Bolsonaro vai à Bahia na segunda-feira inaugurar 26 km de estrada duplicada

Política
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O presidente Jair Bolsonaro viaja à Bahia na segunda-feira, 26, para evento de entrega de 26 quilômetros de duplicação da BR-101, entre Feira de Santana (BA) e Divisa BA/SE. Bolsonaro percorrerá 1.363 km de Brasília até a região para a inauguração do trecho, equivalente, em São Paulo (SP), por exemplo, a pouco mais da distância do centro da cidade até o Autódromo de Interlagos.

De acordo com a assessoria do presidente, a cerimônia está prevista para as 11h, na região de Conceição de Jacuípe (BA). As obras de duplicação do trecho entre Feira de Santana e Sergipe, que tem 165 quilômetros, foram iniciadas em 2014, ainda no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, como parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Nas últimas semanas, Bolsonaro tem viajado para participar da inauguração de pequenas obras e outros eventos. Na sexta-feira, 23, Bolsonaro foi a Manaus (AM) para a cerimônia de inauguração do Pavilhão de Feiras e Exposições do Centro de Convenções do Amazonas, onde o presidente e sua comitiva causaram aglomeração. Sem máscara, Bolsonaro cumprimentou apoiadores e posou para fotos.

No início do mês, Bolsonaro foi a Foz do Iguaçu para cerimônia de término da obra civil da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu e inaugurações do novo pátio de manobras e da duplicação da via de acesso ao aeroporto.

Em março, o presidente também participou da inauguração da linha de produção de torres de transmissão de energia e da entrega dos últimos acumuladores à usina nuclear de Angra 3, em Itaguaí (RJ), e da inauguração do Terminal Ferroviário de São Simão, cidade do interior de Goiás.

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O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.

A agência reguladora de privacidade de dados da Irlanda multou o TikTok em cerca de US$ 600 milhões por não garantir que os dados de usuários enviados à China estejam protegidos de vigilância estatal, um golpe nos esforços da empresa para convencer os países ocidentais de que seu uso é seguro.

A Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (CPI) divulgou nesta sexta-feira, 2, que o TikTok não conseguiu demonstrar que quaisquer dados de usuários enviados à China estão protegidos do acesso governamental sob as leis chinesas que abrangem questões como espionagem e segurança cibernética.

O órgão regulador irlandês, que lidera a aplicação da lei de privacidade da União Europeia (UE) para o TikTok, ordenou que o aplicativo de vídeos pare de transferir dados de usuários para a China dentro de seis meses se não puder garantir o mesmo nível de proteção que na UE.

O órgão regulador afirmou também que o TikTok admitiu no mês passado ter armazenado dados limitados de usuários europeus na China, apesar de ter negado anteriormente. O TikTok informou à agência que, desde então, excluiu esses dados. A CPI informou nesta sexta-feira que está discutindo com seus pares da UE se deve tomar novas medidas contra a empresa sobre o assunto.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou que teve uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na terça-feira passada e que combinaram um encontro na Casa Branca na próxima terça-feira, 6 de maio. Segundo o líder canadense, o foco das negociações serão tanto as pressões comerciais imediatas quanto o relacionamento econômico e de segurança futuro.

"Trump não mencionou o 51º Estado na ligação", disse Carney, em referência às falas do republicano de tornar o país-vizinho como mais um estado americano. "Não espero um acordo imediato na reunião em Washington. Espero conversas difíceis, mas construtivas, com Trump", acrescentou, ao classificar Trump como "um bom negociador".