Brasileiros que se declaram petistas ou bolsonaristas empatam pela primeira vez, diz pesquisa

Política
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A parcela de brasileiros que se considera petista se igualou à dos que se declaram bolsonaristas, mostra pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira, 18.

Segundo o levantamento, são 35% os brasileiros que se declaram adeptos do partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O índice representa um recuo em relação à rodada anterior, quando 39% se consideravam petistas.

Por outro lado, o índice de brasileiros que se identifica com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi a 35%, crescendo quatro pontos porcentuais desde a pesquisa anterior. É o maior índice de "bolsonaristas" registrado desde o início da série histórica, em dezembro de 2022.

Para qualificar um eleitor como bolsonarista ou petista, o Datafolha pede que o entrevistado se encaixe em uma escala de 1 a 5, na qual o 1 representa a simpatia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e o 5, ao Partido dos Trabalhadores. Os que se definem nas escalas de 1 a 2 são bolsonaristas, enquanto os que afirmam ser 4 ou 5 são petistas.

O entrevistado que se identifica com a escala 3 é considerado "neutro". São 20% os que se definem como neutros em um espectro entre Bolsonaro e Lula, enquanto mais 7% não se identificam com nenhum dos dois.

O Datafolha entrevistou 2.004 brasileiros entre os dias 10 e 11 de junho. A margem de erro é de dois pontos porcentuais.

Avaliação do governo

A avaliação de governo divulgada pelo instituto na quinta-feira, 12, mostrou que a breve melhora de Lula apontada pela pesquisa anterior, de abril, foi interrompida. O porcentual de quem considera o governo petista como "ruim ou péssimo" é de 40%, mostrando uma variação de dois pontos porcentuais positivos em comparação com o último levantamento do instituto, de abril.

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A coalizão no governo do primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, não conseguiu garantir a maioria na Câmara Alta de 248 assentos na eleição parlamentar, segundo a rede pública de televisão NHK nesta segunda-feira, 21 (pelo horário local).

O Partido Liberal Democrata, de Ishiba, e seu parceiro de coalizão, Komeito, precisavam ganhar 50 assentos além dos 75 que já possuem para alcançar a meta. Com dois assentos ainda a serem decididos, a coalizão tinha apenas 46 assentos.

A derrota é mais um golpe para a coalizão de Ishiba, tornando-a minoria em ambas as câmaras após perder em outubro a eleição para a Câmara Baixa, o que agrava a instabilidade política. É a primeira vez que o Partido Liberal Democrata perde a maioria em ambas as câmaras do parlamento desde a sua fundação, em 1955.

Ishiba expressou, neste domingo, 20, determinação em continuar como primeiro-ministro para enfrentar desafios como as ameaças tarifárias dos EUA, mas ele pode enfrentar pedidos dentro do próprio partido para renunciar ou para que encontre outro parceiro de coalizão. Fonte: Associated Press

O príncipe saudita Al-Waleed bin Khaled bin Talal Al Saud, de 36 anos, morreu neste sábado, 19, após mais de 20 anos em coma por causa de um acidente de carro.

O período em que o jovem da realeza da Arábia Saudita ficou em coma fez com que ele passasse a ser chamado pela imprensa mundial de "príncipe adormecido".

A confirmação da morte foi pelo pai do rapaz, Khalid bin Talal bin Abdulaziz, em uma publicação no X.

"Com corações que acreditam na vontade e no destino de Deus, e com grande tristeza e pesar, lamentamos a perda do nosso querido filho. Príncipe Alwaleed bin Khalid bin Talal bin Abdulaziz Al Saud, que Deus tenha misericórdia dele, faleceu hoje", escreveu no X.

Al-Waleed bin Khaled bin Talal Al Saud estava em coma desde os 16 anos, quando sofreu um acidente de carro em Londres, na Inglaterra. A colisão ocorrida em 2005 gerou graves lesões cerebrais e hemorragia.

Al-Walleed passou os últimos anos da sua vida internado na Cidade Médica Rei Abdulaziz, em Riad, capital da Arábia Saudita. O príncipe era alimentado por sonda e dependia de aparelhos para sobreviver.

Os clãs beduínos armados da Síria anunciaram neste domingo (20) que se retiraram da província de Sueida, com maioria drusa, após mais de uma semana de confrontos e um cessar-fogo mediado pelos EUA, enquanto comboios de ajuda humanitária começaram a entrar na cidade que devastada no sul do país.

Os confrontos entre milícias da minoria religiosa drusa e os clãs muçulmanos sunitas mataram centenas e ameaçaram desestabilizar a já frágil transição no país. Israel também lançou dezenas de ataques aéreos na região, visando forças governamentais que efetivamente se aliaram aos beduínos.

Em discurso realizado no sábado, 19, o presidente interino sírio, Ahmad al-Sharaa, agradeceu aos beduínos por suas posturas heroicas, mas exigiu que cumprissem integralmente o cessar-fogo e obedeçam às ordens do Estado. Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.