos golpistas de 8 de janeiro. A viagem foi aprovada pela Comissão de Direitos Humanos do Senado, após um requerimento apresentado pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE)

O requerimento cita quatro mulheres, sendo que três já foram condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por participação nos atos e uma outra é ré e responde por cinco cometidos durante os atos. Após fugirem do país e tentarem entrar nos Estados Unidos, elas foram detidas pela administração norte-americana.

Cristiane da Silva, moradora de Balneário Camboriú, condenada a um ano de prisão por associação criminosa e incitação ao crime, contudo, já foi deportada ao Brasil. As outras três estão presas em El Passo, no Texas desde 21 de janeiro, dia seguinte à posse de Donald Trump.

Serão visitadas, segundo o requerimento:

- Rosana Maciel Gomes, que é de Goiânia, e foi condenada 14 anos de prisão por cinco crimes

- Raquel Souza Lopes, de Joinville (SC), que foi condenada a 17 anos de prisão também por cinco crimes

- Michely Paiva Alves, de Limeira (SP), que é ré, acusada também por cinco crimes relacionados o 8 de janeiro

No requerimento aprovado, Girão argumenta ser necessário averiguar as condições carcerárias e possíveis violações de Direitos Humanos em relação às brasileiras em El Passo.

"Essas mulheres estão presas há 4 meses em um presídio americano aguardando decisão da justiça americana sobre seus pedidos de asilo político", destaca Girão, que reforça que as fugitivas deixaram o Brasil buscando proteção contra o que ele chama de "perseguição política".

"Não há qualquer indício que elas invadiram prédios públicos ou participaram de atos de depredação, somente adentraram em um prédio para se proteger das bombas que eram ateadas por helicópteros", argumenta.

Girão também afirma que a missão reforça o compromisso do Senado com a defesa dos direitos Humanos. "Portanto, é imprescindível que a Comissão de Direitos Humanos do Senado realize uma diligência, com urgência, a fim de verificar as condições dessas presas e investigar as denúncias de abusos e violações de direitos humanos. A visita proporcionará uma avaliação direta da situação e ajudará a promover a responsabilização de todos os envolvidos nesses atos arbitrários."

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, em publicação na Truth Social, que uma eventual decisão desfavorável da Suprema Corte sobre as tarifas de importação poderia gerar um impacto superior a US$ 3 trilhões.

Segundo Trump, o valor inclui investimentos já realizados, previstos e devoluções de recursos. "A Suprema Corte recebeu números errados. O 'desmonte', em caso de decisão negativa sobre as tarifas, seria superior a US$ 3 trilhões."

O presidente acrescentou que o país não teria como compensar uma perda dessa magnitude, classificando o cenário como um "evento de segurança nacional intransponível" e "devastador para o futuro" dos Estados Unidos.

Passageiros aéreos nos Estados Unidos devem enfrentar mais cancelamentos e atrasos nesta semana, mesmo que a paralisação do governo termine, segundo a Administração Federal de Aviação (FAA). A agência está ampliando os cortes de voos em 40 dos principais aeroportos do país, em meio à escassez de controladores de tráfego aéreo não remunerados há mais de um mês.

O planejamento do órgão regulador é de aumentar a redução para 6% nesta terça; 11,% na quinta, 13; e, atingir os 10% na próxima sexta, 14. Na segunda-feira, 10, as companhias aéreas cancelaram mais de 2,3 mil voos, e outros mil previstos para hoje já estavam suspensos.

O presidente norte-americano Donald Trump usou as redes sociais para pressionar os controladores a "voltarem ao trabalho agora", prometendo um bônus de US$ 10 mil aos que permaneceram em serviço e sugerindo cortar o pagamento dos que faltaram. As declarações foram criticadas por parlamentares democratas, que afirmaram que os profissionais merecem apoio, e não ameaças. O sindicato da categoria acusou o governo de usar os controladores como "peões políticos" na disputa orçamentária.

Embora o Senado tenha aprovado uma proposta para reabrir o governo, a medida ainda precisa ser votada pela Câmara. O secretário de Transportes, Sean Duffy, afirmou que os cortes de voos continuarão até que os níveis de pessoal se estabilizem. (Com informações da Associated Press)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu não saber de onde virão os recursos para bancar os bônus de US$ 10 mil prometidos a controladores de voo que permaneceram trabalhando durante a paralisação do governo federal. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 10.

No mesmo dia, o Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei para encerrar a paralisação governamental mais longa da história do país, que chegou a 41 dias. "Não sei. Vou conseguir de algum lugar. Sempre consigo dinheiro de algum lugar. Não importa", afirmou Trump em entrevista à apresentadora Laura Ingraham, da Fox News.

Mais cedo, o presidente havia proposto o pagamento dos bônus como forma de reconhecer os profissionais que não faltaram ao trabalho, mesmo sem receber salários há mais de um mês. A paralisação levou a Administração Federal de Aviação (FAA) a reduzir o tráfego aéreo em 40 dos principais mercados do país.

Trump já havia redirecionado recursos de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono para garantir o pagamento de salários de militares durante a paralisação. (Com informações da Associated Press)