Rodrigues: Tocamos operação sobre Banco Master graças à cooperação com o Banco Central

Política
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O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que a Operação Compliance Zero, que investiga fraudes financeiras envolvendo o Banco Master, avançou "graças à cooperação e à integração com o Banco Central do Brasil".

Segundo ele, houve "absoluta sintonia e encaixe de interesses" entre a PF e o BC. Em entrevista ao programa Canal Livre, da Band, Rodrigues lembrou que, no dia em que a operação foi deflagrada, o Banco Central fez a liquidação da instituição financeira.

"O presidente Galípolo tem feito um trabalho muito intenso de controle, de fiscalização, uma grande parceria com a Polícia Federal", elogiou o chefe da PF. Citando outras operações, como a Carbono Oculto, em parceria com a Receita Federal, e a de combate a fraudes no INSS, com a Controladoria Geral da União, ele disse que esse é o caminho que o órgão defende para enfrentar o crime organizado.

Ele disse que a investigação da PF partiu da fiscalização da atual gestão do Banco Central, do presidente Gabriel Galípolo, com as atividades regulatórias e de fiscalização, que identificaram situações que apontavam a possibilidade de ocorrência de crimes.

"Desde o minuto 1 já havia essa conexão entre o Banco Central e a Polícia Federal, porque a partir da entrada da fiscalização, dos controles que foram feitos, houve indicativos de que não era uma mera irregularidade, uma anomalia", relatou. Rodrigues afirmou que não compete à Polícia Federal fazer o primeiro filtro daquilo que é negócio do mercado e do que é crime. "No momento que se identificam indícios de crime, e isso foi identificado pelo Banco Central, aí sim nos é comunicado e a gente faz a nossa atuação como Polícia Judiciária da União que somos", disse.

A operação foi deflagrada na semana passada e resultou na prisão de executivos como o banqueiro Daniel Vorcaro - interceptado e preso por agentes federais na noite de segunda, 17, quando tentava embarcar em seu jato particular no Aeroporto de Guarulhos rumo a Dubai - que permanece preso em caráter preventivo, sem prazo para terminar.

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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou neste domingo, 23, em coletiva de imprensa que o plano da Casa Branca para chegar a um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia poderá ser finalizado até a próxima quinta-feira, 27.

"Queremos finalizar o acordo o mais rápido possível, e adoraríamos terminá-lo até quinta-feira", disse Rubio após a conclusão de uma reunião entre diversos líderes ocidentais aliados da Ucrânia em Genebra, na Suíça.

O republicano afirmou que este domingo foi "o dia mais produtivo" em relação às conversas sobre o fim da guerra entre russos e ucranianos, que começou em fevereiro de 2022. Restam, no entanto, diversas questões pendentes, em especial relacionadas aos papéis da União Europeia (UE) e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), acrescentou Rubio.

"Nenhuma das questões pendentes é insuperável", afirmou o secretário de Estado americano, concluindo que está confiante de que o plano de paz será aceito pela Rússia.

Em ataque à capital do Líbano neste domingo, 23, o primeiro desde junho, Israel afirmou que matou o chefe do gabinete do Hezbollah, Haytham Tabtabai. O governo israelense alertou o grupo apoiado pelo Irã a não se rearmar ou tentar se reconstruir um ano após sua última guerra. O ataque aos subúrbios do sul de Beirute matou cinco pessoas e feriu outras 25, disse o Ministério da Saúde do Líbano.

O Hezbollah ainda não comentou. Anteriormente, disse que o ataque, lançado quase exatamente um ano após um cessar-fogo que encerrou a guerra entre Israel e Hezbollah, ameaçava uma escalada de ataques - poucos dias antes da visita do Papa Leão XIV ao Líbano em sua primeira viagem ao exterior.

"Continuaremos a agir com força para prevenir qualquer ameaça aos residentes do norte e ao estado de Israel", disse o Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, em um comunicado. A porta-voz do governo, Shosh Bedrosian, não disse se Israel informou os EUA antes do ataque, dizendo apenas que "Israel toma decisões de forma independente." Israel não emitiu um aviso de evacuação.

