Marina: Vamos trabalhar até o último minuto para que PL do licenciamento seja retirado de pauta

Política
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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse nesta quarta, 16, que vai trabalhar "até o último minuto" para que o PL do Licenciamento seja retirado da pauta de votação do Congresso nesta noite e ganhe maior prazo para ser debatido. A ministra afirmou ainda que o Palácio do Planalto vem colocando empenho nessa direção, citando a Secretaria das Relações Institucionais e a titular da pasta, Gleisi Hoffmann.

Indagada sobre ações tomadas para evitar a guinada no processo de licenciamento ambiental no Brasil, Marina disse que o MME apresentou um conjunto de propostas, que, contudo, não foram aceitas.

Marina participou de evento do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Snuc), no Centro de Visitantes Paineiras, em Santa Teresa, no Rio de Janeiro.

O PL do Licenciamento Ambiental é alvo de críticas de ambientalistas, órgãos públicos, entidades do terceiro setor e empresários, que pedem adiamento por 90 dias da votação do texto, que propõe uma reformulação no sistema de licenciamento ambiental do Brasil.

As principais críticas são direcionadas à possibilidade de autolicenciamento (licença por adesão e compromisso); à ampliação das hipóteses de dispensa de licenciamento; à supressão ou redução do poder de órgãos consultivos; ao enfraquecimento do princípio da precaução; à descentralização excessiva e consequente insegurança jurídica; à ausência de escuta a comunidades atingidas; e à tramitação acelerada.

União Europeia

A ministra disse que, se for aprovado como está, o PL do Licenciamento Ambiental vai atrapalhar acordos que o Brasil conquistou junto à União Europeia e, também, junto a 300 outros mercados conquistados nos dois últimos anos. O Brasil conseguiu os acordos, frisou, graças à evolução na proteção ambiental.

"É um tiro no pé" para o agronegócio e outros setores, ponderou.

A ministra afirmou ainda que o fato de determinadas obras serem prioridade não justifica o afrouxamento do processo de licenciamento. "O PL do Licenciamento traz risco de perder a maior proteção a ativos ambientais."

O PL é alvo de críticas de ambientalistas, órgãos públicos, entidades do terceiro setor e empresários, que pedem adiamento por 90 dias da votação do texto, que propõe uma reformulação no sistema de licenciamento ambiental do Brasil.

As principais críticas são direcionadas à possibilidade de autolicenciamento (licença por adesão e compromisso); à ampliação das hipóteses de dispensa de licenciamento; à supressão ou redução do poder de órgãos consultivos; ao enfraquecimento do princípio da precaução; à descentralização excessiva e consequente insegurança jurídica; à ausência de escuta a comunidades atingidas; e à tramitação acelerada.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, em publicação na Truth Social, que uma eventual decisão desfavorável da Suprema Corte sobre as tarifas de importação poderia gerar um impacto superior a US$ 3 trilhões.

Segundo Trump, o valor inclui investimentos já realizados, previstos e devoluções de recursos. "A Suprema Corte recebeu números errados. O 'desmonte', em caso de decisão negativa sobre as tarifas, seria superior a US$ 3 trilhões."

O presidente acrescentou que o país não teria como compensar uma perda dessa magnitude, classificando o cenário como um "evento de segurança nacional intransponível" e "devastador para o futuro" dos Estados Unidos.

Passageiros aéreos nos Estados Unidos devem enfrentar mais cancelamentos e atrasos nesta semana, mesmo que a paralisação do governo termine, segundo a Administração Federal de Aviação (FAA). A agência está ampliando os cortes de voos em 40 dos principais aeroportos do país, em meio à escassez de controladores de tráfego aéreo não remunerados há mais de um mês.

O planejamento do órgão regulador é de aumentar a redução para 6% nesta terça; 11,% na quinta, 13; e, atingir os 10% na próxima sexta, 14. Na segunda-feira, 10, as companhias aéreas cancelaram mais de 2,3 mil voos, e outros mil previstos para hoje já estavam suspensos.

O presidente norte-americano Donald Trump usou as redes sociais para pressionar os controladores a "voltarem ao trabalho agora", prometendo um bônus de US$ 10 mil aos que permaneceram em serviço e sugerindo cortar o pagamento dos que faltaram. As declarações foram criticadas por parlamentares democratas, que afirmaram que os profissionais merecem apoio, e não ameaças. O sindicato da categoria acusou o governo de usar os controladores como "peões políticos" na disputa orçamentária.

Embora o Senado tenha aprovado uma proposta para reabrir o governo, a medida ainda precisa ser votada pela Câmara. O secretário de Transportes, Sean Duffy, afirmou que os cortes de voos continuarão até que os níveis de pessoal se estabilizem. (Com informações da Associated Press)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu não saber de onde virão os recursos para bancar os bônus de US$ 10 mil prometidos a controladores de voo que permaneceram trabalhando durante a paralisação do governo federal. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 10.

No mesmo dia, o Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei para encerrar a paralisação governamental mais longa da história do país, que chegou a 41 dias. "Não sei. Vou conseguir de algum lugar. Sempre consigo dinheiro de algum lugar. Não importa", afirmou Trump em entrevista à apresentadora Laura Ingraham, da Fox News.

Mais cedo, o presidente havia proposto o pagamento dos bônus como forma de reconhecer os profissionais que não faltaram ao trabalho, mesmo sem receber salários há mais de um mês. A paralisação levou a Administração Federal de Aviação (FAA) a reduzir o tráfego aéreo em 40 dos principais mercados do país.

Trump já havia redirecionado recursos de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono para garantir o pagamento de salários de militares durante a paralisação. (Com informações da Associated Press)