Eduardo Bolsonaro ameaça Moraes e diz que Trump vai vir para cima do ministro e de sua esposa

Política
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O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou vídeo em seu perfil no Instagram na última quinta-feira, 10, com ameaças ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar, que está licenciado nos Estados Unidos, desafiou Moraes a incluir o presidente dos EUA, Donald Trump, no inquérito das fake news.

Procurado por intermédio da assessoria do STF, o ministro não havia se manifestado até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

O filho do ex-presidente afirmou que o magistrado "não é macho", "é frouxo" e "está com medo" do líder americano.

"Por que o senhor (Alexandre de Moraes) não faz a mesma coisa com o Trump que fez comigo? Que fez com Allan dos Santos e Elon Musk... Por que você não coloca o Trump no inquérito das fake news?", questiona o político.

"Eu tô apontando isso aqui para provar que o Alexandre de Moraes não é macho. Alexandre de Moraes é um frouxo, Alexandre de Moraes está com medo, Alexandre de Moraes está sem dormir, porque ele sabe que daqui a pouco vai vir a lei Magnitsky", provocou o filho do ex-presidente. O deputado ainda disse que Trump é imprevisível e pode também vir para cima da mulher de Moraes.

"Do jeito que o Trump é, (a lei Magnitsky) não vai vir só nele (Alexandre de Moraes), vai vir pegando, provavelmente, a esposa dele, o Fábio Shor e outros atores da Polícia Federal. Não sei... Agora está tudo na mão do Trump... E ele é imprevisível. Pode vir pra cima da PGR", alertou o deputado, fazendo referência do delegado Shor da PF e à Procuradoria-Geral da República.

O delegado e o procurador-geral Paulo Gonet entraram na mira dos bolsonaristas por conta das investigações que levaram a denúncia do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Eduardo é investigado por tentar provocar o governo americano a impor sanções contra autoridades brasileiras, como o próprio Moraes. O deputado se auto exilou nos EUA e de lá pede por intervenção para que os condenados pelo ataque de 8 de Janeiro recebam anistia.

A lei citada pelo filho de Jair Bolsonaro permite que o governo dos Estados Unidos aplique punições a servidores públicos de outros países por violação aos direitos humanos.

"Se você é uma pessoa corajosa, Alexandre de Moraes, certamente você não vai ter medo do presidente Trump, e vai tratar ele da mesma forma que você tem tratado nós brasileiros, que não temos a quem recorrer.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demonstrou decepção em relação ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, por continuar a guerra contra a Ucrânia, em rodada da perguntas e respostas com jornalistas nesta terça-feira, 14. "Eu e Putin tínhamos uma relação boa; não há motivos para continuar guerra. Ele não quer terminar o conflito, a economia russa irá colapsar", disse.

Poucos minutos depois, o republicano afirmou que ele e o líder russo ainda "tem um bom relacionamento".

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, que também estava presente no local, defendeu que a Europa precisa aumentar a pressão sobre Moscou.

Em relação à paralisação do governo, Trump disse que o shutdown não deveria ter acontecido e que, na sexta-feira, o governo terá uma lista sobre o fechamento de programas democratas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o seu homólogo argentino, Javier Milei, "faz a Argentina grande de novo" e que ele se tornou muito popular, em comentários antes da reunião bilateral entre os líderes, nesta terça-feira, em Washington. "Queremos ajudar a Argentina, faremos mais comércio com eles, que possuem bons produtos. Queremos que a Argentina tenha sucesso", afirmou.

O secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, também presente na ocasião, reafirmou apoio ao grupo política de Milei nas eleições legislativas do país, que acontecerão ainda neste mês.

"Milei se sairá bem nas eleições, ele tem lutado contra anos de economia ruim", mencionou Bessent.

O secretário do Estado americano, Marco Rubio, por sua vez, ressaltou que os EUA possuem "grandes aliados" na América do Sul.

Milei agradeceu a recepção da administração norte-americana, parabenizou Trump pelo trabalho para alcançar o cessar-fogo no Oriente Médio e enfatizou a importância de Bessent para "acabar com o problema de liquidez" na Argentina.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a dizer que teve uma "boa conversa" com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em comentários antes da reunião bilateral com o presidente da Argentina, Javier Milei, nesta terça-feira, 14, em Washington.

No entanto, Trump disse que o Brics realizou um "ataque ao dólar" e, por isso, ameaçou tarifas contra os países do grupo.