Queiroga diz ter garantia de Guedes de que não faltará recurso para Saúde

Política
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Também alvo dos cortes orçamentários, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ter a garantia do chefe da Economia, Paulo Guedes, de que não irá faltar recursos para a área responsável pelo combate à pandemia de covid-19 no País. "Sempre temos um bom diálogo com Guedes que me assegurou que não faltaria recurso para Saúde", disse o médico em entrevista coletiva neste sábado, 24.

Na sequência, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, afirmou que, na eventual necessidade de ampliação do Orçamento da pasta, a suplementação será feita via a abertura de crédito extraordinário, mas não disse de onde o governo poderá buscar o recurso, caso precise.

Para sancionar o Orçamento de 2021, o presidente Jair Bolsonaro fez um ajuste de R$ 29 bilhões de duas formas: vetou parte de emendas parlamentares e verbas dos ministérios (R$ 19,8 bilhões) e bloqueou uma parcela das despesas previstas para este ano em vários órgãos federais (R$ 9,3 bilhões).

Mesmo em meio à pandemia, foram vetados R$ 2,2 bilhões do Ministério da Saúde. Os vetos a despesas de Saúde foram repartidos em diversos programas, que incluem a adequação de sistemas tecnológicos, ações de pesquisa e desenvolvimento, manutenção de serviços laboratoriais, assistência farmacêutica e até construções de sedes regionais da Fiocruz.

Na coletiva, Queiroga foi questionado sobre a fala do presidente Bolsonaro feita ontem em que ele ameaçou acionar as Forças Armadas contra medidas de restrição estabelecidas por governadores, durante entrevista concedida à TV A Crítica, no Amazonas.

"Se nós usarmos as medidas não farmacológicas, nunca vamos chegar ao lockdown, isso é fruto do fracasso dessas medidas e é nesse sentido que o presidente se manifesta", disse Queiroga. O ministro se referia ao uso de máscaras e respeito ao distanciamento social, medidas preventivas recomendadas para evitar a contaminação pela covid-19. Apesar da defesa feita pelo ministro, hoje mesmo, pela manhã, o presidente Jair Bolsonaro visitou comunidades em Brasília, sem usar a proteção facial, causando aglomeração por onde passou.

Máscaras - O ministro da Saúde afirmou que a população precisa continuar usando máscaras, evitando aglomerações e adotando outras medidas sanitárias para manter a tendência de redução do número de casos de covid-19 registrado nos últimos dias.

"Temos assistido nos últimos dias tendência de redução de diagnósticos de pacientes com covid-19, como consequência, a diminuição na pressão do sistema de saúde, o que consequentemente nos dá diminuição de pressão de insumos, como kit intubação e oxigênio", disse o ministro em entrevista realizada neste sábado. "O uso de máscara, evitar aglomerações é fundamental para que esse cenário se sustente no longo prazo, enquanto nossa campanha de vacinação vai sendo ampliada."

O crescimento recorde da pandemia de covid-19 no País tem dado os primeiros sinais de desaceleração. Registros divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa nesta sexta-feira, 23, mostram que a média diária de mortes pela doença chegou ao sexto dia seguido de queda. A gravidade da situação, no entanto, se mantém, uma vez que a média segue em um patamar elevado, com 2,5 mil vítimas a cada 24 horas.

Queiroga disse ainda que em sete dias foi ultrapassada a meta de vacinar mais de 1 milhão de brasileiros por dia. Segundo ele, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) do Sistema Único de Saúde (SUS) vai avaliar também um protocolo de tratamento da covid-19, mas não que é pelo uso de fármaco "A" o "B".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje a revogação das concessões concedidas ao regime de Nicolás Maduro, da Venezuela, por meio de um acordo sobre petróleo firmado durante o governo de Joe Biden. Assinado em 26 de novembro de 2022, o acordo tinha como objetivo principal a retomada parcial das atividades de exploração de petróleo na Venezuela, com a Chevron, uma das maiores petroleiras dos EUA, entre as beneficiadas. Em contrapartida, o regime de Maduro se comprometeria a implementar reformas políticas, incluindo a realização de eleições livres e justas, além da libertação de prisioneiros políticos.

"Estamos, por meio deste, revertendo as concessões que o desonesto Joe Biden fez a Nicolás Maduro", escreveu Trump em seu perfil na Truth Social. De acordo com o republicano, o regime venezuelano não cumpriu as condições estabelecidas, especialmente no que diz respeito à realização de eleições democráticas e à devolução de "criminosos violentos enviados ao nosso país". Trump afirmou que Maduro não tem cumprido a promessa de retornar esses "criminosos com a rapidez com que haviam acordado".

Em sua publicação, Trump também anunciou a decisão de encerrar o que chamou de "ineficaz e não cumprido 'Acordo de Concessão' de Biden". O presidente americano determinou que o acordo será encerrado na data da opção de renovação prevista para 1º de março de 2025.

O Escritório de Administração e Orçamento dos Estados Unidos e o Escritório de Gestão de Pessoal solicitaram de maneira conjunta que as agências federais enviem "planos de reorganização" e se preparem para iniciar demissões em larga escala, a pedidos do presidente do país, Donald Trump, segundo memorando divulgado nesta quarta-feira, 26.

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O comunicado cita que o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês) instruiu as agências a "eliminar o desperdício e o inchaço" dos trabalhadores, como parte da "transformação crítica da burocracia federal".

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou nesta quarta-feira, 26, que, em 8 de fevereiro, o Irã possuía 274,8 quilos de urânio enriquecido em até 60% - material é "quase adequado" para armas -, um aumento de 92,5 quilos desde o último relatório do órgão de vigilância nuclear em novembro, quando foi registrado um estoque de 182,3 quilos. A alta da produção iraniana acontece à medida que as tensões entre Teerã e Washington se intensificam após a eleição do presidente dos EUA, Donald Trump.

"O aumento significativo da produção e acumulação de urânio altamente enriquecido pelo Irã, o único Estado sem armas nucleares a produzir tal material nuclear, é uma preocupação séria", afirmou o documento. Segundo a AIEA, aproximadamente 42 quilos de urânio enriquecido a 60% são "teoricamente suficientes" para produzir uma bomba atômica, se enriquecidos ainda mais para 90%.