Tabtabai liderava a unidade de elite Radwan do Hezbollah. O exército de Israel disse que ele "comandou a maioria das unidades do Hezbollah e trabalhou arduamente para restaurá-las à prontidão para a guerra com Israel."

Em 2016, os Estados Unidos designaram Tabtabai como terrorista, chamando-o de líder militar que comandou as forças especiais do Hezbollah na Síria e no Iêmen, e ofereceram até US$ 5 milhões por informações sobre ele.

Tabtabai era o sucessor aparente de Ibrahim Aqil, que foi morto em setembro de 2024 em ataques israelenses que dizimaram grande parte da liderança sênior do Hezbollah, incluindo o líder de longa data Hassan Nasrallah.

'Escalada de ataques'

Mais cedo, no local do ataque de domingo, Mahmoud Qamati, vice-presidente do conselho político do Hezbollah, disse a jornalistas que um militante de alto escalão pode ter sido morto, mas não deu detalhes.

"A liderança do Hezbollah está estudando a questão da resposta e tomará a decisão apropriada", disse Qamati. "O ataque aos subúrbios do sul hoje abre a porta para uma escalada de ataques em todo o Líbano."

Os ataques aéreos israelenses sobre o sul do Líbano se intensificaram nas últimas semanas, enquanto Israel e os Estados Unidos pressionam o Líbano para desarmar o poderoso grupo militante. Israel afirma que o Hezbollah está tentando reconstruir sua capacidade militar no sul do Líbano. O governo libanês, que aprovou o plano de seu exército para desarmar o Hezbollah, negou essas alegações.

O presidente do Líbano, Joseph Aoun, em um comunicado condenou o ataque de domingo e acusou Israel de se recusar a implementar sua parte do acordo de cessar-fogo. Ele pediu à comunidade internacional que "intervenha com força e seriedade para parar os ataques ao Líbano e seu povo."

O comunicado militar de Israel disse que o país continua comprometido com os "entendimentos" acordados com Líbano.

Fumaça podia ser vista no movimentado bairro de Haret Hreik. Um vídeo que circulou nas redes sociais mostrou dezenas de pessoas aglomeradas ao redor da área do ataque, que parecia ser no quarto andar de um prédio de apartamentos. Tiros podiam ser ouvidos para dispersar a multidão enquanto os trabalhadores de emergência chegavam.

"Esta é definitivamente uma área civil e desprovida de qualquer presença militar, especialmente o bairro onde estamos", disse o parlamentar do Hezbollah Ali Ammar a repórteres perto do local.

Um drone israelense estava voando perto do prédio alvo. O exército libanês isolou a área, informou a Agência Nacional de Notícias estatal.

(*Fonte: Associated Press)

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou neste domingo, 23, em postagem na rede social X, que a responsabilidade pela continuidade da guerra recai exclusivamente sobre a Rússia e o presidente Vladimir Putin.

"O ponto crucial de toda a situação diplomática é que foi a Rússia, e somente a Rússia, que iniciou esta guerra, e é a Rússia, e somente a Rússia, que se recusa a pôr fim a ela durante toda a invasão em grande escala", escreveu Zelensky.

Segundo o líder ucraniano, desde o início da ofensiva, em 24 de fevereiro de 2022, Putin conduz o conflito com "total desprezo" pelas vidas perdidas, tanto de soldados russos quanto ucranianos. "Desde os primeiros minutos de 24 de fevereiro, Putin vem travando esta guerra com total desprezo por quantas pessoas do seu próprio povo ele perde e quantas das nossas ele mata", afirmou.

Ainda na publicação, e logo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusar a liderança ucraniana de não demonstrar gratidão pelos esforços do país americano para cessar a guerra, Zelensky disse que a Ucrânia é grata aos Estados Unidos, "a cada americano e, pessoalmente, ao Presidente Trump, pela assistência que - a começar pelos mísseis Javelin - tem salvado vidas ucranianas".

"Agradecemos a todos na Europa, no Grupo dos Sete (G7) e no Grupo dos 20 (G20) que nos ajudam a defender vidas. É importante manter esse apoio."

"É importante não esquecer o objetivo principal: deter a guerra da Rússia e impedir que ela recomece. E para alcançar isso, a paz precisa ser digna", ressaltou.

*Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.