Eduardo Bolsonaro se reuniu com Bessent no dia que americano cancelou com Haddad

Política
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se encontrou com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, na última quarta-feira, 13. A reunião, que também contou com a presença do blogueiro bolsonarista Paulo Figueiredo, se deu exatamente na data em que o funcionário de alto escalão dos EUA tinha agendado uma negociação do tarifaço com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O encontro com o auxiliar de Lula foi desmarcado dois dias antes.

Eduardo compartilhou foto da reunião em seu X (antigo Twitter) nesta sexta-feira, 15, e escreveu "é uma oportunidade única poder conversar sobre o Brasil e América com alguém tão preparado".

Haddad e Bessent deveriam discutir a taxação em 50% dos produtos nacionais pelos Estados Unidos em uma chamada de vídeo. O titular da Fazenda disse ter recebido e-mail cancelando a reunião um ou dois dias depois de informar a imprensa sobre o compromisso.

Outros países taxados, como Japão e Coreia do Sul, e a União Europeia, conseguiram marcar conversas para negociar o tarifaço. O Brasil não teve o mesmo sucesso. Haddad diz que "a reunião foi desmarcada por causa de forças de extrema direita" e que há no País quem faça uma "antidiplomacia", fazendo referência a Eduardo e Figueiredo.

Eduardo Bolsonaro rebateu o ministro e afirmou, em nota publicada via X, que "Haddad prefere culpar terceiros pela própria incompetência, enquanto Lula só fala besteira por aí e inflama a crise diplomática".

Autoexilado nos EUA, Eduardo tem se empenhado em pedir sanções contra o Brasil para autoridades americanas. O objetivo do filho do ex-presidente é pressionar o Congresso por uma anistia para os investigados pela tentativa de golpe de Estado, incluindo Jair Bolsonaro (PL).

O deputado confirmou que estava presente na reunião em que o tarifaço foi debatido e pedia pela aplicação da lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, do STF, o que de fato ocorreu.

No dia 13, mesma data em que se reuniu com Scott Bessent, Eduardo comemorou novas sanções que foram aplicadas a autoridades nacionais: a cassação dos vistos de funcionários públicos envolvidos na criação do programa Mais Médicos. Ao publicar uma foto em Washington, capital dos EUA, ele escreveu: "dia de reuniões importantes com resultados tangíveis".

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Ataques aéreos lançados por Israel voltaram a atingir a Faixa de Gaza na madrugada desta quarta-feira, 29. A ofensiva matou ao menos 60 pessoas, incluindo várias crianças, de acordo com hospitais do território.

A nova onda de bombardeios foi ordenada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que havia prometido um ataque "poderoso" contra Gaza após acusar o Hamas de violar o cessar-fogo que está em vigor desde o dia 10.

O Hospital Al-Aqsa, em Deir al-Balah, informou ter recebido dez corpos, entre eles os de três mulheres e de seis crianças, após dois ataques aéreos. O Hospital Nasser, em Khan Younis, registrou 20 mortos, incluindo 13 crianças e duas mulheres. Já o Hospital Al-Awda, na região central do território, reportou a chegada de 30 corpos, 14 deles de crianças.

Autoridades israelenses disseram que a ofensiva foi lançada depois que combatentes do Hamas atacaram forças israelenses no sul de Gaza. O grupo palestino teria adiado a entrega do corpo de um refém, em retaliação aos bombardeios planejados por Israel. Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou nesta quarta-feira (29) que não poderá concorrer a um terceiro mandato, apesar de considerar que faz um grande governo. "Se você ler a Constituição americana, é muito claro. Eu não posso concorrer. É uma pena", afirmou, em conversa com jornalistas a bordo do Air Force One, no trajeto entre o Japão e a Coreia do Sul.

Trump, no entanto, não descartou totalmente a possibilidade de permanecer no cargo após o fim do segundo mandato, apesar do impedimento constitucional. "Então vamos ver o que acontece."

Em março, o presidente americano disse que buscaria um novo mandato. "Não estou brincando", afirmou Trump, à época. "Existem métodos pelos quais isso pode ser feito." Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (29) que Israel fez bem em atacar a Faixa de Gaza em retaliação à morte de um soldado israelense pelo Hamas. As declarações foram dadas a jornalistas em Gyeongju (Coreia do Sul, onde Trump participa da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec).

"Eles mataram um soldado israelense. Eles devem revidar quando isso acontece", disse Trump, ao justificar a resposta militar ordenada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, após a violação do cessar-fogo firmado com o grupo palestino.

O republicano acrescentou que o acordo de trégua, estabelecido para permitir a devolução de reféns dos ataques de 7 de outubro de 2023, tem mostrado "sinais de desgaste", e também procurou minimizar o peso do Hamas nas negociações, ao afirmar que o grupo "é uma parte muito pequena do processo geral de paz no Oriente Médio". Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.