Governo Lula gastou R$ 345 mil para buscar de FAB ex-primeira-dama do Peru

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, desembolsou R$ 345 mil na operação de transporte da ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia ao Brasil para fins de asilo diplomático. Heredia foi condenada a 15 anos de prisão pela Justiça peruana em uma ação de corrupção, originada da Operação Lava Jato.

A ex-primeira-dama desembarcou em Brasília em abril deste ano após uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) buscá-la em Lima.

O translado envolveu R$ 318 mil em custos logísticos, como combustível, manutenção e horas de voo, outros R$ 19 mil em taxas aeroportuárias de handling e R$ 7,5 mil em diárias para a tripulação.

A aeronave utilizada foi um jato E-135 Shuttle (VC-99C), que partiu de Brasília rumo a Lima com paradas técnicas em Curitiba.

Os custos e detalhes do deslocamento foram obtidos pelo deputado Marcelo Van Hattem (Novo-RS) por meio de um requerimento de informação ao Ministério da Defesa.

A FAB informou ao parlamentar que a solicitação de envio do avião para Lima partiu do presidente Lula, por meio de um ofício expedido no dia 15 de abril deste ano via Ministério das Relações Exteriores. Ainda de acordo com a Força Aérea, não foi realizada estimativa prévia dos custos da missão.

Heredia é mulher do ex-presidente do Peru Olanto Humala, também condenado a 15 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Diferentemente da esposa, Humala foi preso após comparecer a uma audiência.

Ao tomar conhecimento da prisão do marido, a ex-primeira-dama faltou à audiência no tribunal e se dirigiu à embaixada brasileira com o filho Samir Mallko Ollanta Humala Heredia.

Nadine Heredia deu entrada na Embaixada do Brasil em Lima, com pedido de asilo diplomático, logo após o anúncio da sentença.

Em coordenação com o governo peruano, o governo Lula concedeu o asilo, e ela obteve um salvo-conduto para deixar o país

Segundo o Ministério Público, Humala e Nadine Heredia teriam recebido recursos de forma ilícita em operações da construtora Odebrecht (atualmente Novonor), que atuava no país vizinho em grandes obras públicas.

Além disso, também teriam sido destinatário de dinheiro enviado para campanhas eleitorais, pela ditadura chavista na Venezuela.

Em outra categoria

Os equatorianos decidem neste domingo, 16, se aceitam a instalação de uma Assembleia Constituinte que redigirá uma nova carta magna e a possibilidade de receber bases militares estrangeiras para combater o crime organizado em um referendo convocado pelo presidente, Daniel Noboa.

Desde o retorno à democracia em 1979, após as ditaduras militares, o Equador teve três constituições desde o nascimento da república.

O presidente argumenta que é necessário "refundar o país" porque sustenta que a Constituição em vigor desde 2008 mantém o Estado equatoriano em um virtual "sequestro institucional", sendo necessário "devolver o poder ao povo".

Noboa, de perfil conservador, afirma que o novo texto constitucional deve buscar "um país melhor, onde os criminosos não sejam mais prioridade, onde não saiam livres com medidas substitutivas, onde qualquer um não possa entrar livremente pela fronteira para cometer crimes".

Mas organizações sociais e da oposição consideram que o plebiscito não poderá resolver os problemas reais da população, como a insegurança, a saúde e a educação.

Além disso, sustentam que o presidente busca uma Constituição à sua medida, que lhe permita governar sem as limitações impostas pela atual Constituição com instituições como a Corte Constitucional, o órgão judicial de última instância que freou várias iniciativas do Executivo, entre elas os estados de exceção que Noboa decretou para combater a criminalidade.

Mais de 13,9 milhões de cidadãos foram convocados para votar no referendo, o terceiro processo eleitoral neste ano e o segundo plebiscito promovido por Noboa, que, em abril de 2024, obteve o apoio popular para fazer várias mudanças constitucionais.

Durante a votação, os cidadãos deverão responder a quatro perguntas em uma única cédula. A primeira refere-se à eliminação da proibição constitucional em vigor desde 2008 para a instalação de bases militares estrangeiras em território equatoriano. Para a oposição, isso implica ceder soberania, enquanto o governo afirma que o Equador precisa de apoio internacional para enfrentar o crime transnacional, especialmente o narcotráfico e a mineração ilegal.

Para que as questões sejam aprovadas, é necessário mais de 50% dos votos válidos. O voto é obrigatório para cidadãos entre 18 e 64 anos e opcional para jovens de 16 e 17 anos e maiores de 65 anos. Militares e policiais na ativa e equatorianos residentes no exterior também podem votar voluntariamente. Aqueles que não puderem justificar sua ausência na votação receberão uma multa de US$ 47. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou neste domingo, 16, que o país não está mais enriquecendo urânio em nenhum local do seu território.

Trata-se da resposta mais direta até agora do governo iraniano em relação ao seu programa nuclear, após Israel e os Estados Unidos bombardearem supostos locais de enriquecimento de urânio em junho.

"Não há enriquecimento nuclear não declarado no Irã. Todas as nossas instalações estão sob as salvaguardas e monitoramento da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)", disse Araghchi.

"Temos esse direito e continuamos a exercê-lo e esperamos que a comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, reconheça nossos direitos e entenda que este é um direito inalienável do Irã."

A Ucrânia está trabalhando para retomar trocas de prisioneiros com a Rússia, afirmou neste domingo, 16, o presidente Volodimir Zelenski. O acordo poderia levar de volta 1.200 prisioneiros ucranianos.

"Contamos com a retomada das trocas de prisioneiros de guerra. Muitas reuniões, negociações e telefonemas estão acontecendo neste momento para garantir isso", escreveu o líder ucraniano em sua conta no X.

A publicação de Zelenski ocorre um dia depois que Rustem Umerov, secretário do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, afirmar que realizou consultas mediadas pela Turquia e pelos Emirados Árabes Unidos sobre a retomada das trocas.

De acordo com Umerov, as partes concordaram em ativar os acordos de troca de prisioneiros intermediados em Istambul para liberar 1.200 ucranianos.

Moscou ainda não comentou sobre a alegação.

*Com informações da Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado