Senado: Marinho diz que, se eleito, promete relação de respeito com Lula

Política
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O bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN) registrou sua candidatura à Presidência do Senado nesta quarta, 1º, disse que está confiante na vitória e prometeu uma relação de respeito com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se eleito. Apoiado pelo governo, o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é favorito na disputa pelo comando do Congresso, mas a candidatura do aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro tem ganhado tração.

"Estou confiante de que vamos vencer as eleições. Há sentimento na Casa de incômodo, porque o Senado nos últimos quatro anos permitiu que houvesse hipertrofia de um poder sobre outro, e ela perdeu relevância", reiterou o candidato. "Senadores precisam exercer suas prerrogativas e seu mandato sem medo".

Apesar da declaração crítica à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), Marinho afirmou que sua candidatura é pela democracia e pela pacificação. "Não podemos permitir que esse episódio triste, lamentável, incidente terrível que aconteceu em Brasília caracterize toda uma oposição a esse governo que aí está", avaliou o parlamentar, que voltou a pedir independência entre os poderes.

Marinho prometeu uma relação de respeito com Lula, caso seja eleito. "Será uma relação institucional, de respeito, de entender que os poderes precisam conversar sem subalternidades. Nosso papel será justamente fazer com que os projetos oriundos do executivo tenham tramitação normal da Casa", garantiu.

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O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, diz que as mudanças no cenário geopolítico e a necessidade de garantir mais produção de defesa no Canadá desencadearam uma revisão da aquisição planejada do país de 88 jatos de combate F-35 da Lockheed Martin.

A possibilidade de o Canadá trabalhar com a Europa em caças e realizar parte do trabalho em território canadenses fez parte das conversas que Carney disse ter tido na segunda-feira, 17, com o presidente francês, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer.

"Dado o ambiente geopolítico, dado o fato de haver opções e dada a possibilidade de ter uma produção substancial de aeronaves alternativas no Canadá", Carney disse que era prudente rever o contrato da Lockheed Martin, finalizado no início de 2023. Segundo esse pacto, as entregas estão previstas para começar em 2026 e todas as aeronaves adquiridas deverão estar em operação até 2034.

Desde que assumiu o poder, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor tarifas pesadas aos seus parceiros comerciais mais próximos, renovou os laços diplomáticos com a Rússia e alertou sobre o corte da ajuda militar à Ucrânia.

Um porta-voz da Lockheed Martin não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. No fim de semana, Carney convidou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para a reunião de líderes do Grupo dos Sete que o Canadá organizará ainda este ano.

O Departamento de Estado americano disse que o embaixador da África do Sul nos Estados Unidos, Ebrahim Rasool, - que foi declarado "persona non grata" na semana passada - tem até sexta-feira, 21, para deixar o país.

Depois que o secretário de Estado, Marco Rubio, determinou que o embaixador não era mais bem-vindo nos EUA e publicou sua decisão na rede social X, os funcionários da embaixada sul-africana foram convocados ao Departamento de Estado e receberam uma nota diplomática formal explicando a decisão, disse a porta-voz do departamento, Tammy Bruce.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da África do Sul, Chrispin Phiri, afirmou em uma entrevista nesta segunda, 17, que Rasool ainda estava nos EUA, mas que sairia o mais rápido possível.

O porta-voz-chefe do Pentágono, Sean Parnell, disse nesta segunda-feira, 17, que os Estados Unidos usarão uma "força letal avassaladora" até que seu objetivos sejam atingidos no Iêmen.

"Esse é um ponto muito importante, pois também não se trata de uma ofensiva sem fim. Não se trata de mudança de regime no Oriente Médio. Trata-se de colocar os interesses americanos em primeiro lugar", declarou Parnell em coletiva de imprensa.

Segundo ele, o Pentágono está perseguindo um conjunto muito mais amplo de alvos no Iêmen do que durante o governo do ex-presidente Joe Biden e que os Houthis podem impedir mais ataques dos EUA dizendo apenas que interromperão seus atos.

Durante o fim de semana, os EUA lançaram ataques aéreos contra os Houthis no Iêmen, matando pelo menos 53 pessoas, enquanto o presidente norte-americano, Donald Trump, advertiu que "o inferno cairá" se o grupo continuar atacando os navios do Mar Vermelho.