Bolsonaro passa mal, cancela compromissos em Goiás e retorna a Brasília

Política
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O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), cancelou nesta sexta-feira, 20, a agenda oficial que teria em Goiás após passar mal durante um evento em Goiânia, capital do Estado. A informação foi confirmada por meio de comunicado publicado nas redes sociais do prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), cidade onde Bolsonaro tinha participação prevista.

No comunicado, o prefeito informou que Bolsonaro foi levado de volta a Brasília, sem dar maiores detalhes sobre o estado de saúde do ex-presidente.

Na quinta-feira, ao receber uma homenagem na Câmara de Aparecida de Goiânia, Bolsonaro já havia reclamado de problemas estomacais após um arroto fazê-lo interromper o discurso: "Desculpe aqui porque eu estou muito mal. Eu vomito 10 vezes por dia, talvez. Talvez desce a primeira daqui há pouco aí", afirmou.

Em abril, Jair Bolsonaro passou por sua sexta cirurgia relacionada às sequelas da facada sofrida em Juiz de Fora, em 2018, durante a campanha presidencial.

O procedimento, realizado em Brasília, durou cerca de 12 horas e foi necessário para tratar obstruções intestinais e reconstruir a parede abdominal.

O ex-presidente permaneceu internado por 21 dias, incluindo grande parte do período na UTI.

O atentado causou graves lesões, com perfurações no intestino e hemorragia, o que exigiu múltiplas cirurgias de emergência na época. Desde então, Bolsonaro enfrenta uma série de complicações intestinais que já o levaram a diversas internações ao longo dos anos.

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A Tailândia disse que pausou indefinidamente a implementação de um cessar-fogo mediado pelos EUA até que o Camboja se desculpe por uma explosão de mina terrestre que feriu quatro soldados tailandeses na fronteira entre os dois países na segunda-feira.

O primeiro-ministro tailandês, Anutin Charnvirakul, visitou as tropas feridas na fronteira hoje, enquanto o exército da Tailândia acusava o Camboja de colocar novas minas em violação ao acordo de trégua assinado no mês passado entre os dois países.

Disputas territoriais entre os vizinhos do Sudeste Asiático levaram a cinco dias de combate no final de julho, que mataram dezenas de soldados e civis.

O exército tailandês disse que um soldado perdeu o pé direito após pisar em uma mina terrestre ontem, enquanto os outros três sofreram ferimentos leves. O Camboja negou responsabilidade.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Tailândia, Nikorndej Balankura, alegou que o incidente mostrou "a total falta de sinceridade do Camboja".

A situação não deve escalar se o Camboja fizer um esforço sincero para atender às condições, acrescentou Nikorndej.

*Com informações do Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O Paquistão culpou militantes apoiados pela Índia por um atentado suicida que matou 12 pessoas em Islamabad nesta terça-feira, de acordo com informações do The Wall Street Journal.

Um homem-bomba atacou os portões de um tribunal distrital na capital paquistanesa no mais recente episódio de uma onda de violência em todo o país, segundo a Associated Press. "O ataque contra cidadãos paquistaneses por grupos terroristas apoiados pela Índia é condenável", disse primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, em um comunicado.

A acusação do Paquistão aumenta a possibilidade de novas tensões com Nova Délhi com armas nucleares, diante a rivalidade entre os dois países, enquanto o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, disse que todos os responsáveis pela explosão do carro na capital indiana - que aconteceu ontem - serão levados à justiça, cita a Reuters.

Na segunda-feira, 11, uma explosão perto de uma estação de metrô próxima ao histórico Forte Vermelho de Nova Délhi incendiou vários carros estacionados, matando oito pessoas e ferindo pelo menos 20, informou a polícia indiana.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, celebrou o acordo que deve colocar fim à paralisação do governo e classificou a tratativa como uma "grande vitória". O Senado aprovou na madrugada desta terça-feira, 11, o projeto de gastos que agora segue para a Câmara dos Representantes, liderada pelo republicano Mike Johnson, elogiado publicamente por Trump.

"Quero parabenizar o presidente da Câmara, Mike Johnson, e os líderes do Senado por esse grande resultado", disse Trump, ao lado do vice-presidente JD Vance, que destacou os recrutas militares como o "recurso mais valioso da nação" em discurso no Cemitério Nacional de Arlington neste feriado de Dia dos Veteranos.

O presidente dedicou parte de suas falas a agradecer o serviço dos veteranos militares. "Cada um de vocês conquistou o respeito e a gratidão de toda a nossa nação", afirmou.