Tarcísio ouve a 'nova geração' no Planalto e quer construir 'projeto de Brasil' para 2026

Política
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou nesta quarta-feira, 12, em evento com investidores, que não pensa em eleição e que o pleito está muito longe, mas defendeu a construção de "um projeto de Brasil" para as eleições de 2026.

Tarcísio participou do Fórum de Investimentos 2026 da Bradesco Asset, foi aplaudido e ouviu o ex-governador Paulo Hartung saudá-lo como um nome da nova geração da política e dizer que espera ver alguém deste grupo na Presidência da República "em breve".

Tarcísio encerrou a participação no evento respondendo a um questionamento sobre a disputa de 2026. "Quando a gente pensa na eleição de 26 a gente tem que mobilizar um time que pense e seja apaixonado por Brasil. O mais importante agora é a gente construir um projeto de Brasil que esteja calcado em pilares como o Paulo (Hartung) colocou aqui, porque aí independente do condutor", disse Tarcísio.

Tarcísio afirmou ter certeza de que será possível "organizar esse grupo". "Nós vamos apresentar esse projeto pro Brasil e esse projeto vai ser bem sucedido, vai ser vitorioso ano que vem, que é o que o Brasil merece e aí nós vamos dar o salto que a gente tanto espera", completou.

O governador tem frequentemente afirmado que pretende se candidatar à reeleição em São Paulo em 2026, mas tem sido apontado como nome mais competitivo do grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro para concorrer ao Palácio do Planalto. No evento do Bradesco, ao ser questionado sobre 2026, ele não afirmou que disputará a reeleição.

Governador diz que risco fiscal é importante, mas é fácil de lidar

O governador de São Paulo disse no evento que o risco fiscal é importante, mas que é fácil de lidar. Tarcísio de Freitas defendeu a necessidade de uma reforma administrativa, de uma reforma orçamentária e de uma redução do Estado.

"No fiscal, você mexe cinco alavancas e resolve o problema. Nós temos grandes economistas e todo mundo mais ou menos sabe a receita", afirmou, durante evento promovido pela Bradesco Asset Management, em São Paulo.

"A gente precisa desindexar aqui, desvincular ali, e rever esse ciclo de benefícios na esfera creditícia, financeira e tributária", disse. O governador ainda avaliou que é preciso "fazer o dever de casa" e gastar menos do que se arrecada.

Ele também abordou a discussão sobre segurança pública e afirmou que "não há lugar onde o Estado e a polícia não entram" em São Paulo.

O chefe do Executivo estadual disse que o crime organizado é um dos "grandes riscos" do País. "Só tem uma maneira de lidar com isso, que é enfrentando. E tomamos isso por premissa em São Paulo", destacou o governador, que defendeu a necessidade de cooperação entre a Receita Federal, Coaf, e governo federal no combate ao crime.

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A matéria publicada anteriormente continha erros de grafia na identificação de um dos personagens nos parágrafos 9, 10, 11 e 13. O nome correto é Michael Wolff, não Michael Wokff como havia sido grafado. Segue a versão corrigida:

Os democratas do Comitê de Fiscalização da Câmara dos Estados Unidos divulgaram nesta quarta-feira, 12, uma série de e-mails do empresário Jeffrey Epstein em que ele afirma que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, "sabia das meninas", muitas das quais eram menores de idade, e teria "passado horas" com uma das vítimas dos crimes cometidos por Epstein.

As mensagens foram trocadas após o acordo de confissão firmado por Epstein em 2008, na Flórida, quando o magnata admitiu comandar rede de tráfico sexual. Segundo o governo americano, o bilionário explorou sexualmente mais de 250 meninas.

Onze anos depois, o caso voltou à tona, o acordo foi considerado inválido e a prisão do bilionário por tráfico sexual foi determinada. Segundo as autoridades, ele se matou poucos dias depois de ser preso.

Os documentos, de acordo com os congressistas, foram selecionados de milhares de páginas e levantam novas dúvidas sobre o relacionamento entre Trump e Epstein, que mantiveram contato por anos antes do escândalo de exploração sexual vir à tona.

Após a divulgação, a Casa Branca acusou os democratas de conduzirem uma campanha de difamação. "O fato é que o presidente Trump expulsou Jeffrey Epstein de seu clube décadas atrás por assediar suas funcionárias, incluindo Giuffre", afirmou a secretária de imprensa Karoline Leavitt, em nota.

Veja os e-mails divulgados na íntegra:

Em um e-mail endereçado a Ghislaine Maxwell, sócia e namorada de Epstein, em abril de 2011, o empresário menciona o presidente americano.

"Quero que você perceba que aquele cachorro que não latiu é Trump." Ele acrescentou que uma vítima não identificada "passou horas na minha casa com ele, ele nunca foi mencionado uma única vez." "Tenho pensado nisso," escreveu Maxwell, em resposta.

Em outro e-mail que Epstein enviou a Michael Wolff, o empresário afirmou: "Trump disse que me pediu para renunciar, nunca fui membro, é claro que ele sabia sobre as meninas, pois pediu a Ghislaine para parar", escreveu.

Um terceiro e-mail divulgado mostra Epstein questionando Wolff sobre como abordar o relacionamento deles, já que o republicano estava se tornando uma figura de relevância nacional.

"Ouvi dizer que a CNN planeja perguntar ao Trump esta noite sobre sua relação com você, seja ao vivo ou em entrevista coletiva após o evento", escreveu Wolff.

"Se pudéssemos elaborar uma resposta para ele, qual você acha que deveria ser?", questionou Epstein.

"Acho que você deveria deixá-lo se enforcar. Se ele disser que não participou do plano nem foi à casa, isso lhe dará um valioso capital político e de relações públicas.", respondeu Wolff.

"Você pode enforcá-lo de uma forma que potencialmente gere um benefício positivo para você ou, se realmente parecer que ele pode ganhar, você pode salvá-lo, gerando uma dívida. É claro que é possível que, quando questionado, ele diga que Jeffrey é um ótimo sujeito, que foi injustiçado e é vítima do politicamente correto, que será proibido no regime de Trump", concluiu.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que o presidente americano, Donald Trump, só deve concordar com um novo encontro com o líder da Rússia, Vladimir Putin, se houver uma chance real de encerrar o conflito no Leste Europeu, em comentários para repórteres após a reunião dos ministros das Relações Exteriores do G7 no Canadá.

"Houve concordância de ambos os lados de que, na próxima vez em que os presidentes se encontrarem, precisa haver um resultado concreto - precisamos saber de antemão que temos uma chance real de obter algo positivo", mencionou.

Rubio também alegou que parte da estratégia de Moscou na guerra é "minar a moral e a vontade de lutar dentro" da Ucrânia e, por isso, os americanos têm discutido armas de defesa com Kiev.

À medida que os ataques renovados da Rússia à infraestrutura energética da Ucrânia causam apagões antes do inverno, um grande escândalo de desvio de verbas e subornos envolvendo a empresa estatal de energia nuclear colocou altos funcionários sob escrutínio. A situação está se tornando uma das crises governamentais mais significativas desde a invasão em grande escala de Moscou.

Em resposta à reação pública, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu a demissão dos ministros da Justiça, Herman Halushchenko, e da Energia, Svitlana Grynchuk, em meio à investigação, e a primeira-ministra do país, Yuliia Svyrydenkoles, afirmou que eles apresentaram suas renúncias.

"Entre outras coisas, trata-se de uma questão de confiança", disse Zelensky em um vídeo publicado em seu canal no Telegram.

*Fonte: Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícas em tempo real do Grupo Estado.