Motta/X: Segurança é suprapartidária; trabalharei p/Câmara entregar marco de combate ao crime

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou neste sábado, 8, que o relatório do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) para o projeto de lei antifacção enviado ao Congresso pelo Executivo "preserva avanços" do texto do governo federal e "endurece as penas contra o crime".

"É hora de colocar todos na mesma mesa: governo, Congresso e sociedade e, com a maturidade que o país exige, trabalhar juntos por um projeto que una o Brasil no que realmente importa: garantir segurança à nossa sociedade", escreveu o parlamentar em sua conta no X. "Quando o tema é segurança, não há direita nem esquerda, há apenas o dever de proteger", completou.

Motta afirmou ainda que segurança pública é uma pauta suprapartidária e que vai conduzir as discussões sobre o congresso, "com respeito ao regimento, mas com a firmeza de quem conhece a urgência das ruas". O deputado diz acreditar que o Marco Legal de Combate ao Crime Organizado "encontrou um ponto de unidade".

A declaração ocorre no rescaldo do anúncio, na noite desta sexta, 7, de que Derrite - que se licenciou do cargo de secretário de Segurança Pública de São Paulo para relatar projetos sobre o tema na Câmara - também seria relator do PL antifacção, de autoria do governo Lula. O parlamentar já havia recebido a relatoria de um projeto concorrente, o que propõe equiparar facções a organizações terroristas, de autoria do deputado Danilo Forte (União-CE).

O anúncio gerou fortes críticas de governistas. O líder do PT na Câmara dos Deputados afirmou que a escolha de Derrite como relator do projeto como um "desrespeito" ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também ressaltou que a decisão "beira uma provocação". Já a ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, disse que a escolha "contamina o debate com os objetivos eleitoreiros de seu campo político".

Horas depois do anúncio Derrite já publicou seu parecer sobre o tema, que pode ser analisado na Câmara dos Deputados já na próxima semana.

Em outra categoria

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse há pouco em sua rede social, Truth Social, que está recomendando aos republicanos do Senado que os centenas de bilhões de dólares que atualmente são enviados para as companhias de seguro - que, segundo ele, "sugam dinheiro, a fim de salvar o péssimo sistema de saúde fornecido pelo ObamaCare" - sejam enviados diretamente para os americanos comprarem seus próprios planos de saúde, garantindo que os cidadãos ainda terão dinheiro sobrando.

"Em outras palavras, tirem das grandes e más companhias de seguro, e deem o dinheiro para o povo, e terminem o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo, o ObamaCare", afirmou Trump.

Ele ainda comentou que é preciso acabar com a paralisação (shutdown) mais longa da história dos EUA, que chega hoje ao 39º dia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse há pouco em sua rede social - Truth Social - que os democratas estão vencendo ao destruir a economia que ele chama de "grandiosa" e "milagrosa" e que isso é exatamente o que eles (os democratas) pretendiam fazer.

Ele terminou a publicação com a frase "TERMINEM COM A OBSTRUÇÃO!" em caixa alta, se referindo a paralisação (shutdown) mais longa da história dos EUA, que chega hoje ao 39º dia.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirmou em sua conta no X que a segurança nuclear na Ucrânia permanece extremamente precária durante o conflito militar entre Rússia e Ucrânia.

Duas centrais nucleares em operação - Khmelnitskyy e Rivne - tiveram que reduzir a produção de eletricidade após um ataque noturno a uma subestação elétrica crucial para a segurança nuclear.

O Diretor-Geral da AIEA, Rafael Mariano Grossi, reiterou a necessidade de contenção para manter a segurança nuclear e evitar um acidente com graves consequências.