Grupo Prerrogativas aciona AGU contra deputada Júlia Zanatta por promover campanha antivacina

Política
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O Grupo Prerrogativas, que reúne advogados e juristas ligados à esquerda, encaminhou à Advocacia-Geral da União (AGU) um pedido de providências contra a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) para apurar atos de desinformação contra políticas públicas de vacinação.

Segundo Prerrogativas, a deputada apresentou dois projetos de lei neste ano que estariam diretamente voltados à deslegitimação de políticas públicas de vacinação, inclusive infantil, o que "contraria frontalmente decisões do Supremo Tribunal Federal e diretrizes sanitárias nacionais".

O primeiro projeto, o PL 2643/2025, tem o objetivo de desobrigar pais ou responsáveis de vacinar as crianças mediante apresentação de atestados médicos. Segundo o ofício, o projeto "pode abrir brechas para falsificações, laudos genéricos e desrespeito às normas de cobertura vacinal mínima exigidas pelo Ministério da Saúde".

Já o segundo projeto de Zanatta sobre o tema, o PL 2641/2025, busca vedar qualquer forma de vacinação compulsória em território nacional, além de criar o crime de "coação vacinal", alterando o Código Penal para dificultar iniciativas do Estado de estímulo à vacinação.

Para o Prerrogativas, "a proposta ameaça diretamente a constitucionalidade de medidas já consolidadas no ordenamento jurídico, como a vacinação obrigatória de crianças e representa risco ao pacto federativo em saúde".

O grupo também criticou a deputada "por declarações públicas, em redes sociais e em entrevistas, que estimulam o descrédito da vacinação, inclusive de crianças". De acordo com os advogados, essas práticas colocam em risco "a eficácia das políticas públicas de saúde, o direito coletivo à imunidade de rebanho e a própria legitimidade institucional do Estado Democrático de Direito".

No pedido, o Prerrogativas solicita que a AGU adote uma série de medidas para conter a campanha antivacina promovida pela deputada Júlia Zanatta. Entre elas, estão a abertura de um procedimento de monitoramento, a solicitação de pareceres técnicos ao Ministério da Saúde e à Anvisa, e a adoção de providências jurídicas e administrativas no Congresso Nacional para garantir a constitucionalidade das normas sanitárias.

O grupo também sugere que, se identificada a disseminação ativa de desinformação ou o uso indevido de recursos públicos e canais oficiais, sejam promovidas ações judiciais e de responsabilização de Zanatta por desvio de finalidade e violação da moralidade administrativa.

Procurada, a deputada disse que não foi formalmente notificada do pedido e criticou a atuação dos advogados. "Se um parlamentar não pode opinar e propor leis, então não há razão para a existência do mandato", disse.

Zanatta afirmou ainda que não foi apresentada nenhuma fala dela "considerada anticientífica" e que as medidas propostas por ela na Câmara têm o objetivo de "recuperar a confiança da população, hoje abalada por ações coercitivas".

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A sessão de fim de semana do Senado americano para acabar com o shutdown mostrou poucos sinais de progresso neste sábado, já que o desejo do líder da maioria no Senado, John Tune, por uma votação rápida não se concretizou.

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A sessão deste sábado começou de forma conturbada, visto que o presidente Donald Trump já havia deixado claro que é improvável que ele faça concessões com os democratas, que buscam prolongar em um ano os benefícios fiscais do Obamacare. Trump disse nas redes sociais que é "o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo" e sugeriu que o Congresso envie dinheiro diretamente para as pessoas adquirirem seguros.

Thune disse que a proposta de Trump não faria parte de uma solução para acabar com o shutdown, mas acrescentou que "é uma discussão que o presidente e todos nós queremos ter".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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Os comentários vêm após a Suprema Corte, na noite de sexta-feira, conceder o recurso de emergência do governo para bloquear temporariamente uma ordem judicial que exigia que ele financiasse totalmente os pagamentos de ajuda alimentar do SNAP durante o shutdown. O programa atende cerca de 1 em cada 8 americanos, principalmente aqueles com rendas mais baixas.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado