Márcio Macêdo diz que Lula nunca falou em demissão e reclama de 'cerco político'

Política
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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, desmentiu nesta sexta-feira, 26, rumores de que vá deixar o governo. Ele reclamou de sofrer um "cerco político" desde que se tornou auxiliar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse que o chefe do Executivo nunca tratou com ele sobre uma mudança na pasta.

"O presidente nunca tratou comigo sobre saída do ministério e eu reconheço que ele tira e bota a hora que ele quiser. Não tem problema nenhum sobre isso. No mais, é cerco político, é disputa, faz parte da política", afirmou Macêdo em coletiva no Palácio do Planalto.

Macêdo também listou as outras vezes em que a saída dele do cargo foi ventilada. "Posso pedir música no Fantástico três vezes", afirmou, em referência ao quadro do programa da TV Globo em que um jogador escolhe uma canção por marcar três gols em uma mesma partida.

Na contagem do chefe da Secretaria-Geral, a demissão dele circulou na imprensa em nove ocasiões. Macêdo também rejeitou as informações de que teria um acordo com a cúpula do governo para que, em troca da saída da Secretaria-Geral, ele recebesse apoio para uma candidatura à Câmara no ano que vem. "Meu projeto eleitoral é a reeleição do presidente Lula", afirmou.

Conforme informação da Folha de S.Paulo, confirmada pelo Estadão, Lula pretende anunciar a troca de Macêdo pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).

Como mostrou o Estadão/Broadcast, Boulos informou, no mês passado, que iria assumir o cargo para a direção nacional do PSOL. A conversa ficou em sigilo devido aos vaivéns da mudança da Secretaria-Geral, cuja troca é noticiada pela imprensa desde o primeiro semestre do ano. Segundo fontes ligadas ao parlamentar, ele aguarda uma reunião definitiva com Lula.

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O primeiro-ministro da China, Li Qiang, irá à Coreia do Norte na quinta-feira (9) em visita oficial de mais alto nível de um líder chinês desde 2019, disse o Ministério das Relações Exteriores chinês nesta terça-feira, 7.

A visita, que deve durar até sábado, 11, acontece para que os representantes chineses participem dos eventos que marcam o 80º aniversário da fundação do partido governante norte-coreano.

No comunicado, a China e a Coreia do Norte são chamados de "amigos e vizinhos tradicionais" e é citado que a visita é parte de "uma política estratégica inabalável" do governo chinês e do Partido Comunista governante "manter, consolidar e desenvolver" as relações com a Coreia do Norte.

A China tem sido há muito tempo o aliado mais importante e fonte de apoio do governo norte-coreano, embora o líder norte-coreano, Kim Jong Un, tenha buscado equilibrar isso nos últimos anos, construindo laços com a Rússia. Ele enviou tropas para ajudar Moscou na guerra contra a Ucrânia.

A última visita do presidente da China, Xi Jinping, à Coreia do Norte foi em 2019, antes da pandemia de covid-19. Fonte: Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Três pessoas ficaram gravemente feridas após um helicóptero médico cair em uma rodovia em Sacramento, na Califórnia, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira, 6. Um vídeo publicado nas redes sociais por uma testemunha mostra que a aeronave perde altitude aos poucos antes de atingir o chão. Logo após a queda, é possível ver fumaça no local.

O helicóptero havia levado um paciente para um hospital da região e retornava para sua base, por volta das 19h (no horário local), quando o acidente aconteceu. Nenhum veículo foi atingido durante a queda.

Um piloto, uma enfermeira e um paramédico foram levados para hospitais em estado grave. A mulher chegou a ficar presa nos destroços da aeronave, mas foi retirada por socorristas, que precisaram da ajuda de motoristas que passavam pela rodovia para movimentar o helicóptero.

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Sacramento, a aeronave não pegou fogo. Ela pertencia a Reach Air Medical Services, que afirmou que ainda apura os detalhes da situação e o estado de saúde dos feridos. A causa do acidente ainda será investigada. (Com informações da Associated Press)

A ativista sueca Greta Thunberg se manifestou na madrugada desta terça-feira, 7, sobre fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizendo que ela tem problemas para controlar a sua raiva. Em publicação nas redes sociais, ela sugeriu que ele sofre dessa mesma questão.

Greta está entre ativistas detidos por participarem de uma flotilha de ajuda humanitária com destino à Faixa de Gaza que foram deportados na segunda-feira, 6.

Por meio das redes sociais, ela comentou a fala do presidente Trump. "Ouvi dizer que Donald Trump expressou mais uma vez suas opiniões muito lisonjeiras sobre meu caráter e aprecio sua preocupação com minha saúde mental", disse em publicação.

"Eu aceitaria gentilmente quaisquer recomendações que você possa ter para lidar com esses chamados 'problemas de controle da raiva', já que, a julgar pelo seu histórico impressionante, você parece estar sofrendo com eles também", rebateu.