Erika Hilton se reúne com diretor da PF após ameaças de morte e vazamento de informações

Política
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Após uma série de ataques nas redes sociais, incluindo uma onda de ameaças de morte, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) irá se reunir nos próximos dias com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Especialistas em segurança digital detectaram o vazamento de informações pessoais sensíveis da deputada, obtidas a partir de uma possível invasão aos sistemas da Receita Federal.

Segundo a assessoria de Erika, os dados circularam em fóruns online conhecidos por "abrigar atividades criminosas, como a apologia ao nazismo e a distribuição de pornografia infantil". A deputada, que já registrou as ameaças e vazamentos e encaminhou-as à Polícia Federal, deve se reunir com a direção do órgão e com o Ministério da Justiça nos próximos dias.

No ofício enviado ao diretor da PF, Erika solicita a abertura de inquérito, medidas de proteção e um canal direto de interlocução com as autoridades, já que os ataques não são apenas ofensas pessoais. "Trata-se de um atentado à integridade física, psíquica e moral, além de uma tentativa de impedir o livre exercício da atividade parlamentar", afirma o documento que o Estadão teve acesso.

A deputada está sofrendo uma série de ataques nas redes sociais, classificados como coordenados, que atingem ela e sua família.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou há pouco que "foi uma honra" receber Ahmed Hussein al-Sharaa, o novo presidente da Síria, na Casa Branca nesta segunda-feira, 10.

Trump disse que ambos discutiram todas as complexidades da paz no Oriente Médio, da qual, segundo ele, al-Sharaa é um grande defensor.

"Estou ansioso para nos encontrarmos e conversarmos novamente. Todos estão falando sobre o Grande Milagre que está ocorrendo no Oriente Médio. Ter uma Síria estável e bem-sucedida é muito importante para todos os países da região", escreveu o republicano na Truth Social.

Em comunicado conjunto, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia (UE) propuseram aprofundar a cooperação em energia renovável, segurança alimentar, inovação tecnológica, intercâmbios culturais e outros campos.

O comunicado também reafirma que ambos os lados aderem aos princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas, especialmente a igualdade soberana dos Estados, o respeito pela integridade territorial e independência política, a não interferência nos assuntos internos de outros países e a resolução pacífica de disputas.

"O Roteiro avançará nossos compromissos compartilhados e acelerará a cooperação em ação climática e proteção ambiental, transição energética e interconexões regionais, impulsionando o comércio e os fluxos econômicos e a resiliência, além de aprofundar nossos esforços conjuntos para combater o crime organizado transnacional", pontuou o documento.

A Cúpula Celac-UE aconteceu entre domingo e hoje, em Santa Marta, na Colômbia.

Nicolas Sarkozy foi libertado da prisão nesta segunda-feira, 10, após um tribunal de apelações de Paris conceder ao ex-presidente francês liberdade condicional sob supervisão judicial , menos de três semanas depois de ter começado a cumprir uma pena de cinco anos por conspiração criminosa em um esquema para financiar sua campanha eleitoral de 2007 com fundos da Líbia.

Sarkozy, de 70 anos, saiu da prisão de La Santé de carro e logo em seguida entrou rapidamente em sua casa, na zona oeste de Paris. A breve cena contrastou com sua prisão pública, 20 dias antes, quando caminhou de mãos dadas com sua esposa, a ex-supermodelo Carla Bruni-Sarkozy, por um beco perto de sua casa, acenando para seus simpatizantes.

O ex-presidente, que nega qualquer irregularidade, está proibido de deixar o território francês e de entrar em contato com algumas pessoas, incluindo réus e testemunhas no caso, afirmou o tribunal.

Espera-se que o julgamento do recurso ocorra posteriormente, possivelmente na primavera.

*Com informações da Associated Press.