Zanin define que cúpula da PM-DF acusada de omissão em 8/1 deve ser julgada em agosto

Política
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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), definiu nesta segunda-feira, 30, a data do julgamento do alto escalão da Polícia Militar do Distrito Federal acusada de omissão durante os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro. O caso deve ser julgado em plenário virtual pela Corte entre 8 e 18 de agosto.

Desde agosto de 2023, sete réus estão presos preventivamente por suposta omissão durante o ataque às instituições democráticas. A Procuradoria Geral da República (PGR) afirma que os agentes "receberam, antes de 8 de janeiro de 2023, diversas informações de inteligência que indicavam as intenções golpistas do movimento e o risco iminente da efetiva invasão às sedes dos Três Poderes".

Sendo assim, por não agir, a tese da PGR diz que os réus "aderiram de forma dolosa ao resultado criminoso previsível, omitindo-se no cumprimento do dever funcional de agir".

Pelos crimes de omissão, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado, com violação de deveres e ingerência da norma, serão julgados:

- Coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante-geral da PM-DF;

- Coronel Klepter Rosa Gonçalves, ex-subcomandante da PM-DF;

- Coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, ex-comandante do Departamento de Operações, estava de licença na data;

- Coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra, substituiu Naime em 8 de janeiro;

- Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, ex-chefe do 1º Comando de Policiamento Regional da PM-DF;

- Major Flávio Silvestre de Alencar;

- Tenente Rafael Pereira Martins.

Em decisão recente, proferida em 27 de junho, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, permitiu que o major Flávio Silvestre de Alencar, que cumpre medidas cautelares, comparecesse à festa junina de seu filho, realizada em Brasília. O militar, que é um dos réus por omissão, estava proibido de deixar sua casa no período noturno e aos finais de semana.

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O governo de Donald Trump enfrenta novas ações judiciais após autorizar o envio de tropas da Guarda Nacional a Chicago e Portland, contrariando as autoridades locais. Illinois e a cidade de Chicago processaram o presidente dos EUA nesta segunda-feira, 6, afirmando que a medida é "ilegal e perigosa". O governador JB Pritzker acusou Trump de "usar nossos militares como peças políticas" em uma tentativa de "militarizar as cidades do país".

O caso segue movimentos semelhantes na Califórnia e em Oregon, onde uma juíza federal suspendeu no fim de semana o envio de tropas ordenado por Trump. A governadora Tina Kotek chamou a decisão de "violação da soberania estadual". A Casa Branca, por sua vez, justificou as mobilizações citando "distúrbios violentos e anarquia" que governos locais não teriam conseguido conter.

Em Chicago, cresce o temor de uso excessivo da força e de perfil racial em operações migratórias. Agentes federais atiraram no sábado contra uma mulher armada após serem cercados por veículos - episódio que reacendeu críticas à repressão em bairros latinos.

Desde o início do segundo mandato, Trump já enviou ou cogitou enviar tropas federais a dez cidades. Em 2023, o assessor Stephen Miller havia defendido empregar a Guarda Nacional em estados democratas que resistissem às políticas de deportação em massa. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Representantes de Israel e do Hamas entram nesta terça-feira, 7, no Egito, no segundo dia de negociações para tentar pôr fim à guerra na Faixa de Gaza, que completa dois anos nesta terça-feira. O diálogo foi convocado após o grupo palestino manifestar disposição para discutir o plano de 20 pontos apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na semana passada.

Na primeira fase da conversa, mediadores do Egito e do Catar vão tentar acertar as condições para a libertação dos reféns que ainda estão em poder do Hamas. Entre outros pontos, o plano prevê anistia para militantes do Hamas que desistirem da luta armada e um governo do território por um comitê formado por palestinos tecnocratas e especialistas internacionais, sob a supervisão de um chamado "Conselho da Paz", que seria presidido por Trump. O plano é vago sobre a criação do Estado da Palestina, mas indica um caminho que pode levar a esse reconhecimento no futuro.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor de Relações Internacionais da ESPM Gunther Rudzit disse estar "um pouco mais otimista" com a atual negociação em razão da aproximação de Trump com governos árabes que anunciaram investimentos nos Estados Unidos e pressionam pelo fim da guerra. Sobre a criação de um estado palestino, ressaltou que "é um processo de médio a longo prazo" diante de resistências dos dois lados de se reconhecerem mutuamente.

O primeiro-ministro da China, Li Qiang, irá à Coreia do Norte na quinta-feira (9) em visita oficial de mais alto nível de um líder chinês desde 2019, disse o Ministério das Relações Exteriores chinês nesta terça-feira, 7.

A visita, que deve durar até sábado, 11, acontece para que os representantes chineses participem dos eventos que marcam o 80º aniversário da fundação do partido governante norte-coreano.

No comunicado, a China e a Coreia do Norte são chamados de "amigos e vizinhos tradicionais" e é citado que a visita é parte de "uma política estratégica inabalável" do governo chinês e do Partido Comunista governante "manter, consolidar e desenvolver" as relações com a Coreia do Norte.

A China tem sido há muito tempo o aliado mais importante e fonte de apoio do governo norte-coreano, embora o líder norte-coreano, Kim Jong Un, tenha buscado equilibrar isso nos últimos anos, construindo laços com a Rússia. Ele enviou tropas para ajudar Moscou na guerra contra a Ucrânia.

A última visita do presidente da China, Xi Jinping, à Coreia do Norte foi em 2019, antes da pandemia de covid-19. Fonte: Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.