Freixo pede à PGR que investigue operações de assessores de Bolsonaro na Câmara

Política
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O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) abra uma frente de investigação sobre as movimentações financeiras de assessores que trabalharam no gabinete do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante seus mandatos na Câmara dos Deputados.

No documento, formalizado nesta segunda-feira, 15, Freixo argumenta que a prática de desvio de salários de funcionários parlamentares, denunciada pelo Ministério Público do Rio no 'inquérito das rachadinhas' envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho mais velho do presidente, pode ter ocorrido também no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara.

O pedido foi formalizado depois que o portal UOL publicou quatro reportagens que detalham operações de assessores da família presidencial. Uma das matérias mostra que quatro funcionários que trabalharam para Bolsonaro sacaram 72% de seus salários, ou R$ 551 mil, em dinheiro vivo.

"Os fatos narrados indicam que a prática de 'rachadinha' que o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro investiga se o então Deputado Estadual Flávio Bolsonaro praticou, pode também ter sido praticada pelo então Deputado Federal Jair Bolsonaro, que devem ser igualmente investigadas por esta Procuradoria Geral da República", diz um trecho da representação enviada por Freixo ao procurador-geral da República, Augusto Aras. Procurado, o governo não comentou o pedido.

As suspeitas de 'rachadinha' já renderam dois inquéritos ao clã. O mais avançado, envolvendo Flávio, chamado de filho '01' por Bolsonaro, foi desmembrado no final do ano passado, depois que o Ministério Público do Rio apresentou a primeira denúncia no caso. Os investigadores seguem agora uma segunda frente que apura indícios de lavagem de dinheiro. O senador nega as acusações e tem obtido vitórias no Superior Tribunal de Justiça que podem desidratar o caso.

Carlos Bolsonaro, o filho '02', também é investigado a partir de suspeitas semelhantes e, assim como o irmão mais velho, nega irregularidades. O vereador do Rio empregou funcionários que passaram pelo gabinete de Flávio. O inquérito, aberto em 2019, apura se houve peculato a partir da nomeação de assessores 'fantasmas'.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Irã será responsável por "cada tiro disparado" pelos Houthis, em publicação na Truth Social, feita nesta segunda-feira, 17. Na postagem, o republicano alegou que os iranianos são responsáveis por fornecerem "dinheiro, equipamento militar altamente sofisticado e inteligência" ao grupo rebelde.

"Cada tiro disparado pelos Houthis será visto, de agora em diante, como sendo um tiro disparado das armas e da liderança do Irã, e o país será responsabilizado, sofrerá as consequências que serão terríveis", mencionou na postagem.

"As centenas de ataques feitos pelos Houthis, os mafiosos e bandidos sinistros baseados no Iêmen, todos emanam e são criados pelo Irã", disse Trump ao enfatizar que "qualquer ataque ou retaliação adicional dos Houthis será recebido com grande força".

A Rússia não parece estar verdadeiramente comprometida em negociar a paz na Ucrânia, de acordo com a chefe de Relações Exteriores da União Europeia, Kaja Kallas. Em coletiva de imprensa após reunião do Conselho de Relações Exteriores da UE, Kallas ressaltou que "agora, parece que a Rússia não quer realmente a paz. O entendimento ao redor da mesa é que não se pode confiar na Rússia, pois aproveitam qualquer oportunidade para apresentar demandas que são seus objetivos finais".

A chefe de Relações Exteriores da UE também mencionou o amplo apoio político à iniciativa de defesa de 40 bilhões de euros para a Ucrânia, destacando a necessidade de agilidade no processo. "No último Conselho Europeu, foi afirmado que precisamos avançar rapidamente com essa iniciativa", explicou. Ela reforçou a importância de demonstrar determinação no apoio à Ucrânia para que o país possa continuar a se defender.

Além do conflito na Ucrânia, Kallas abordou a situação no Oriente Médio, condenando a politização da ajuda humanitária em Gaza e destacando a importância, "para os europeus" de excluir o Hamas de qualquer papel futuro na reconstrução da região. "Todos condenaram a politização da ajuda humanitária, que deve chegar às pessoas necessitadas", afirmou.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que a declaração conjunta da reunião dos Ministros das Relações Exteriores do G7 buscam difamar o país e interferir em assuntos internos, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17. A representante chinesa "lamentou fortemente" a situação e disse que o G7 deve parar de "semear a discórdia e provocar disputas".

"A China sempre promoveu negociações de paz sobre a questão da Ucrânia, nunca forneceu armas letais a nenhuma parte do conflito e exerceu controle rigoroso de exportação sobre artigos de uso duplo", explicou.

Segundo Mao, a China está comprometida com o desenvolvimento pacífico, segue uma política de defesa nacional de natureza defensiva e sempre mantém sua força nuclear no nível mínimo exigido pela segurança nacional. "O G7 deve parar de politizar e armar os laços comerciais e econômicos e parar de minar a ordem econômica internacional e desestabilizar as cadeias industriais e de suprimentos globais", ressaltou.

A porta-voz apelou para que o grupo "veja a tendência da história e descarte o viés ideológico". "Eles precisam se concentrar em questões importantes, incluindo abordar os desafios globais e promover o desenvolvimento global, e fazer mais coisas que sejam propícias à solidariedade e cooperação internacionais", defendeu.