'Questão pequena' e 'perseguição política', diz Zema sobre Bolsonaro na mira do STF por golpe

Política
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), considera o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a ação penal por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022 uma "questão pequena". Para Zema, o processo que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como réu representa uma forma de "perseguição política dos adversários".

"Muitas vezes parece haver uma certa perseguição política a adversários, né? Nós temos tantos temas importantes no Brasil para lidarmos que dizem respeito ao futuro, tantas decisões que dependem do Supremo e muitas vezes nós ficamos aí, vamos dizer, olhando questões pequenas porque quem está envolvido é um adversário político", disse Zema em entrevista nesta quarta-feira, 11, à Rádio Itatiaia.

Na entrevista, o governador foi questionado sobre seu questionamento acerca da existência da Ditadura Militar, regime de exceção que durou duas décadas no Brasil com censura, tortura e perseguições políticas, após ter declarado à Folha de S. Paulo na última semana que o regime militar é "uma questão de interpretação".

"Nós tivemos um regime militar duro no Brasil que, vale lembrar, teve embate de ambas partes. Tínhamos naquela época grupos terroristas de esquerda fortemente armados que assassinaram, sequestraram e tiveram anistia. Sou contra qualquer tipo de regime autoritário", disse Zema nesta quarta.

O governador de Minas Gerais pretende se candidatar à Presidência da República na eleição de 2026, como um dos postulantes da direita. Mesmo sem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, Zema disse que o que quer é ajudar o Brasil e que participará de qualquer coisa para ver o PT fora do governo.

Zema afirmou ainda, na última sexta-feira, 6, que se eleito pretende deve conceder indulto ao ex-presidente Bolsonaro. "Sou totalmente favorável, totalmente favorável. Nós já demos indulto no passado e anistia para quem assassinou, sequestrou", disse.

O Estadão tentou contato com o governador de Minas Gerais para questionar o posicionamento, mas ainda não havia obtido uma resposta até a publicação deste texto.

Bolsonaro no banco de réus do STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi interrogado na tarde desta terça-feira, 10, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na ação da trama golpista. O ex-chefe do Executivo admitiu ter mostrado uma minuta ao então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, mas negou ter tentado golpe de Estado.

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No interrogatório de cerca de duas horas, Bolsonaro negou ter recebido ou alterado o documento, como alega o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, que firmou delação premiada e o implicou na trama de golpe. No entanto, assumiu ter recebido sugestões para decretar estado de sítio no País.

Em outro ponto do depoimento, o ex-presidente reforçou a narrativa de fraudes nas urnas eletrônicas. Ao ser questionado sobre os constantes e continuados ataques ao sistema eletrônico eleitoral, Bolsonaro afirmou que "se não houvesse essa dúvida, com certeza não estaríamos aqui hoje".

Ao ser questionado por Moraes sobre a reunião com os então comandantes da Marinha, Almir Garnier, da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Júnior, e do Exército, em dezembro de 2022, na qual, segundo a delação de Cid, Bolsonaro teria apresentado uma proposta de ruptura institucional, o ex-chefe do Executivo afirmou que jogou "dentro das quatro linhas o tempo todo".

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A sessão de fim de semana do Senado americano para acabar com o shutdown mostrou poucos sinais de progresso neste sábado, já que o desejo do líder da maioria no Senado, John Tune, por uma votação rápida não se concretizou.

O shutdown, que já dura 39 dias, está afetando cada vez mais o país, com trabalhadores federais sem receber salários, companhias aéreas cancelando voos e benefícios de vale-alimentação atrasados para milhões de americanos.

A sessão deste sábado começou de forma conturbada, visto que o presidente Donald Trump já havia deixado claro que é improvável que ele faça concessões com os democratas, que buscam prolongar em um ano os benefícios fiscais do Obamacare. Trump disse nas redes sociais que é "o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo" e sugeriu que o Congresso envie dinheiro diretamente para as pessoas adquirirem seguros.

Thune disse que a proposta de Trump não faria parte de uma solução para acabar com o shutdown, mas acrescentou que "é uma discussão que o presidente e todos nós queremos ter".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os esforços legais do governo Donald Trump para evitar ter que financiar totalmente vales-refeição para milhões de americanos estão criando uma oportunidade para os democratas, ansiosos para usar o mais longo shutdown do governo americano para pintar o presidente como insensível.

"Donald Trump e seu governo decidiram usar a fome como arma, para reter os benefícios do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP, na sigla em inglês), de milhões de pessoas, apesar do fato de que dois tribunais, tanto o distrital quanto o de apelações, deixaram claro que esses benefícios do SNAP precisam ser pagos imediatamente", disse o líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, neste sábado, chamando as ações de "vergonhosas".

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse ainda que "Donald Trump está literalmente lutando na justiça para garantir que os americanos passem fome. ELE NÃO SE IMPORTA COM VOCÊ". A declaração foi feita na rede social X, e Newsom é um potencial candidato à presidência para 2028.

Os comentários vêm após a Suprema Corte, na noite de sexta-feira, conceder o recurso de emergência do governo para bloquear temporariamente uma ordem judicial que exigia que ele financiasse totalmente os pagamentos de ajuda alimentar do SNAP durante o shutdown. O programa atende cerca de 1 em cada 8 americanos, principalmente aqueles com rendas mais baixas.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um incêndio em um depósito de perfumes no noroeste da Turquia na manhã deste sábado, 08, deixou seis pessoas mortas e uma pessoa ferida, segundo informaram as autoridades responsáveis.

A causa do incêndio na província de Kocaeli é desconhecida. Ele começou por volta das 9 da manhã, e a mídia local informou que foi precedido por várias explosões. Equipes de emergência e bombeiros foram imediatamente enviadas ao local, e o incêndio foi controlado em uma hora.

O governador da província, Ilhami Aktas, afirmou aos jornalistas que seis pessoas morreram e uma estava ferida e recebendo tratamento. Ele acrescentou que a causa do incêndio ainda é desconhecida e está sendo investigada.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado