Racha no Novo vai além de conflitos por impeachment e oposição a Bolsonaro

Política
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O dia 12 de fevereiro de 2021 tinha tudo para ser comemorado com pompa pelo partido Novo. Fundado pelo financista João Amoêdo e por mais 180 apoiadores sem experiência política, para lutar pelo liberalismo econômico e pela moralização da vida pública, o Novo completava 10 anos de vida.

Mesmo com um desempenho que deixou a desejar no pleito municipal de 2020, no qual elegeu apenas 29 vereadores e um prefeito (Joinville-SC) em todo o País, não faltavam motivos para celebrar a data. Único partido a não usar recursos dos pagadores de impostos para sobreviver e financiar as suas campanhas, o Novo tem, hoje, além dos representantes municipais eleitos no ano passado, o governador de Minas Gerais, 8 deputados federais, 12 deputados estaduais e um deputado distrital.

Em 2018, nas eleições para a Presidência, as primeiras que o Novo disputou, Amoêdo ficou em quinto lugar, com quase 2,7 milhões de votos, o equivalente a 2,5% do total, à frente de nomes como o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB), a ex-senadora Marina Silva (Rede) e o senador Alvaro Dias (Podemos).

Mas, exceto por um comunicado oficial no site do partido e algumas manifestações acanhadas nas redes sociais, o aniversário que marcava a primeira década do partido passou praticamente em branco - e não só por causa das restrições impostas pela pandemia. O Novo vive uma guerra fratricida e a sua maior crise desde a fundação, em 2011. Um dos principais doadores do Novo, que prefere se manter na sombra, afirma que o partido passa por um momento "muito delicado".

Polarização. De um lado, está Amoêdo, que ficou sem função na direção partidária depois de ter renunciado à presidência, em março de 2020, para, segundo ele, "mostrar que o Novo não depende só de uma pessoa" e "ter um pouco mais de liberdade" para expor as suas posições. Do outro, estão os políticos do partido, aí incluídos o governador de Minas, Romeu Zema, a bancada federal e a maior parte de seus deputados estaduais e vereadores.

Amoêdo defende que o Novo apresente um pedido de impeachment de Jair Bolsonaro e estimulou a adoção de uma postura de oposição em relação ao governo, aprovada pelo Diretório Nacional, o órgão máximo do partido, na semana passada. Zema e a maioria dos mandatários são contra as duas posições e queriam que o partido mantivesse a independência adotada desde a posse do presidente, em 2019, mas foram derrotados nesta questão.

A decisão do Diretório Nacional representou uma espécie de compensação para Amoêdo, que havia amargado um revés no fim de janeiro, com a decisão do partido de não apresentar por ora um pedido de impeachment. A proposta foi rechaçada por seis de seus oito deputados federais, que ameaçaram se desligar da sigla se ela fosse levada adiante. Zema também se colocou contra a medida. Para evitar um racha definitivo, o órgão teve de recuar. "O partido não acabou por milagre", diz o cientista político Christian Lohbauer, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Amoêdo e um dos signatários da ata de fundação do Novo, em 2011.

Em meados de fevereiro, Amoêdo usou o seu perfil no Twitter para criticar a posição da bancada federal do partido contra a prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ), que ameaçou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e defendeu o AI-5.

Ao menos dois deputados, Alexis Fonteyne (Novo-SP) e Marcel Van Hattem (Novo-RS), reagiram à espetada fazendo comentários no post. "Acredito que nem os clones do João Amoêdo iriam se entender com ele", diz Fonteyne. "Seria muito injusto, depois de eu ter trabalhado dez anos para a formação do partido, não poder dizer que sou contra uma votação da bancada", afirma Amoedo.

Os conflitos políticos, porém, são apenas "a ponta do iceberg" e, segundo lideranças e filiados do Novo, refletem divergências relacionadas à organização e ao funcionamento do partido. "As brigas são reflexo de um problema de governança", diz Mateus Bandeira, candidato a governador do Rio Grande do Sul pelo Novo em 2018, que se desfiliou da legenda após as eleições e está escrevendo um livro sobre a campanha, no qual dedica alguns capítulos ao partido e a Amoedo.

'Partido do João'. Apesar de seu afastamento da direção, muitos líderes partidários dizem que o Novo continua a ser "o partido do João". A percepção é de que ele precisa trabalhar mais em equipe e não deve ter a palavra final nas decisões. "O partido não pode se resumir à opinião do João Amoêdo", afirma Fonteyne.

No Diretório Nacional, ao menos dois dos cinco integrantes são ligados ao fundador, de acordo com líderes da legenda, e um flutua para um lado e para o outro, ao sabor dos acontecimentos. Amoêdo mantém, ainda, o controle da Comissão de Ética, cujos integrantes foram indicados por ele quando era presidente do partido e ainda não foram trocados por seu sucessor, Eduardo Ribeiro.

