AtlasIntel/Bloomberg: Lula lidera contra nomes da direita e venceria a eleição no 1º turno

Política
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Pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta sexta-feira, 24, aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria a disputa pela Presidência ainda em primeiro turno nas eleições de 2026. Contra todos os oponentes da direita, o petista tem 51% das intenções de voto ou mais.

Em cenário onde o principal adversário da direita é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula tem 51,3% das intenções de voto, seguido por Tarcísio, com 30,4%. Em seguida, aparecem o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), com 6%, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), com 3%, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 2,5%. Brancos e nulos somam 5% e 1,9% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

Em comparação com a última pesquisa, divulgada no mês passado, Lula abriu uma distância de 3,1 pontos porcentuais. Antes, ele tinha 48,2% enquanto Tarcísio aparecia com os mesmos 30,4%.

Já em cenário onde a principal adversária de Lula é a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), Lula tem 51%, enquanto ela surge com 26,2%. Em seguida, pontuam Caiado (9,1%), Ratinho Júnior (5,1%) e Zema (4,6%). Não souberam ou não quiseram responder são 0,8% e outros 3,2% indicaram voto em branco ou nulo.

Em sondagem sem Michelle e Tarcísio, Lula tem 51,3% e é seguido por Caiado (15,3%), Zema (10,6%) e Ratinho Júnior (10,4%). Nesta hipóteses, os brancos e nulos sobem para 9,4% e 3,4% dos entrevistados não quiseram ou não souberam responder.

A AtlasIntel/Bloomberg também avaliou um cenário onde Lula não disputa e é substituído pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Nesta hipótese, Haddad tem 43,1% e é seguido por Tarcísio (30,1%), Caiado (7%), Ratinho Júnior (3,5%) e Zema (2,6%). Brancos e nulos somam 10,8% e 2,9% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

Segundo turno

Em cenário de segundo turno contra Tarcísio, Lula tem 52% das intenções de voto, enquanto o governador de São Paulo aparece com 44%. Brancos, nulos e entrevistados que não quiseram ou não responder somam 5%.

Contra Michelle Bolsonaro, Lula tem os mesmos 52%, contra 43% da ex-primeira-dama. Novamente são 5% os que votariam em branco, ou nulo e os que não souberam ou não quiseram responder.

Em segundo turno contra Zema, o petista venceria com 52%, contra 35% do mandatário mineiro. Outros 14% não quiseram, ou não souberam responder, ou indicaram voto em branco/nulo.

Contra Caiado, o governador de Goiás surge com 36% das intenções de voto, contra 52% do presidente. Os que indicaram voto em branco, ou nulo e os que não souberam ou não quiseram responder são 12%.

No cenário contra Ratinho, os mesmos 12% dos entrevistados optaram pelo voto em branco/nulo, ou não quiseram, ou não souberam responder. Nesta hipótese, Lula tem 51% das intenções de voto, enquanto o governador do Paraná surge com 37%.

Reedição de 2022

A sondagem também simulou uma reedição do primeiro e do segundo turnos das eleições presidenciais de 2022. Se o primeiro turno ocorresse hoje, Lula teria 48,8% das intenções de voto, contra 41,3% do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030 após revezes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes (PSDB) teria 3,1% e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), aparece com 2,3%. Outro candidato do pleito foi escolhido por 1,4% dos entrevistados. Brancos e nulos somam 2,7% dos entrevistados e 0,4% não quiseram ou não souberam responder. O primeiro turno de 2022 terminou com Lula com 48,4% e Bolsonaro com 43,2% dos votos válidos. Tebet teve 4,2% e Ciro, 3%.

Já se o segundo turno de 2022 fosse hoje, Lula teria 52%, ante 44% de Bolsonaro. São 4% os que preferem votar em branco/nulo e os que não souberam, ou não quiseram responder. O petista venceu o ex-capitão da reserva por 50,9% contra 49,1% dos votos válidos.

O levantamento da AtlasIntel/Bloomberg ouviu 14.063 brasileiros entre os dias 15 e 19 de outubro através da metodologia de recrutamento digital aleatório (RDR). A margem de erro é de um ponto porcentual e o índice de confiabilidade é de 95%.

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, instou os Estados Unidos a expandirem as sanções ao petróleo russo de duas empresas para todo o setor e apelou por mísseis de longo alcance para retaliar contra a Rússia, em coletiva de imprensa no Ministério das Relações Exteriores em Londres nesta sexta-feira. As falas aconteceram após uma reunião do ucraniano com líderes europeus, organizada pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.

"Estamos realizando nossa própria campanha de pressão com drones e mísseis especificamente visando o setor petrolífero russo", acrescentou.

O encontro visava aumentar a pressão sobre o presidente russo, Vladimir Putin, adicionando impulso às medidas recentes que incluíram uma nova rodada de sanções dos Estados Unidos e países europeus sobre os ganhos vitais de exportação de petróleo e gás da Rússia. (*Fonte: Associated Press).

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O chefe do fundo soberano russo (RDIF) e enviado especial do Kremlin, Kirill Dmitriev, afirmou que uma reunião entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos EUA, Donald Trump, acontecerá "em uma data posterior", sem fornecer outros detalhes, em entrevista para a CNN.

Dmitriev defendeu que o conflito terá uma solução diplomática. "Todos os esforços resultarão em algo", disse, ao acrescentar que a resolução "está perto".

Em outra entrevista, desta vez para Fox News, o representante russo alertou sobre o "impacto significativo" das sanções na economia da Rússia.

O principal enviado econômico da Rússia viajou aos EUA para conversas "oficiais" , segundo a CNN. A viagem ocorre após o Departamento do Tesouro dos EUA impor novas sanções a empresas petrolíferas russas.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou que a legitimidade "frágil" do Conselho de Segurança pode colocar em risco a paz global, se permanecer estagnado e não cumprir seu principal propósito, em discurso feito nesta sexta-feira, 24. Para resolver isso, ele pediu uma reforma.

"Embora o Conselho tenha desempenhado um papel central na manutenção da paz, na resolução de conflitos e na defesa do direito internacional, seu sistema de veto frequentemente paralisou ações e gerou críticas", menciona o texto da ONU.

De acordo com a organização, a estrutura do órgão é vista por muitos países e altos funcionários como pouco representativa, deixando regiões como África e América Latina sem uma voz permanente.

Guterres afirmou que "o privilégio de sentar-se à mesa carrega consigo o dever - acima de tudo - de honrar a fé dessas pessoas", afirmou. "Sem um Conselho de Segurança adequado, o mundo corre grave perigo."