Gleisi Hoffmann critica encontro de governadores de direita: 'Investem na divisão política'

Política
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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, usou as redes sociais nesta sexta-feira, 31, para reagir ao encontro entre governadores de direita, que anunciaram a criação de um "Consórcio da Paz" para combater o crime organizado. A reunião ocorreu no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro.

Gleisi afirmou que o grupo busca "colocar o Brasil no radar do intervencionismo militar de Donald Trump", atual presidente dos Estados Unidos.

"Ao invés de somar forças no combate ao crime organizado, como propõe a PEC da Segurança enviada pelo presidente @LulaOficial ao Congresso, os governadores da direita, vocalizados por Ronaldo Caiado, investem na divisão política e querem colocar o Brasil no radar do intervencionismo militar de Donald Trump na América Latina", escreveu a ministra.

A petista também criticou o que chamou de "uso político da segurança pública", afirmando que os líderes regionais "não conseguem esconder o desejo de entregar o país ao estrangeiro".

"Do mesmo jeito que Eduardo Bolsonaro e sua família de traidores da pátria fizeram com as tarifas e a Magnitsky. Segurança pública é uma questão muito importante, que não pode ser tratada com leviandade e objetivos eleitoreiros. Combater o crime exige inteligência, planejamento e soma de esforços", completou Gleisi.

A manifestação ocorre no contexto da megaoperação policial realizada na terça-feira, 28, ordenada pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou mais de cem mortos, entre suspeitos e agentes de segurança.

Segundo o último balanço do governo fluminense, a Operação Contenção, deflagrada contra integrantes do Comando Vermelho e que reuniu 2.500 agentes se segurança pública, resultou em 121 mortes, enquanto a Defensoria Pública do Rio de Janeiro contabiliza 132 vítimas.

'Consórcio da Paz'

O Cláudio Castro, anunciou nesta quinta-feira, 30, ao lado de outros chefes de Executivo estaduais, a criação de um consórcio de segurança pública para que os estados se apoiem mutuamente no enfrentamento ao crime organizado. A iniciativa, batizada de "Consórcio da Paz", foi discutida durante o encontro no Palácio Guanabara.

Participaram da reunião os governadores Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Eduardo Riedel (PP-MS) e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou de forma remota.

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À medida que os ataques renovados da Rússia à infraestrutura energética da Ucrânia causam apagões antes do inverno, um grande escândalo de desvio de verbas e subornos envolvendo a empresa estatal de energia nuclear colocou altos funcionários sob escrutínio. A situação está se tornando uma das crises governamentais mais significativas desde a invasão em grande escala de Moscou.

Em resposta à reação pública, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu a demissão dos ministros da Justiça, Herman Halushchenko, e da Energia, Svitlana Grynchuk, em meio à investigação, e a primeira-ministra do país, Yuliia Svyrydenkoles, afirmou que eles apresentaram suas renúncias.

"Entre outras coisas, trata-se de uma questão de confiança", disse Zelensky em um vídeo publicado em seu canal no Telegram.

*Fonte: Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícas em tempo real do Grupo Estado.

A Câmara dos Estados Unidos avalia o projeto de lei de financiamento do governo americano neste momento com manifestações de diversos deputados. A votação do projeto deve ocorrer ainda nesta quarta-feira, 12, e pode encerrar o impasse sobre o orçamento que levou à paralisação de algumas das atividades federais.

A avaliação pela Câmara ocorre após o Senado aprovar projeto que permite a reabertura do governo americano.

A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse mais cedo que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, espera assinar ainda nesta noite o projeto de lei que permitirá o financiamento para que a as atividades federais do país sejam reabertas.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira, 12, em comunicado, sanções contra o Exército Democrático Budista dos Karen (DKBA, na sigla em inglês), um grupo do Mianmar, além de quatro de seus líderes. O governo norte-americano também anunciou a criação de uma força-tarefa para combater os golpes do sudeste da Ásia.

De acordo com os EUA, o grupo armado foi sancionado por apoiarem esquemas de golpe cibernéticos em investimentos fraudulentos que tinham como alvos norte-americanos. Além do DKBA, também foram alvos de medidas os grupos Trans Ásia e Troth Star.

"Redes criminosas operando em Mianmar estão roubando bilhões de dólares de norte-americanos trabalhadores por meio de golpes online ... Essas mesmas redes fazem o tráfico de humanos e ajudam a alimentar a guerra civil de Mianmar", afirmou o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, John Hurley.

O governo dos Estados Unidos também criou o Scam Center Strike Force, uma força-tarefa que vai investigar, desmembrar e processar criminalmente os centros de golpes provenientes do sudoeste asiático, com foco em Mianmar, Camboja e Laos.