Datafolha: 54% dos brasileiros são contra militaresem postos do governo federal

Política
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A nomeação de militares para cargos no governo federal é rejeitada por 54% dos brasileiros, aponta pesquisa do Datafolha publicada neste sábado. O levantamento do instituto indicou ainda que 41% da população é favorável à presença de oficiais em postos do executivo, enquanto 5% não souberam opinar. A pesquisa foi realizada presencialmente, nos dias 11 e 12 de maio, com 2.071 pessoas. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais e para menos.

Em pesquisa semelhante realizada um ano atrás, a opinião também era majoritariamente contra as nomeações, aponta a Folha de S.Paulo. Na ocasião, 52% se disseram contrários, ante 43% favoráveis.

O Datafolha segmentou as respostas e, entre quem avalia o atual governo como ótimo ou bom, a aprovação aos militares no governo é de 75%. Dentre os participantes homens, os favoráveis são 46%. Já na divisão por região, o Sul é que mais apoia a presença (44%), seguido pelo Nordeste (39%). No grupo daqueles que sempre confiam nas declarações de Bolsonaro, a aprovação aos militares em cargos do governo federal tem a maior aceitação, de 83%. No grupo de empresários, a aprovação é de 64% e, no de evangélicos, de 48%.

Entre os entrevistados com ensino superior, 58% rejeitam a presença militar. O porcentual pula para 62% entre os funcionários públicos e para 69% entre os eleitores do ex-presidente Lula. Dos que reprovam o governo Bolsonaro, 75% também rejeitam os militares nos postos de comando do governo federal. Já entre os que defendem o impeachment do presidente a taxa de desaprovação é de 74% e entre os desempregados, de 66%.

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"As palavras de Vladimir Putin estão completamente em desacordo com a realidade", afirmou nesta quarta-feira, 19, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski. O líder ucraniano alertou que, na madrugada desta quarta, mesmo após a conversa telefônica entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e Putin, na qual o líder russo "alegou ter dado a ordem para interromper os ataques à infraestrutura energética da Ucrânia", ocorreram ataques com 150 drones.

De acordo com Zelenski, os drones russos atingiram "objetos de energia, transporte, e, infelizmente, dois hospitais, além de várias infraestruturas urbanas". O presidente da Ucrânia reiterou o pedido por apoio internacional à defesa de seu território, tanto terrestre quanto aérea. "Precisamos de pressão sobre a Rússia", acrescentou.

"Hoje (quarta), terei contato com o presidente Trump. Acho que discutiremos os detalhes dos próximos passos. Acredito que tudo estava indo corretamente, se não fosse pela Rússia, que sempre fica insatisfeita quando algo vai bem. Espero ouvir dele detalhes sobre sua conversa com Putin", completou Zelenski.

O CEO da Tesla, Elon Musk, afirmou ter ficado surpreso com os protestos contra sua montadora de veículos elétricos nos Estados Unidos e atribuiu as manifestações violentas a democratas e à esquerda norte-americana.

"Foi um choque para mim perceber que estamos nesse nível de ódio real e de violência da esquerda", disse Musk em entrevista à Fox News. "Achava que a esquerda, os democratas, eram o partido da empatia, o partido que se importa com os outros. Mas eles estão incendiando carros, lançando coquetéis molotov e atirando em concessionárias", acrescentou. "Estão simplesmente destruindo Teslas."

Nas últimas semanas, concessionárias, estações de recarga e veículos da Tesla têm sido alvos de uma onda de ataques.

Musk classificou os atos como "insanos" e sugeriu que as manifestações estão relacionadas às suas medidas à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge).

"Quando você tira o dinheiro que eles estão recebendo de forma fraudulenta, ficam muito irritados. Querem me matar porque estou impedindo essa fraude. E querem prejudicar a Tesla porque estamos combatendo o terrível desperdício e a corrupção no governo", afirmou o executivo.

O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu nesta quarta-feira, 19, a retomada das negociações para um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, ressaltando que "nenhuma abordagem militar trará a segurança de que israelenses e palestinos tanto necessitam". Em uma publicação no X, Macron defendeu o "fim das hostilidades, a libertação dos reféns e a retomada das negociações" em Gaza. "A retomada dos ataques israelenses representa um retrocesso dramático para as populações de Gaza, os reféns, suas famílias e toda a região", acrescentou.