'Temos de dar todo o apoio ao governo Lula, o maior patrimônio do PT', diz presidente da sigla

Política
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O presidente eleito do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, disse que é preciso "dar todo o apoio ao governo Lula" e que a reeleição do atual governo é mais um passo para derrotar o fascismo no País.

Durante seu discurso no 17º Encontro Nacional do PT, Silva fez críticas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e listou uma série de posicionamentos que, em sua visão, o partido deve tomar nos próximos anos.

Edinho Silva disse que será preciso ter coragem para enfrentar o debate da segurança pública e formular agenda de transição energética, além de ter programa para a exploração de petróleo na Margem Equatorial e o desenvolvimento para a Amazônia Legal, por um modelo que harmonize com a preservação ambiental.

Outro ponto dito pelo presidente do PT é que será necessário endereçar o debate sobre a exploração das chamadas terras raras. Para Edinho, é o interesse dos Estados Unidos nestes recursos que motivou as ações recentes dos Estados Unidos contra o Brasil. "Esse é o motivo da maior violência diplomática que nós sofremos no último período. Eles querem ter controle sobre a exploração das terras raras", afirmou.

Outros pontos mencionados foram a universalização da educação infantil, o programa de reindustrialização do governo, os mecanismos de financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e o debate sobre a escala de trabalho por seis dias da semana, com apenas um dia de descanso.

Reforma Política

Edinho Silva também levantou a discussão sobre uma reforma política e atribuiu o enfraquecimento do Poder Executivo aos ex-presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro.

"O Congresso não pode executar R$ 52 bilhões do orçamento, o Congresso não pode se apropriar de atribuições do Executivo", disse ele.

Como solução, Edinho Silva sugeriu o voto em lista fechada para a eleição a cargos legislativos, como vereadores, deputados e senadores, ideia defendida no partido há anos.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, em publicação na Truth Social, que uma eventual decisão desfavorável da Suprema Corte sobre as tarifas de importação poderia gerar um impacto superior a US$ 3 trilhões.

Segundo Trump, o valor inclui investimentos já realizados, previstos e devoluções de recursos. "A Suprema Corte recebeu números errados. O 'desmonte', em caso de decisão negativa sobre as tarifas, seria superior a US$ 3 trilhões."

O presidente acrescentou que o país não teria como compensar uma perda dessa magnitude, classificando o cenário como um "evento de segurança nacional intransponível" e "devastador para o futuro" dos Estados Unidos.

Passageiros aéreos nos Estados Unidos devem enfrentar mais cancelamentos e atrasos nesta semana, mesmo que a paralisação do governo termine, segundo a Administração Federal de Aviação (FAA). A agência está ampliando os cortes de voos em 40 dos principais aeroportos do país, em meio à escassez de controladores de tráfego aéreo não remunerados há mais de um mês.

O planejamento do órgão regulador é de aumentar a redução para 6% nesta terça; 11,% na quinta, 13; e, atingir os 10% na próxima sexta, 14. Na segunda-feira, 10, as companhias aéreas cancelaram mais de 2,3 mil voos, e outros mil previstos para hoje já estavam suspensos.

O presidente norte-americano Donald Trump usou as redes sociais para pressionar os controladores a "voltarem ao trabalho agora", prometendo um bônus de US$ 10 mil aos que permaneceram em serviço e sugerindo cortar o pagamento dos que faltaram. As declarações foram criticadas por parlamentares democratas, que afirmaram que os profissionais merecem apoio, e não ameaças. O sindicato da categoria acusou o governo de usar os controladores como "peões políticos" na disputa orçamentária.

Embora o Senado tenha aprovado uma proposta para reabrir o governo, a medida ainda precisa ser votada pela Câmara. O secretário de Transportes, Sean Duffy, afirmou que os cortes de voos continuarão até que os níveis de pessoal se estabilizem. (Com informações da Associated Press)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu não saber de onde virão os recursos para bancar os bônus de US$ 10 mil prometidos a controladores de voo que permaneceram trabalhando durante a paralisação do governo federal. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 10.

No mesmo dia, o Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei para encerrar a paralisação governamental mais longa da história do país, que chegou a 41 dias. "Não sei. Vou conseguir de algum lugar. Sempre consigo dinheiro de algum lugar. Não importa", afirmou Trump em entrevista à apresentadora Laura Ingraham, da Fox News.

Mais cedo, o presidente havia proposto o pagamento dos bônus como forma de reconhecer os profissionais que não faltaram ao trabalho, mesmo sem receber salários há mais de um mês. A paralisação levou a Administração Federal de Aviação (FAA) a reduzir o tráfego aéreo em 40 dos principais mercados do país.

Trump já havia redirecionado recursos de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono para garantir o pagamento de salários de militares durante a paralisação. (Com informações da Associated Press)