Regulamentação é necessária para que redes passem a ser melhor utilizadas, avalia Moraes

Política
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que ainda que países soberanos não podem continuar possibilitando o "falso discurso de uma defesa da liberdade de expressão para que as big techs não se submetam à justiça de nenhum país". Moraes participou, por teleconferência, do evento Global Fact, dedicado a verificação de fatos e combate à desinformação, sediado pela FGV Comunicação, no Rio de Janeiro, com o apoio das iniciativas jornalísticas Estadão Verifica, Aos Fatos, Lupa e UOL Confere.

"Nós tivemos aqui no Brasil, além da instrumentalização das redes sociais, no dia 8 de janeiro, nós tivemos um ataque ao Poder Legislativo patrocinado pelas big techs", declarou, referindo-se ao ano de 2022.

"O presidente da Câmara quis votar a urgência do projeto de lei para regulamentar as redes sociais, todas as big techs, elas divulgaram notícias fraudulentas em relação aos deputados, coagindo os deputados. Como nós teríamos eleições naquele ano, simplesmente os deputados preferiram não votar a urgência, porque sabiam que os algoritmos das redes sociais iriam direcionar os eleitores contra eles. Isso fez com que o presidente, o então presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, inclusive, tenha solicitado a abertura de um inquérito policial para apurar essa coação aos parlamentares brasileiros."

O ministro afirmou que a autorregulação das redes já se comprovou falha, portanto, a regulamentação é necessária para que as redes sociais passem a ser melhor utilizadas pela sociedade.

"Houve uma falência na autorregulação das redes sociais. Então, nós temos que aplicar o que se aplica no mundo real. Liberdade de expressão, mas liberdade com responsabilidades", disse. "O que não vale no mundo real também não pode valer no mundo virtual."

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O Ministério das Relações Exteriores da Índia confirmou, nesta sexta-feira, que o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, estará no Brasil para a Cúpula dos Brics, que será realizada no Rio de Janeiro, e deve realizar "várias reuniões bilaterais".

De acordo com o comunicado oficial, ele deve trocar opiniões sobre questões globais importantes, incluindo reforma da governança global, paz e segurança, fortalecimento do multilateralismo, uso responsável da inteligência artificial, ação climática, saúde global, questões econômicas e financeiras.

"Para a visita de Estado ao Brasil, o primeiro-ministro viajará para Brasília, onde manterá discussões bilaterais com o presidente Lula sobre o alargamento da Parceria Estratégica entre os dois países em áreas de interesse mútuo", informa o ministério.

Antes da chegada ao Brasil, Modi visitará Gana, Trinidad e Tobago e a Argentina, onde se encontrará com o presidente argentino, Javier Milei. Na sequência, o líder indiano viajará para a Namíbia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou nesta sexta-feira (27) a decisão da Suprema Corte dos EUA que limitou o alcance de decisões judiciais que barravam suas ordens executivas em todo o país. A medida, tomada por 6 votos a 3, foi considerada uma vitória importante para a Casa Branca ao restringir as chamadas injunções nacionais emitidas por juízes federais de primeira instância.

"Grande decisão da Suprema Corte. Estou muito feliz", afirmou Trump em coletiva de imprensa. Segundo ele, o governo poderá agora "prosseguir com vários programas da nossa agenda". Entre as medidas que espera implementar com base na decisão, Trump citou o fim da cidadania automática para filhos de imigrantes nascidos nos EUA e barrar o uso de recursos públicos para procedimentos médicos de pessoas transgênero.

Trump ainda agradeceu à Suprema Corte por "resolver o problema das injunções" e indicou que também pretende avançar com o corte de financiamento para as chamadas 'cidades santuário', municípios que limitam a cooperação com autoridades federais de imigração.

A Suprema Corte dos EUA limitou, nesta sexta-feira, 27, o escopo das ordens judiciais que impediam a tentativa do presidente americano, Donald Trump, de restringir a cidadania por nascimento, em uma decisão que reduziu a capacidade dos juízes de emitir injunções nacionais contra políticas da Casa Branca.

Por 6 votos a 3, a Suprema Corte criticou os tribunais inferiores por emitirem injunções universais que bloqueavam a política de Trump em todo os EUA. A corte afirmou que, como tais ordens vão além de fornecer alívio aos demandantes, elas "provavelmente excedem" a autoridade que o Congresso concedeu aos juízes distritais.

O litígio centra-se em uma das ordens executivas mais controversas de Trump. Assinada no dia da posse deste ano, ela nega a cidadania a crianças nascidas nos EUA, a menos que um de seus pais seja cidadão ou residente legal permanente.

O caso chegou à Suprema Corte de forma preliminar, e os juízes, por enquanto, não estavam considerando a constitucionalidade da medida de Trump. Em vez disso, a administração apenas pediu à corte que decidisse que juízes em distritos únicos não podem bloquear a política em todo os EUA. Foram apresentadas apelações de emergência em três casos diferentes depois que juízes em Maryland, Massachusetts e Washington rapidamente emitiram ordens que interromperam os limites de Trump em todo o país. Fonte: Dow Jones Newswires*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.