Huck queria ser presidente para 'elevar sarrafo ético'; Angélica fala sobre ser primeira-dama

Política
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O apresentador Luciano Huck disse que cogitou ser candidato a presidente do Brasil nas eleições de 2018 e 2022 porque gostaria de "qualificar a política" e elevar o "sarrafo ético" do País. Ele não comentou se ainda pretende participar da disputa no futuro.

"Acredito que, se quisermos uma transformação exponencial, o Brasil precisa qualificar a política e elevar o sarrafo ético. É um trabalho de arquitetura, engenharia e execução", disse Huck em entrevista à Revista Cidade Jardim. Ele e a mulher, Angélica, são capa da 70ª edição da publicação.

Huck também foi questionado sobre qual era seu maior desejo quando pensou em disputar o cargo e afirmou que a "presidência da República não é um sonho, é uma construção".

"O Brasil é um País rico por natureza e pobre por escolha", disse. "Não tenho vaidade de protagonista, mas gostaria que a minha geração, lá no futuro, tivesse contribuído para um País menos desigual e que gere oportunidades para todos."

"Depois de quase três décadas rodando esse país de ponta a ponta, vendo de perto nossos problemas e tendo o privilégio de entrar na casa das pessoas, ouvir suas conquistas e dificuldades, seria muito egoísmo me preocupar só com o bem-estar da minha família e não pensar no resto", disse.

"Já faço política participando ativamente do debate público, buscando ideias, soluções, e não apenas apontando problemas."

A entrevista foi conduzida por amigos do casal, como Ana Maria Braga, Fátima Bernardes, Lázaro Ramos, Pedro Bial e Tais Araújo. Além de política, Angélica e Huck também falaram sobre temas como exposição dos filhos, fama, carreira e casamento. A revista estará disponível a partir de sábado, 29, nos concierges do Shopping Cidade Jardim e do Shops Jardins, na versão impressa, e no site da publicação, na versão digital.

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O presidente Donald Trump fez um pronunciamento, na noite desta quarta-feira, 26, sobre o "ato de terror" onde dois soldados da Guarda Nacional americana foram baleados à queima-roupa em um ataque próximo à Casa Branca. Ele confirmou que o homem responsável pelo atentado é um afegão que chegou ao país em setembro de 2021, segundo informações do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.

Trump chamou os afegãos que entraram nos EUA durante a administração do presidente Joe Biden de "aliens". O termo, apesar de ser um sinônimo para "imigrante" na legislação específica do país sobre o tema e em outros contextos legais, no uso geral, é considerado ofensivo.

"Ele (o suspeito detido) foi trazido para cá durante a administração Biden, num daqueles voos infames que todos comentavam", afirmou. Trump se referia a retirada das tropas americanas no Afeganistão, que aconteceu entre fevereiro de 2020 e agosto de 2021. Na época, civis afegãos também deixaram a capital temendo uma retaliação do regime Taleban.

O republicano aproveitou a oportunidade para criticar seu antecessor, chamando-o de "desastroso" e classificando-o como "o pior presidente da história do país", disparou. "O governo anterior permitiu a entrada de 20 milhões de imigrantes desconhecidos 'não verificados', vindos de todas as partes do mundo".

"Devemos tomar as medidas necessárias para garantir a retirada de qualquer 'alien' (imigrante) de qualquer país que não pertença ou que não traga benefícios para o nosso país", continuou. "Se eles não amam nosso país, não queremos eles aqui", completou.

Durante o pronunciamento, Trump informou, ainda, que mais 500 soldados da Guarda Nacional serão enviados à capital, com o objetivo de "Make America Totally Safe Again", num trocadilho com a MAGA.

Bombeiros continuam, nesta quinta-feira, 27, o combate ao incêndio em um complexo de prédios residenciais em Hong Kong. A tragédia já deixou, ao menos, 55 pessoas mortas, além de 71 feridas. Outras 279 seguiam desaparecidas até à 0h da madrugada de hoje (horário local) e cerca de 900 pessoas precisaram ser deslocadas para abrigos temporários durante a noite. Segundo a força, a operação de combate ao fogo pode durar, pelo menos, até o final desta quinta.

O fogo atingiu sete dos oito edifícios do complexo com prédios de 31 andares; em quatro deles as chamas já estão controladas. O fogo começou em andaimes de bambu erguidos para uma reforma que se espalham rapidamente já ao redor dos prédios.

As autoridades suspeitam que alguns materiais nas paredes externas dos edifícios não atendiam aos padrões de resistência ao fogo, permitindo a propagação rápida das chamas. A polícia também informou ter encontrado isopor altamente inflamável fixado nas janelas de cada andar, próximo ao hall do elevador da única torre que não foi atingida.

Na quarta, 26, três homens foram detidos por homicídio culposo. Na quinta, a polícia realizou buscas no escritório da Prestige Construction & Engineering Company, responsável pelas reformas, no complexo e apreendeu caixas de documentos como prova, de acordo com a mídia local. Ainda nesta quinta, as autoridades devem realizar inspeções em todos os conjuntos habitacionais da cidade que estão em reforma para garantir que os andaimes e os materiais de construção atendam aos padrões de segurança.

O complexo residencial tinha cerca de 4,8 mil moradores, entre eles muitos idosos. Construído na década de 1980, o prédio passava por uma grande reforma.

O líder chinês Xi Jinping expressou condolências ao bombeiro falecido e manifestou solidariedade às famílias das vítimas, segundo a emissora estatal CCTV. Ele também pediu esforços para minimizar o número de vítimas e os prejuízos.

Esse foi o incêndio mais mortal a atingir o território honconguês em décadas. Em novembro de 1996, 41 pessoas morreram em um prédio comercial em Kowloon em um incêndio que durou cerca de 20 horas. (Com informações de agências internacionais)

A Venezuela anunciou nesta quarta-feira, 26, que revogou as licenças de operação de seis companhias aéreas. O país acusa as empresas de "terrorismo" após a suspensão de suas rotas em decorrência de um alerta dos Estados Unidos sobre atividades militares na região.

A medida se aplica à Iberia (Espanha), à TAP (Portugal), à Avianca (Colômbia), à Latam (Subsidiária colombiana da bilionária Latam), à Gol (Brasil) e à Turkish Airlines (Turquia), segundo publicação do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC). As companhias aéreas são acusadas de "unir-se às ações de terrorismo de Estado promovidas pelo governo dos Estados Unidos, suspendendo unilateralmente suas operações aéreas comerciais", diz o comunicado.

Na semana passada, os EUA alertaram as aeronaves que sobrevoavam o espaço aéreo venezuelano para que "exercessem extrema cautela" devido ao "agravamento da situação de segurança e ao aumento da atividade militar dentro e ao redor da Venezuela". (Com informações da Associated Press)