EUA concedem visto diplomático ao ministro Fernando Haddad

Política
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Os Estados Unidos concederam o visto diplomático ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que pediu a renovação em agosto, já em meio às tensões provocadas pelo tarifaço. Além de ter um visto normal, de cidadão brasileiro, o ministro fez a requisição de um visto diplomático aos EUA para participar de agendas que ocorrerão naquele país nos próximos meses.

"Meu visto diplomático precisa ser renovado. E eu preciso dele porque estarei representando o governo brasileiro. Eu fiz o pedido dele para uma reunião de trabalho internacional. Estou tranquilo (em obtê-lo)", disse Haddad em entrevista ao programa Canal Livre, da Band, exibido em 29 de agosto.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também pleiteia, via Itamaraty, a renovação de seu visto para entrar em território americano. O governo americano cancelou os vistos da esposa e da filha de dez anos do ministro, como parte das sanções a autoridades brasileiras. Padilha não teve o visto cancelado, porque a autorização para ele entrar nos EUA já estava vencida desde 2024.

Agendas previstas

De 21 a 28 de setembro, está prevista a participação de Haddad na Climate Week, a Semana do Clima, em Nova York. O evento anual tem por objetivo promover ações em favor da sustentabilidade climática global.

No dia 23 de setembro, está marcada a sessão de abertura da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), na qual o presidente da República brasileiro faz o discurso de abertura. No ano passado, Haddad acompanhou Lula na ONU por ocasião da 79ª Assembleia Geral. O titular da Fazenda aproveitou a oportunidade para conduzir outras reuniões em Nova York, entre elas uma com a agência de classificação de risco Moody's.

Já em outubro deste ano, há previsão de ida de Haddad a Washington D.C., para a 4ª Reunião de Ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20, entre os dias 15 e 16, e para a reunião anual do Fundo Monetário Nacional (FMI) e Banco Mundial, de 17 a 19 de outubro. Nessas agendas na capital americana, também está prevista a participação do presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a crise do fentanil "nunca se encerrará" na fronteira com o Canadá, mas mencionou que os canadenses têm feito um bom trabalho no tema, ao realizar comentários para jornalistas ao lado do primeiro-ministro canadense, Mark Carney, nesta terça-feira. O fluxo de fentanil foi um dos motivos justificados pelo republicano para impor tarifas contra o país vizinho.

Trump defendeu que, apesar de negociações e conversas, as tarifas entre os EUA e o Canadá serão mantidas, e pontuou que os dois países estão trabalhando juntos no sistema de proteção aérea "domo de ouro". Segundo ele, é possível renegociar acordo do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) ou fazer "negociações diferentes".

"Acredito que Carney sairá daqui muito feliz; há muitas coisas nas quais estamos trabalhando", afirmou Trump, ao mencionar que os EUA tratarão o Canadá "de maneira justa, assim como todos os outros países". "Os canadenses vão nos amar de novo; muitos deles ainda nos amam", acrescentou.

Dentre os comentários, o republicano também informou que irá se encontrar com o presidente da China, Xi Jinping, na Coreia do Sul "em algumas semanas".

Mais de 200 alpinistas ainda estão presos no Monte Everest nesta terça-feira, 7, após uma nevasca atingir a região no último sábado, 4. Eles caminham com a ajuda de guias até um ponto de encontro, onde receberão o atendimento necessário, de acordo com a emissora estatal CCTV. O grupo passou a noite de segunda-feira, 6, em tendas a uma altitude de mais de 4,9 mil metros.

Outras 350 pessoas que também ficaram presas no sábado já conseguiram sair. O alpinista Eric Wen estava nesse grupo e disse ao jornal South China Morning Post que nunca tinha passado por algo tão difícil antes.

"A cada 10 minutos, nós tínhamos que limpar a neve da barraca, porque, se não, o peso da neve pesada iria destruí-la", afirmou. Ele também disse que as pessoas tiveram que ficar próximas para se aquecerem no frio congelante.

Outro alpinista, identificado pelo jornal Xiaoxiang Morning Herald apenas como Dong, afirmou que a neve começou a cair na tarde de sábado e que a situação piorou durante a madrugada de domingo, 5. "Nunca vi uma tempestade com tanta neve e relâmpago", disse.

O Everest tem 8,9 mil metros de altura e fica entre a China e o Nepal. A região estava movimentada no final de semana devido ao feriado de oito dias do Dia Nacional da China. Com informações da Associated Press.

O governo de Donald Trump enfrenta novas ações judiciais após autorizar o envio de tropas da Guarda Nacional a Chicago e Portland, contrariando as autoridades locais. Illinois e a cidade de Chicago processaram o presidente dos EUA nesta segunda-feira, 6, afirmando que a medida é "ilegal e perigosa". O governador JB Pritzker acusou Trump de "usar nossos militares como peças políticas" em uma tentativa de "militarizar as cidades do país".

O caso segue movimentos semelhantes na Califórnia e em Oregon, onde uma juíza federal suspendeu no fim de semana o envio de tropas ordenado por Trump. A governadora Tina Kotek chamou a decisão de "violação da soberania estadual". A Casa Branca, por sua vez, justificou as mobilizações citando "distúrbios violentos e anarquia" que governos locais não teriam conseguido conter.

Em Chicago, cresce o temor de uso excessivo da força e de perfil racial em operações migratórias. Agentes federais atiraram no sábado contra uma mulher armada após serem cercados por veículos - episódio que reacendeu críticas à repressão em bairros latinos.

Desde o início do segundo mandato, Trump já enviou ou cogitou enviar tropas federais a dez cidades. Em 2023, o assessor Stephen Miller havia defendido empregar a Guarda Nacional em estados democratas que resistissem às políticas de deportação em massa. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.