Além disso, a assessoria de imprensa de Amoêdo é a mesma da legenda, embora com contratos distintos para as duas tarefas, assim como a empresa que cuida de suas redes pessoais e das redes do Novo. "A informação é pública e está inclusive no site da assessoria", afirma Amoedo.

Há, ainda, uma questão estrutural, relacionada à exclusão dos mandatários das decisões políticas, que costuma causar muito ruído. Como o Novo separa a gestão partidária de seu braço político, não há um canal formal de participação dos mandatários nas decisões, ainda que, eventualmente, eles sejam ouvidos de maneira informal. "O que está no estatuto do partido é que não deveria haver contaminação das agendas política e administrativa. Mas, na prática, o braço político está sendo subordinado ao administrativo, que não leva em conta o pessoal que está no front, e isso é um erro crasso", afirma Christian Lohbauer.

Sem solucionar os problemas de governança, os conflitos políticos conjunturais, que envolvem o impeachment de Bolsonaro e a posição em relação ao governo, poderão até ser superados, mas outros, provavelmente, virão mais adiante.

TRÊS PERGUNTAS PARA...

João Amoêdo, fundador do Novo e ex-presidente da legenda

1. Está havendo uma forte polarização no Novo, da qual, de certa forma, o sr. é o pivô. O que está acontecendo?

Há certa divisão dentro do partido. Há pessoas que são anti-Bolsonaro, por tudo o que ele tem feito, e pessoas que entendem que o Bolsonaro tem lá suas qualidades. O fato de existirem essas duas correntes e de o partido ter se colocado de forma independente até a semana passada, quando definiu uma postura de oposição), na linha do "olha, nós elogiamos as coisas boas e criticamos as coisas ruins", é que acabou gerando essa polarização.

2. O sr. criticou a bancada federal e o governador Romeu Zema e houve um bate-boca em público com parlamentares do Novo. Qual a razão?

Não há nenhuma crítica minha ao governador nem à bancada e não há bate-boca em público. Disse apenas que discordava do voto da bancada pela soltura do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) e pelo fato de que o partido não tinha uma posição clara em relação ao governo. No caso do Zema, ele disse que era contra a decisão do Novo de apoiar o impeachment. Eu simplesmente falei que, se fosse verdadeira essa informação, de que o partido tinha resolvido apoiar o impeachment, eu parabenizava o Novo.

3. Onde isso vai parar? Vai haver um racha no Novo?

Acredito que deveria ser um caminho natural para o partido dizer se houve ou não crime de responsabilidade e se deve ou não haver pedido de impeachment. Se isso for feito, para um lado ou para o outro, em cima dos fatos, da racionalidade, pode até haver uma cisão, mas o partido sairá fortalecido, pela coerência.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Os membros do Partido Liberal do Canadá irão escolher neste domingo, 9, o novo líder que atuará como sucessor do primeiro-ministro Justin Trudeau. Mark Carney, ex-presidente do banco central da Inglaterra e também do BC do Canadá, é cotado como o favorito à liderança.

Ele publicou em seu site oficial um comunicado no qual compara as atitudes de Trump às de um "valentão" em meio à imposição de tarifas comercias.

"Não ficaremos parados enquanto tarifas ilegais dos EUA prejudicam nossos trabalhadores e suas famílias. Como canadenses, precisamos enfrentar esse desafio como uma equipe unida", disse Carney no comunicado.

Ele defendeu que, no médio prazo, se não for mais possível "contar com os vizinhos americanos", o Canadá deve diversificar suas relações comerciais.

De acordo com o jornal canadense The Globe and Mail, outros três candidatos podem chegar a rivalizar com Carney: Chrystia Freeland, ex-ministra das Finanças e vice- primeira-ministra; Karina Gould, que foi líder da Câmara; e o ex-deputado Frank Baylis.

Espera-se que o novo líder do Partido Liberal convoque uma eleição geral assim que assumir o cargo.

O prazo para o novo pleito é 20 de outubro deste ano. Porém, opositores podem demandar que o processo seja realizado antes.

O presidente interino da Síria, Ahmad Sharaa, fez um pedido por "unidade nacional" e "paz civil" no terceiro dia de confronto entre as forças de segurança do país e os apoiadores do presidente deposto Bashar al-Assad. O conflito interno já deixa mais de mil mortos, a maioria de alauítas, minoria étnico-religiosa apoiadora de Assad.

"O que está acontecendo no país são desafios que eram previsíveis", declarou Sharaa durante discurso em uma mesquita de Damasco.

O atual presidente liderou a coalizão islâmica que derrubou Assad.

Os alauítas são uma minoria xiita que apoiava o ditador Bashar al-Assad, deposto em dezembro.

O grupo que assumiu o poder é sunita e é acusado de promover uma "limpeza étnica sistemática".

Sharaa continuou afirmando que "temos de preservar a unidade nacional, a paz civil, tanto quanto possível e, se Deus quiser, seremos capazes de viver juntos neste país".

Fontes de segurança sírias informaram que pelo menos 200 de seus membros foram mortos nos confrontos com ex-militares leais a Assad, após ataques coordenados e emboscadas contra suas forças na última quinta-feira.

Os ataques escalaram para atos de vingança quando milhares de apoiadores armados dos novos governantes da Síria, vindos de todo o país, foram para as áreas costeiras para apoiar as forças da nova administração.

As autoridades atribuíram execuções sumárias de dezenas de jovens e ataques letais a residências em vilarejos e cidades habitadas pela antiga minoria governante da Síria a milícias armadas indisciplinadas, que foram ajudar as forças de segurança e há muito culpam os apoiadores de Assad por crimes passados.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um monitor de guerra baseado no Reino Unido, afirmou no sábado que os dois dias de combates na região costeira do Mediterrâneo representaram alguns dos episódios de violência mais graves em anos no conflito civil que já dura 13 anos.

Os confrontos continuaram durante a noite em várias cidades, onde grupos armados dispararam contra as forças de segurança e emboscaram veículos em rodovias que levam às principais cidades da região costeira, disse uma fonte de segurança síria à Reuters neste domingo, 9.

Assassinatos em massa

Organizações de direitos humanos denunciaram o assassinato de centenas de civis da minoria alauíta pelas forças de segurança do novo governo da Síria.

A Federação de Alauítas na Europa diz que há "limpeza étnica sistemática" na região.

Segundo o governo sírio, o Exército fazia uma operação na região de Latakia, quando teria sido atacado.

Ainda segundo o governo sírio, a ofensiva seria um levante de forças ligadas ao antigo regime do ditador Bashar Assad.

Os alauítas negam essa versão do governo, dizendo que têm sido alvo de perseguição dos sunitas radicais que tomaram o poder em dezembro passado e que são vistos por esses radicais como "hereges".

A Síria é majoritariamente sunita, mas foi governado por cinco décadas pela família Assad, que segue a linha Alauita.

Bashar al-Assad ficou no poder por 24 anos até ser deposto por integrantes do HTS, um dos grupos que lutavam na longa guerra civil do país.

Na sexta, Sharaa, disse: "Vamos continuar a perseguir os remanescentes do regime que querem continuar a opressão e tirania, aqueles que cometeram crimes contra a população e ameaçam a segurança e a paz. Eles serão submetidos a julgamento."

Quem governa a Síria?

O grupo Hayat Tahrir al-Sham, cujo nome significa Organização para a Libertação do Levante, foi a principal milícia rebelde à frente da ofensiva que derrubou rapidamente o ex-presidente Bashar Assad. Agora, a organização está liderando um processo de transição para um novo governo sírio.

O líder rebelde Mohammed al-Bashir, afiliado ao Hayat Tahrir al-Sham, foi nomeado primeiro-ministro interino até 1.º de março. Ele serviu anteriormente como chefe do governo de em Idlib, um território controlado pelos rebeldes no noroeste.

O histórico do Hayat Tahrir al-Sham em Idlib pode oferecer algumas pistas sobre como o grupo deverá controlar um território muito maior. A organização manteve uma força de segurança interna robusta para confrontar outras facções militares e críticos internos, provocando protestos regulares contra seus métodos autoritários e as duras condições em suas prisões.

É uma questão em aberto se esses rebeldes conseguirão ampliar para a maior parte da Síria o que conquistaram em Idlib, uma região agrária pobre, com uma população relativamente pequena.

A aliança afirmou que concederá anistia a funcionários do governo e soldados de escalão inferior, mas prometeu caçar e punir altos funcionários do regime anterior envolvidos em torturas e outros abusos.

"Não vamos deixar de responsabilizar criminosos, assassinos, autoridades de segurança e militares envolvidos na tortura do povo sírio", disse Al-Shara, o líder do movimento rebelde, que era conhecido anteriormente pelo nome de guerra Abu Mohammad al-Jolani.

A Hayat Tahrir al-Sham foi afiliada da Al-Qaeda e rompeu com a rede terrorista internacional anos atrás, passando a dominar Idlib, o último reduto da oposição da Síria durante a guerra civil de 13 anos.

Quais são as facções internas na Síria?

Além da Hayat Tahrir al-Sham, há vários grupos armados importantes na Síria e muitas organizações menores.

Forças Democráticas da Síria

Forças da minoria étnica curda da Síria, que compõe cerca de 10% da população, tornaram-se o principal parceiro local dos EUA na luta contra o Estado Islâmico no país, sob a bandeira das Forças Democráticas da Síria.

