Com cargos ameaçados por decisão dos partidos, Fufuca e Sabino participam do 7/9 com Lula

Política
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Os ministros do Turismo, Celso Sabino, e do Esporte, André Fufuca, participam do desfile do 7 de setembro neste domingo, mesmo com os cargos ameaçados por decisões de seus próprios partidos.

O PP, legenda à qual é filiado Fufuca, e o União Brasil, partido de Sabino, decidiram na última semana pelo desembarque do governo. No comunicado divulgado, as cúpulas dos dois partidos determinaram que os seus filiados entreguem os cargos na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

PP e União são responsáveis por indicações também em estatais e em outros ministérios. Os indicados, porém, não são filiados às legendas, o que abre uma brecha para que mantenham os cargos. Estão nessa posição, por exemplos, indicados na Caixa Econômica Federal (pelo PP) e nos ministérios das Comunicações e da Integração e Desenvolvimento Regional.

Além de Fufuca e Sabino, também participam do desfile do Dia da Independência, em Brasília, os ministros:

Ricardo Lewandowski, da Justiça;

Renan Filho, dos Transportes;

Mauro Vieira, das Relações Exteriores;

Marina Silva, do Meio Ambiente;

Anielle Franco, da Igualdade Racial;

Rui Costa, da Casa Civil;

Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União;

Simone Tebet, do Planejamento;

Esther Dweck, da Gestão;

Márcio Macedo, da Secretaria Geral;

Camilo Santana, da Educação;

Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação Social;

Macaé Evaristo, dos Direitos Humanos;

André de Paula, da Pesca;

Vinicius Carvalho, da Controladoria-Geral da União.

Alguns dos cidadãos que chegaram à Esplanada dos Ministérios para acompanhar o desfile do 7 de setembro vestiam camisas da seleção brasileira de futebol (tanto a tradicional verde e amarela quanto a azul). Nos últimos anos, o traje passou a ser associado aos bolsonaristas, mas o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca resgatar o vínculo de toda a população com o discurso de defesa da soberania brasileira frente às sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos. Alguns pedestres também transitavam pelo local com boné "O Brasil é dos brasileiros", que a Secom elaborou em meio a essa resposta aos norte-americanos.

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O governo de Donald Trump enfrenta novas ações judiciais após autorizar o envio de tropas da Guarda Nacional a Chicago e Portland, contrariando as autoridades locais. Illinois e a cidade de Chicago processaram o presidente dos EUA nesta segunda-feira, 6, afirmando que a medida é "ilegal e perigosa". O governador JB Pritzker acusou Trump de "usar nossos militares como peças políticas" em uma tentativa de "militarizar as cidades do país".

O caso segue movimentos semelhantes na Califórnia e em Oregon, onde uma juíza federal suspendeu no fim de semana o envio de tropas ordenado por Trump. A governadora Tina Kotek chamou a decisão de "violação da soberania estadual". A Casa Branca, por sua vez, justificou as mobilizações citando "distúrbios violentos e anarquia" que governos locais não teriam conseguido conter.

Em Chicago, cresce o temor de uso excessivo da força e de perfil racial em operações migratórias. Agentes federais atiraram no sábado contra uma mulher armada após serem cercados por veículos - episódio que reacendeu críticas à repressão em bairros latinos.

Desde o início do segundo mandato, Trump já enviou ou cogitou enviar tropas federais a dez cidades. Em 2023, o assessor Stephen Miller havia defendido empregar a Guarda Nacional em estados democratas que resistissem às políticas de deportação em massa. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Representantes de Israel e do Hamas entram nesta terça-feira, 7, no Egito, no segundo dia de negociações para tentar pôr fim à guerra na Faixa de Gaza, que completa dois anos nesta terça-feira. O diálogo foi convocado após o grupo palestino manifestar disposição para discutir o plano de 20 pontos apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na semana passada.

Na primeira fase da conversa, mediadores do Egito e do Catar vão tentar acertar as condições para a libertação dos reféns que ainda estão em poder do Hamas. Entre outros pontos, o plano prevê anistia para militantes do Hamas que desistirem da luta armada e um governo do território por um comitê formado por palestinos tecnocratas e especialistas internacionais, sob a supervisão de um chamado "Conselho da Paz", que seria presidido por Trump. O plano é vago sobre a criação do Estado da Palestina, mas indica um caminho que pode levar a esse reconhecimento no futuro.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor de Relações Internacionais da ESPM Gunther Rudzit disse estar "um pouco mais otimista" com a atual negociação em razão da aproximação de Trump com governos árabes que anunciaram investimentos nos Estados Unidos e pressionam pelo fim da guerra. Sobre a criação de um estado palestino, ressaltou que "é um processo de médio a longo prazo" diante de resistências dos dois lados de se reconhecerem mutuamente.

O primeiro-ministro da China, Li Qiang, irá à Coreia do Norte na quinta-feira (9) em visita oficial de mais alto nível de um líder chinês desde 2019, disse o Ministério das Relações Exteriores chinês nesta terça-feira, 7.

A visita, que deve durar até sábado, 11, acontece para que os representantes chineses participem dos eventos que marcam o 80º aniversário da fundação do partido governante norte-coreano.

No comunicado, a China e a Coreia do Norte são chamados de "amigos e vizinhos tradicionais" e é citado que a visita é parte de "uma política estratégica inabalável" do governo chinês e do Partido Comunista governante "manter, consolidar e desenvolver" as relações com a Coreia do Norte.

A China tem sido há muito tempo o aliado mais importante e fonte de apoio do governo norte-coreano, embora o líder norte-coreano, Kim Jong Un, tenha buscado equilibrar isso nos últimos anos, construindo laços com a Rússia. Ele enviou tropas para ajudar Moscou na guerra contra a Ucrânia.

A última visita do presidente da China, Xi Jinping, à Coreia do Norte foi em 2019, antes da pandemia de covid-19. Fonte: Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.