Zambelli aparece na lista da Interpol entre mulheres traficantes e homicidas; saiba quem são

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi incluída nesta quinta-feira, 5, na lista de difusão vermelha da Interpol a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A relação inclui ao menos 71 brasileiros fugitivos em outros países. Zambelli é a sétima mulher brasileira inserida na lista, ao lado de foragidas por homicídio e tráfico de drogas.

A partir de agora, parlamentar pode ser presa fora do Brasil. Moraes além de decretar a prisão preventiva da deputada, mandou a Polícia Federal descobrir sua localização e viabilizar o pedido de extradição.

Carla Zambelli foi condenada pela Primeira Turma do STF a dez anos de prisão, em regime inicial fechado, e à perda do mandato pela invasão hacker aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A deputada anunciou no dia 3 de junho que saiu do Brasil e que deve se estabelecer na Europa.

Além de Carla Zambelli, veja quem são as outras mulheres incluídas na lista vermelha da Interpol:

Thaynara Caroline Santos Pereira

Segundo o site oficial da Interpol, a brasileira Thaynara Caroline Santos Pereira, de 28 anos, é procurada pela Argentina. Ela é acusada de associação ilícita e fraude qualificada pelo uso de dados de cartões de débito e/ou crédito de terceiros. As autoridades argentinas emitiram o alerta internacional para sua captura.

Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro, a 'Viúva Negra'

A brasileira Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro, conforme consta no site oficial da Interpol, tem 75 anos, e é procurada pelas autoridades por acusações de homicídio e tortura há mais de 50 anos. A foragida, que também atende pelo nome de Heloisa Borba Gonçalves, é alvo de um alerta internacional de captura emitido pelo Brasil.

Conhecida como "Viúva Negra", é mandante de diversos crimes em três Estados brasileiros, e além de ser procurada pela Justiça brasileira, integra a lista de pessoas mais procuradas do mundo e também do Departamento Federal de Investigação, o FBI, nos Estados Unidos.

Heloísa ganhou a alcunha de "Viúva Negra" por ter sido acusada de duas tentativas e quatro homicídios de homens com os quais foi casada. O apelido é inspirado na aranha viúva negra, que mata o macho depois da cópula. Por conta dos crimes, Heloísa teria herdado bens no valor de mais de R$ 20 milhões ao longo dos anos.

Em 2011, foi condenada a 18 anos de prisão em regime fechado pela morte do então marido, o oficial do Exército Jorge Ribeiro. Ele foi assassinado a golpes de marreta em 1992 e seu corpo, encontrado amarrado em uma sala comercial em Copacabana, na zona sul do Rio. Ela já vinha se esquivando da Justiça desde 2005, quando foi denunciada pelo Ministério Público. Desde então, ela nunca mais foi encontrada.

Segundo investigações do FBI, em 2013 rastrearam Heloísa Borba Gonçalves na Flórida, nos Estados Unidos, com outro nome: Heloísa Saad Lopez, - mas até hoje seu paradeiro é desconhecido.

Maria Jussara da Conceição Ferreira Santos

Incluída na lista vermelha da Interpol desde 2018, Maria Jussara da Conceição Ferreira Santos, de 52 anos, nasceu no dia 7 de fevereiro de 1973 e é uma das mulheres mais procuradas do Brasil por ser membro de organização criminosa.

Ela é suspeita de envolvimento na morte de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o "Paca", em 2018, apontados como as mais fortes lideranças soltas do Primeiro Comando da Capital (PCC). Os dois foram assassinados em uma suposta emboscada em um território indígena em Aquiraz, a 30 quilômetros de Fortaleza.

Marcia Liziane da Costa Vieira

Nascida em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, Marcia Liziane da Costa Vieira tem 39 anos e é procurada internacionalmente por furtos. O mandado de busca foi emitido pelo Brasil.

Rosiene Vieira

A paranaense Rosirene Vieira, 49 anos, é procurada pela Justiça brasileira, por suspeita de tráfico internacional de drogas. Nascida em 28 de fevereiro de 1976, a mulher tem 1,6 m de altura e olhos castanhos.

Silvana Seidler

A brasileira Silvana Seidler, 58 anos, é procurada pela Interpol há quase dez anos. Ela é acusada de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Silvana é apontada como a principal suspeita pela morte da própria filha, Carol Seidler Calegari, assassinada aos sete anos em Tubarão (SC). Ela possui olhos castanhos e tem aproximadamente 1,65 m de altura.

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