PT aciona STF contra Cláudio Castro por atentado à soberania em tratativa com os EUA

Política
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O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), afirmou nesta segunda-feira, 03, ter protocolado uma representação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a abertura de um inquérito contra o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Lindbergh acusa Castro de crime de traição e atentado à soberania nacional.

De acordo com o deputado, o governador fluminense encaminhou à Embaixada dos Estados Unidos documentos que detalham a atuação do Comando Vermelho e solicitam que a facção seja classificada como uma organização terrorista pelo governo norte-americano. Lindbergh afirma que Castro também entregou o relatório à Agência Antidrogas (DEA) do País durante viagem aos EUA em maio. As informações foram reveladas pelo jornal O Globo na segunda-feira.

"O que é grave é que isso foi feito à revelia do governo brasileiro. Foi uma articulação por fora para que o governo norte-americano unilateralmente designasse as organizações criminosas como terroristas", diz o parlamentar em vídeo publicado no X, antigo Twitter.

O líder petista criticou a eficácia da classificação no combate ao crime organizado. "Não muda nada, não aumenta a pena em nenhum dia, a única coisa que faz é abrir espaço para sanções e para uma intervenção estrangeira em nosso País". Ele elencou bloqueio de reservas e ativos bancários como outras possíveis consequências.

O PT pede que o STF determine a requisição dos relatórios trocados entre o governo estadual e autoridades norte-americanas e afaste preventivamente Castro do cargo para evitar novas tratativas. Também solicita que a Abin e a Controladoria-Geral da União atuem na preservação de dados e na apuração de possível vazamento de informações estratégicas.

Também na rede social X, o deputado Lindbergh Farias teceu críticas ao projeto de lei "antiterrorismo" da oposição e à possibilidade de que ele seja apensado (juntado) à proposta antifacção do governo.

"Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O PL do deputado Danilo Forte (União-CE) equipara fenômenos distintos como facções e terroristas, e na prática propõe exatamente federalizar o tráfico de drogas no Brasil, o que retira dos Estados a responsabilidade e transfere tudo para a União, como se os governadores pudessem 'terceirizar' o combate às facções."

Segundo o parlamentar, o projeto "não contribui em nada para o combate ao crime organizado e tampouco com a segurança concreta das pessoas."

Na última semana, o líder do PT na Câmara já havia acionado a Corte contra Castro por suposta interferência nas investigações da "Operação Carbono Oculto" e proteção de criminosos ligados à Refit. Lindbergh solicita a abertura de inquérito, a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Castro e o seu afastamento cautelar do cargo.

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A sessão de fim de semana do Senado americano para acabar com o shutdown mostrou poucos sinais de progresso neste sábado, já que o desejo do líder da maioria no Senado, John Tune, por uma votação rápida não se concretizou.

O shutdown, que já dura 39 dias, está afetando cada vez mais o país, com trabalhadores federais sem receber salários, companhias aéreas cancelando voos e benefícios de vale-alimentação atrasados para milhões de americanos.

A sessão deste sábado começou de forma conturbada, visto que o presidente Donald Trump já havia deixado claro que é improvável que ele faça concessões com os democratas, que buscam prolongar em um ano os benefícios fiscais do Obamacare. Trump disse nas redes sociais que é "o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo" e sugeriu que o Congresso envie dinheiro diretamente para as pessoas adquirirem seguros.

Thune disse que a proposta de Trump não faria parte de uma solução para acabar com o shutdown, mas acrescentou que "é uma discussão que o presidente e todos nós queremos ter".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os esforços legais do governo Donald Trump para evitar ter que financiar totalmente vales-refeição para milhões de americanos estão criando uma oportunidade para os democratas, ansiosos para usar o mais longo shutdown do governo americano para pintar o presidente como insensível.

"Donald Trump e seu governo decidiram usar a fome como arma, para reter os benefícios do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP, na sigla em inglês), de milhões de pessoas, apesar do fato de que dois tribunais, tanto o distrital quanto o de apelações, deixaram claro que esses benefícios do SNAP precisam ser pagos imediatamente", disse o líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, neste sábado, chamando as ações de "vergonhosas".

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse ainda que "Donald Trump está literalmente lutando na justiça para garantir que os americanos passem fome. ELE NÃO SE IMPORTA COM VOCÊ". A declaração foi feita na rede social X, e Newsom é um potencial candidato à presidência para 2028.

Os comentários vêm após a Suprema Corte, na noite de sexta-feira, conceder o recurso de emergência do governo para bloquear temporariamente uma ordem judicial que exigia que ele financiasse totalmente os pagamentos de ajuda alimentar do SNAP durante o shutdown. O programa atende cerca de 1 em cada 8 americanos, principalmente aqueles com rendas mais baixas.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um incêndio em um depósito de perfumes no noroeste da Turquia na manhã deste sábado, 08, deixou seis pessoas mortas e uma pessoa ferida, segundo informaram as autoridades responsáveis.

A causa do incêndio na província de Kocaeli é desconhecida. Ele começou por volta das 9 da manhã, e a mídia local informou que foi precedido por várias explosões. Equipes de emergência e bombeiros foram imediatamente enviadas ao local, e o incêndio foi controlado em uma hora.

O governador da província, Ilhami Aktas, afirmou aos jornalistas que seis pessoas morreram e uma estava ferida e recebendo tratamento. Ele acrescentou que a causa do incêndio ainda é desconhecida e está sendo investigada.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado