Petista aciona Conselho Tutelar por deputada levar bebê de 4 meses a protesto na Câmara

Política
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O deputado federal Reimont (PT-RJ) afirmou que acionou o Conselho Tutelar nesta quarta-feira, 6, contra a deputada federal Julia Zanatta (PL-SC), que levou sua filha de quatro meses à Câmara dos Deputados, onde aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) obstruíam os trabalhos. Em suas redes sociais, a deputada disse ter usado o bebê como "escudo" para não ser retirada do local.

No ofício encaminhado ao Conselho Tutelar, Reimont diz que a conduta da deputada "suscita sérias preocupações quanto à segurança da criança, que foi exposta a um ambiente de instabilidade, risco físico e tensão institucional".

O texto publicado pelo deputado no X (antigo Twitter) ainda destaca que Zanatta se manteve com a criança no colo, sentada nas cadeiras da Mesa Diretora da Câmara, mesmo com "alertas e possibilidade de intervenção da Polícia Legislativa".

Julia Zanatta afirmou, também no X, que os que criticam a atitude dela "não estão preocupados com a integridade da criança" já que "nenhum abortista jamais esteve". "Eles querem é INVIABILIZAR o exercício profissional de uma MULHER usando SIM uma criança como escudo."

A deputada e os demais parlamentares da oposição tentaram paralisar os trabalhos na Câmara e no Senado Federal em meio à pressão pela aprovação do PL da Anistia e do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), conseguiu sentar em seu lugar na Mesa Diretora e abriu a sessão da Casa por volta das 22h25 desta quarta. A reunião foi encerrada após um breve discurso, no qual ele defendeu o diálogo.

No Senado, Magno Malta (PL-ES), Izalci Lucas (PL-DF) e Damares Alves (Republicanos-DF) se acorrentaram à Mesa utilizada para comandar as reuniões. Assim como os deputados, eles se revezaram durante a madrugada de quarta-feira para ocupar os plenários das duas Casas.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou há pouco que "foi uma honra" receber Ahmed Hussein al-Sharaa, o novo presidente da Síria, na Casa Branca nesta segunda-feira, 10.

Trump disse que ambos discutiram todas as complexidades da paz no Oriente Médio, da qual, segundo ele, al-Sharaa é um grande defensor.

"Estou ansioso para nos encontrarmos e conversarmos novamente. Todos estão falando sobre o Grande Milagre que está ocorrendo no Oriente Médio. Ter uma Síria estável e bem-sucedida é muito importante para todos os países da região", escreveu o republicano na Truth Social.

Em comunicado conjunto, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia (UE) propuseram aprofundar a cooperação em energia renovável, segurança alimentar, inovação tecnológica, intercâmbios culturais e outros campos.

O comunicado também reafirma que ambos os lados aderem aos princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas, especialmente a igualdade soberana dos Estados, o respeito pela integridade territorial e independência política, a não interferência nos assuntos internos de outros países e a resolução pacífica de disputas.

"O Roteiro avançará nossos compromissos compartilhados e acelerará a cooperação em ação climática e proteção ambiental, transição energética e interconexões regionais, impulsionando o comércio e os fluxos econômicos e a resiliência, além de aprofundar nossos esforços conjuntos para combater o crime organizado transnacional", pontuou o documento.

A Cúpula Celac-UE aconteceu entre domingo e hoje, em Santa Marta, na Colômbia.

Nicolas Sarkozy foi libertado da prisão nesta segunda-feira, 10, após um tribunal de apelações de Paris conceder ao ex-presidente francês liberdade condicional sob supervisão judicial , menos de três semanas depois de ter começado a cumprir uma pena de cinco anos por conspiração criminosa em um esquema para financiar sua campanha eleitoral de 2007 com fundos da Líbia.

Sarkozy, de 70 anos, saiu da prisão de La Santé de carro e logo em seguida entrou rapidamente em sua casa, na zona oeste de Paris. A breve cena contrastou com sua prisão pública, 20 dias antes, quando caminhou de mãos dadas com sua esposa, a ex-supermodelo Carla Bruni-Sarkozy, por um beco perto de sua casa, acenando para seus simpatizantes.

O ex-presidente, que nega qualquer irregularidade, está proibido de deixar o território francês e de entrar em contato com algumas pessoas, incluindo réus e testemunhas no caso, afirmou o tribunal.

Espera-se que o julgamento do recurso ocorra posteriormente, possivelmente na primavera.

*Com informações da Associated Press.