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Datafolha: 67% rejeitam candidatura de Bolsonaro e 66% creem em reeleição de Lula

Política
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Mais da metade dos brasileiros acredita que Jair Bolsonaro (PL) deveria desistir de uma eventual candidatura à Presidência em 2026. De acordo com pesquisa Datafolha, 67% dos entrevistados se posicionaram contra a tentativa do ex-presidente de voltar ao Palácio do Planalto, mesmo ele estando inelegível até 2030.

Já 29% defendem que Bolsonaro mantenha sua campanha, enquanto 4% não souberam ou preferiram não responder.

O levantamento foi feito de forma presencial com 2.004 eleitores com 16 anos ou mais, em 136 cidades do País, entre os dias 10 e 11 de junho. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.

Os segmentos que mais demonstram apoio a uma eventual candidatura de Bolsonaro incluem pessoas com renda entre cinco e dez salários mínimos (42%), evangélicos (40%) e residentes da região Sul (37%).

Por outro lado, a rejeição ao nome é mais expressiva entre os eleitores com menor nível de escolaridade e os moradores do Nordeste, ambos com 73%. Também lideram a resistência os que têm renda mais baixa (72%), além das mulheres e dos jovens, grupos em que a rejeição chega a 70%.

Apesar das restrições impostas pela Justiça Eleitoral, Bolsonaro segue manifestando intenção de concorrer. Sua inelegibilidade até 2030 foi determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base em duas condenações por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Reeleição de Lula

Por outro lado, a percepção de que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltará às urnas como candidato à reeleição em 2026 se consolidou entre os eleitores. A pesquisa do Datafolha mostra que 66% acreditam na candidatura, sendo que 42% afirmam ter certeza disso, e 24% apontam a chance como provável.

O total representa um avanço de quatro pontos porcentuais em relação ao levantamento anterior, realizado no início de abril. Nesta nova rodada, o instituto ouviu presencialmente 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, em 136 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.

Por outro lado, a parcela da população que não acredita em uma nova candidatura de Lula caiu de 34% para 28%.

Além da percepção da candidatura, o Datafolha também testou Lula em diferentes cenários eleitorais. No primeiro turno, ele lidera em cinco das seis simulações, com intenções de voto entre 36% e 38%. Já em possíveis disputas de segundo turno, aparece em desvantagem frente a candidatos da direita.

Em abril, Lula superava Bolsonaro por 49% a 40%, mas agora há empate técnico: 44% para o petista e 45% para o ex-presidente. Contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), a vantagem também diminuiu, de 48% a 39% para 43% a 42%. Apesar disso, Lula ainda vence Tarcísio por 37% a 21% no primeiro turno e supera Michelle Bolsonaro por 37% a 26%.

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A Rússia se tornou nesta quinta-feira, 3, o primeiro país a reconhecer formalmente o governo do Talibã no Afeganistão desde que o grupo tomou o poder em 2021, após Moscou removê-lo de sua lista de organizações proibidas.

O Ministério das Relações Exteriores russo anunciou que recebeu credenciais do recém-nomeado embaixador do Afeganistão, Gul Hassan Hassan. O reconhecimento oficial promoverá uma "cooperação bilateral produtiva", afirmou o ministério em comunicado.

Já o Afeganistão chamou isso de um passo histórico e citou o ministro das Relações Exteriores do Talibã, Amir Khan Muttaqi, ao saudar a decisão como "um bom exemplo para outros países".

O Talibã assumiu o controle do país em agosto de 2021, após a retirada das forças dos EUA e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Desde então, eles têm buscado reconhecimento internacional enquanto também impõem sua interpretação estrita da lei islâmica.

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em: https://www.estadao.com.br/link/estadao-define-politica-de-uso-de-ferramentas-de-inteligencia-artificial-por-seus-jornalistas-veja/

O governo dos Estados Unidos ordenou nesta quinta-feira, 3, a retirada do encarregado de negócios de sua embaixada em Bogotá, John T. MacNamara, em protesto contra declarações do governo do presidente Gustavo Petro.

Em resposta, Petro chamou para consultas o embaixador da Colômbia nos EUA, Daniel García-Peña Jaramillo, instando-o a informar sobre o desenvolvimento da agenda bilateral que inclui transição energética, combate ao narcotráfico e migração.

A porta-voz do Departamento de Estado americano, Tammy Bruce, afirmou que o secretário da pasta, Marco Rubio, retirou MacNamara para "consultas urgentes após declarações infundadas e reprováveis das mais altas esferas do governo colombiano".

Embora a porta-voz não tenha detalhado a quais declarações específicas se referia, a decisão coincide com reclamações públicas feitas por Petro ao governo americano por um suposto plano para pressionar sua saída do poder.

"Há um golpe em flagrante e é preciso investigá-lo e solicitar à justiça dos EUA que investigue", assegurou Petro na véspera em sua conta no X.

A Associated Press consultou a embaixada americana para precisar os comentários considerados reprováveis por parte do governo, mas não obteve resposta imediata.

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Broadcast. Saiba mais em nossa Política de IA.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) soou o alarme sobre o novo projeto de lei tributária dos republicanos, aprovado pela Câmara dos Representantes na tarde desta quinta-feira, 3, afirmando que ele poderia aumentar o déficit dos EUA em US$ 4 trilhões ao longo de 10 anos.

A legislação estende os cortes de impostos de 2017 de Trump, enquanto adiciona novas isenções para gorjetas e horas extras. Apesar de alguns cortes de gastos, o plano ainda adicionaria US$ 3,4 trilhões ao déficit antes dos custos com juros.

A porta-voz do FMI, Julie Kozack, enfatizou que isso "contraria" a necessária redução da dívida a médio prazo, especialmente com o déficit se aproximando de 98% do PIB, em comparação com 73% há uma década.

O FMI geralmente define "médio prazo" como um período de três a cinco anos. O aumento no déficit pode agravar os desafios fiscais enfrentados pelos EUA, à medida que custos de empréstimos mais altos devido ao aumento das taxas de juros tornam mais caro para o governo honrar sua dívida.