Depois que o Estado Islâmico foi amplamente derrotado em 2019, forças lideradas pelos curdos consolidaram o controle sobre as cidades no nordeste, expandindo uma região autônoma que haviam já erguido. Mas os combatentes curdos ainda tiveram que lidar com um inimigo de longa data, a Turquia, que os considera ligados aos insurgentes separatistas curdos presentes na Turquia.

Exército Nacional Sírio

Este grupo guarda-chuva, que inclui dezenas de organizações com diferentes convicções, recebe financiamento e armas da Turquia, que há muito tempo se concentra em expandir uma zona de proteção ao longo de sua fronteira com a Síria para se proteger de atividades de militantes curdos.

A Turquia quer criar uma área onde seja capaz de reassentar alguns dos 3 milhões de refugiados que fugiram da guerra síria e vivem dentro de suas fronteiras. Mas Ancara teve dificuldades para harmonizar os grupos desorganizados que compõem o Exército Nacional Sírio.

O grupo é composto em grande parte pela escória da guerra civil síria, incluindo muitos combatentes considerados criminosos pelos EUA. Alguns receberam treinamento dos americanos no início da guerra, mas a maioria foi descartada por ser extremista ou cometer crimes. A maior parte não tem nenhuma ideologia clara, apelando para Turquia em busca de um salário de cerca de US$ 100 por mês quando o grupo foi formado.

A milícia drusa

A minoria drusa da Síria está concentrada em Sweida, no sudoeste do país. Esta semana, os combatentes drusos se uniram ao esforço para derrubar o regime Assad, lançando uma ofensiva no sudoeste e entrando em confronto com as forças do governo, de acordo com relatos da imprensa.

Os combatentes drusos fazem parte de um grupo recém-formado de rebeldes sírios que inclui combatentes de outras origens, trabalhando sob o nome de "Sala de Operações do Sul".

Os drusos são um grupo religioso que pratica um ramo do islamismo desenvolvido no século 11 e reúne elementos do cristianismo, do hinduísmo, do gnosticismo e de outras filosofias. Há mais de 1 milhão de drusos no Oriente Médio, principalmente na Síria e no Líbano, com presença também na Jordânia e em Israel.

Estado Islâmico

O Estado Islâmico no Iraque e na Síria, mais conhecido como Isis, tomou vastas extensões de território na Síria e no Iraque em 2014, estabelecendo um califado brutal antes de ser derrotado por uma coalizão liderada pelos EUA. Agora, quase todos os seus membros estão escondidos.

Ultimamente, em meio à instabilidade maior na região, tem havido sinais do ressurgimento do grupo na Síria.

O Pentágono alertou em julho que os ataques do Estado Islâmico na Síria e no Iraque estavam a caminho de dobrar em comparação com o ano anterior. O grupo tentou repetidamente libertar seus membros das prisões e manteve uma governança oculta em partes do nordeste da Síria, disseram os EUA.

Na terça-feira, as forças do Estado Islâmico mataram 54 pessoas na região de Homs, no centro da Síria, que faziam parte do Exército do governo sírio e fugiram durante o colapso do regime Assad, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos./ COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rebateu críticas de que sua administração está sendo leniente com a Rússia em relação ao confronto com a Ucrânia. Na avaliação de Trump, apesar de sua boa relação com o líder russo, Vladmir Putin, há ações sendo feitas para pressionar o país.

Como exemplo de sua posição contra a Rússia, o presidente Trump citou as sanções aprovadas em seu primeiro mandato contra o projeto de gás Nordstream 2, uma rede de dutos para fornecer energia à Europa, sob o controle da empresa russa Gazprom.

As sanções foram aprovadas no fim de 2019 e, na época, Trump alegou que o projeto aumentaria a influência russa sobre a Europa.

"Acredito que temos sido muito duros com a Rússia. Fui eu que aprovei as sanções contra o projeto Nordstream 2, assim como outras sanções", afirmou o presidente dos EUA, em entrevista à Fox News transmitida neste domingo, 9. "Eu tenho uma boa relação com Putin, mas o Putin mesmo diria que somos muito duros."

Trump voltou a criticar a posição do líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre o conflito e reclamou do apoio financeiro concedido pelos Estados Unidos à Ucrânia, em relação à Europa. "Biden não deveria ter injetado US$ 350 bilhões [no conflito], deveria ter colocado o mesmo que a Europa, US$ 100 bilhões. A Europa está muito mais próxima", afirmou.

Ainda sobre temas internacionais, o presidente disse que busca avançar num acordo com o Irã e afirmou ter enviado uma carta à liderança do País na busca por negociações sobre o programa nuclear. "Só há duas formas de lidar com o Irã: ou de maneira militar ou por meio de um acordo. Eu prefiro negociar do que agir militarmente", afirmou.

Segundo Trump, a questão das armas nucleares são a maior ameaça existencial atualmente.