Bolsonaro pede ao STF para receber visitas de Caiado, Derrite e outros quatro

Política
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O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorização para receber novos visitantes em sua residência no Jardim Botânico, em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar. Entre os nomes, estão o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PP).

Segundo requerimento encaminhado ao Supremo, a visita de Caiado, pré-candidato à Presidência pelo União Brasil, teria caráter "humanitário e político-institucional", com o propósito de "manter canais de diálogo respeitosos entre lideranças políticas" e sem tratar de assuntos judiciais.

No pedido para encontro com Derrite, a defesa de Bolsonaro afirma que o objetivo é "permitir uma conversa pessoal e direta, em data ainda a ser definida", em razão da "necessidade de diálogo" entre ambos.

Deputado licenciado, ele deve deixar temporariamente a Secretaria Segurança Pública de São Paulo para relatar o projeto de lei antiterrorismo que tramita na Câmara.

Além de Caiado e Derrite, são solicitadas visitas de Bruno Scheid, vice-presidente do PL em Rondônia; dos deputados federais Ubiratan Sanderson (PL-RS), José Medeiros (PL-MT) e Evair de Melo (PP-ES); e do ex-deputado Odelmo Leão (PP-MG).

Bolsonaro está preso em regime domiciliar desde 4 de agosto e só pode receber visitas com a autorização de Moraes, relator de seu caso no STF. Ele foi condenado pela Corte a 27 anos e três meses de prisão por liderar a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Na sexta-feira, 7, a Primeira Turma do Supremo vai analisar os embargos de declaração apresentados pela defesa do ex-presidente e dos outros réus do núcleo central.

Se eles forem negados, ainda há mais uma possibilidade de recursos antes que a condenação transite em julgado (se torne definitiva).

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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira, 06, que o Casaquistão é o primeiro Estado de seu segundo mandato a aderir aos Acordos de Abraão, sendo o "primeiro de muitos". Os acordos normalizaram as relações entre o país da Ásia Central e Israel.

"Acabei de realizar uma ótima ligação entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, de Israel, e o presidente Kassym-Jomart Tokayev, do Casaquistão", escreveu Trump na Truth Social.

"Em breve, anunciaremos uma Cerimônia de Assinatura para oficializar, e há muitos outros países tentando se juntar a este clube de FORÇA. Muito mais está por vir na união de países para Estabilidade e Crescimento - Progresso real, resultados reais. BEM-AVENTURADOS OS PACIFICADORES!", acrescentou a postagem.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira, 7, novas sanções contra integrantes do Hezbollah acusados de usar casas de câmbio libanesas para transferir dezenas de milhões de dólares do Irã para o grupo em 2025. Segundo comunicado, os recursos financiaram forças paramilitares, infraestrutura terrorista e ações contra o governo libanês, em um esquema que mistura financiamento ilícito e comércio legítimo, ameaçando a integridade do sistema financeiro do país. A sanção acontece em paralelo a ataques de Israel ao Líbano.

O subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, John K. Hurley, afirmou que "o Líbano tem a oportunidade de ser livre e seguro, mas isso só será possível se o Hezbollah for desarmado e cortado do financiamento iraniano".

Entre os sancionados estão Ossam Jaber, responsável por movimentar dinheiro do Irã para o Líbano por meio de cambistas; Ja'far Muhammad Qasir, filho do ex-chefe financeiro do Hezbollah, Muhammad Qasir, morto em 2024; e Samer Kasbar, diretor da Hokoul SAL Offshore, empresa de fachada do grupo. O Tesouro aponta que Ja'far e Kasbar coordenaram, junto a aliados sírios, operações de venda de petróleo e produtos químicos iranianos para financiar o Hezbollah.

Desde janeiro, a Força Quds do Corpo da Guarda Revolucionária do Irã teria transferido mais de US$ 1 bilhão ao grupo, principalmente via casas de câmbio, conforme o Tesouro. As sanções bloqueiam os bens dos envolvidos nos EUA e proíbem transações com cidadãos ou empresas americanas.

Segundo o Tesouro, as medidas buscam pressionar o Hezbollah a cortar laços financeiros com Teerã e reduzir sua influência sobre a economia libanesa, gravemente afetada pela crise financeira de 2019, causadas devido a anos de déficits fiscais e acúmulo de dívida, que foram mascarados pelo Banco Central libanês.

Drones ucranianos atingiram uma importante refinaria de petróleo na região de Volgogrado, na Rússia, pela segunda vez em quase três meses, informou a Ucrânia nesta quinta-feira, 6. Autoridades russas não confirmaram o ataque, embora o governador local tenha dito que drones iniciaram um incêndio em uma instalação industrial não especificada.

A refinaria é a maior produtora de combustível e lubrificantes no Distrito Federal do Sul da Rússia, processando mais de 15 milhões de toneladas de petróleo bruto anualmente - cerca de 5,6% da capacidade total de refino do país, segundo autoridades ucranianas.

Os países têm trocado ataques quase diários à infraestrutura energética uma da outra, enquanto os esforços diplomáticos liderados pelos EUA para parar a guerra de quase quatro anos não têm impacto no campo de batalha.

Os ataques de drones de longo alcance da Ucrânia em refinarias russas visam privar Moscou da receita de exportação de óleo que precisa para prosseguir com sua invasão em grande escala. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado