Bolsonaro perde recurso em ação movida contra Boulos sobre caso Marielle Franco

Política
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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) negou nesta quarta-feira, 30, um recurso de Jair Bolsonaro (PL) em uma ação movida contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) por falas associando o ex-presidente ao assassinato de Marielle Franco, em 2018. Bolsonaro pedia uma indenização de R$ 50 mil e retratação pública. No entanto, em fevereiro deste ano, a ação já havia sido julgada improcedente.

A ação de Bolsonaro questionava pronunciamentos feitos por Boulos em 2023. O ex-presidente apresentou à justiça publicações do X (antigo Twitter) e uma entrevista de Boulos à CNN, em que ele teria feito "ilações" e "acusações" sobre uma suposta participação do ex-presidente no assassinato da então vereadora do PSOL.

A defesa de Jair Bolsonaro foi procurada pelo Estadão e ainda não se manifestou.

Na entrevista, Boulos disse: "O que levaria Bolsonaro, se não tivesse nada a esconder em relação ao assassinato da Marielle Franco, a colocar sob sigilo telegramas do Itamaraty que tratam do caso Marielle? Quem deve teme!".

Já em postagens na rede social, o deputado escreveu: "O pacote 'anticrime' de Moro reforça sombrias aproximações entre o governo Bolsonaro e Duterte, das Filipinas que é acusado de, no passado, ter liderado 'esquadrões da morte', semelhantes à milícia suspeita de matar Marielle Franco e de ter ligações com a família de Bolsonaro".

No acórdão, a juíza Maria Isabel da Silva entendeu que, pelo recorrente, no caso, Bolsonaro, ser ex-presidente e "figura pública, comumente assídua nas redes sociais", ele estaria exposto a "críticas mais acintosas do que ocorre com as demais pessoas".

Além disso, a juíza também entendeu que as manifestações de Boulos "se inserem no contexto do debate político, ainda que expressas de forma incisiva, estando relacionadas ao exercício do mandato parlamentar".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse há pouco em sua rede social, Truth Social, que está recomendando aos republicanos do Senado que os centenas de bilhões de dólares que atualmente são enviados para as companhias de seguro - que, segundo ele, "sugam dinheiro, a fim de salvar o péssimo sistema de saúde fornecido pelo ObamaCare" - sejam enviados diretamente para os americanos comprarem seus próprios planos de saúde, garantindo que os cidadãos ainda terão dinheiro sobrando.

"Em outras palavras, tirem das grandes e más companhias de seguro, e deem o dinheiro para o povo, e terminem o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo, o ObamaCare", afirmou Trump.

Ele ainda comentou que é preciso acabar com a paralisação (shutdown) mais longa da história dos EUA, que chega hoje ao 39º dia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse há pouco em sua rede social - Truth Social - que os democratas estão vencendo ao destruir a economia que ele chama de "grandiosa" e "milagrosa" e que isso é exatamente o que eles (os democratas) pretendiam fazer.

Ele terminou a publicação com a frase "TERMINEM COM A OBSTRUÇÃO!" em caixa alta, se referindo a paralisação (shutdown) mais longa da história dos EUA, que chega hoje ao 39º dia.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirmou em sua conta no X que a segurança nuclear na Ucrânia permanece extremamente precária durante o conflito militar entre Rússia e Ucrânia.

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