CPI: Marcos Rogério e Aziz protagonizam bate-boca em discussão sobre TrateCov

Política
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A discussão sobre o lançamento do TrateCov pelo Ministério da Saúde em Manaus em janeiro deste ano desembocou num bate-boca entre o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), e o senador governista Marcos Rogério (DEM-RO). A troca de farpas começou após Aziz questionar a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, do motivo pelo qual o aplicativo não foi relançado se, de acordo com Mayra, a ferramenta teria "salvado vidas".

A formulação do TrateCov pela secretaria comandada por Mayra é uma das polêmicas que envolve o trabalho da médica no Ministério da Saúde. A plataforma recomendava o uso de antibióticos, cloroquina, ivermectina e outros fármacos para náusea e diarreia ou para sintomas de uma ressaca, como fadiga e dor de cabeça, inclusive para bebês. Aziz, senador pelo Amazonas, tem dito que o governo usou Manaus de "cobaia" para testar o aplicativo.

Mayra repetiu a versão apresentada pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello à CPI, de que o TrateCov nunca foi lançado, mas colocado no ar por uma "extração indevida" por parte de um jornalista. Depois, foi retirado. "Por que tiraram do ar se ele salvaria vidas, por que não colocaram no ar de volta?", questionou Aziz, em tom irônico. Mayra respondeu que o ministério está "organizando" para que a plataforma possa ser utilizada.

A intervenção de Aziz foi criticada por Marcos Rogério, que disse não entender o porquê de o senador agora estar "defendendo" a ferramenta até então criticada por ele. "Não entende ironia?", rebateu o presidente da CPI.

O clima esquentou quando o senador aliado do governo Bolsonaro questionou se Aziz terá a mesma "animosidade" para "enfrentar" o governador do Amazonas, quando este eventualmente for depor à CPI. "Acha mesmo que estou preocupado com o governador do Amazonas?", respondeu o presidente da comissão, que voltou a dizer que, na quarta-feira (26), os senadores irão votar os requerimentos de convocação de autoridades estaduais, como cobrado pelos governistas da CPI.

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O trânsito em volta do Palácio de Westminster, em Londres, ficou parado neste sábado, 8, enquanto os serviços de emergência tentavam chegar a um homem que subiu à torre do Big Ben segurando uma bandeira da Palestina. As fotos mostram o homem descalço, em uma espécie de protesto, de pé num parapeito, após subir vários metros da Torre Elizabeth, que abriga o Big Ben.

As autoridades disseram que as visitas às Casas do Parlamento foram canceladas devido ao ocorrido.

A ponte de Westminster e uma rua próxima foram fechadas durante grande parte do dia de sábado e vários veículos dos serviços de emergência estiveram no local enquanto a multidão assistia. A polícia também bloqueou todos os acessos de pedestres à Praça do Parlamento.

A Polícia Metropolitana disse anteriormente que os agentes receberam informações sobre o homem por volta das 7 horas da manhã do horário local e estavam "trabalhando para levar o incidente a uma conclusão segura", juntamente com os bombeiros e os serviços de ambulância.

Os negociadores subiram várias vezes numa plataforma de escada dos bombeiros para falar com o homem e convencê-lo a descer, mas o manifestante permaneceu no alto da torre no final do dia de sábado.

Um pequeno grupo de apoiadores gritou "Palestina Livre" por detrás de um cordão policial nas proximidades. /Associated Press

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.

Israel anunciou que enviará uma delegação ao Catar na segunda-feira, 10, "em um esforço para avançar nas negociações" sobre o cessar-fogo em Gaza. Já o Hamas relatou "sinais positivos" nas conversas com mediadores egípcios e do Catar sobre o início das negociações para a segunda fase do cessar-fogo, que foi adiada.

A declaração do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não forneceu detalhes, mas disse que o país "aceitou o convite dos mediadores apoiados pelos Estados Unidos".

O porta-voz do Hamas, Abdel-Latif al-Qanoua, também não divulgou detalhes.

As negociações sobre a segunda fase deveriam ter começado há um mês.

Não houve comentário imediato da Casa Branca, que na quarta-feira confirmou as negociações diretas dos Estados Unidos com o Hamas.

Na última semana, Israel pressionou o Hamas para liberar metade dos reféns restantes em troca de uma extensão da primeira fase, que terminou no último fim de semana, e uma promessa de negociar um cessar-fogo duradouro.

Acredita-se que o Hamas tenha 24 reféns vivos e os corpos de outros 34.

Com o fim da primeira fase, Israel cortou todos os suprimentos para Gaza e seus mais de 2 milhões de habitantes, enquanto pressionava o Hamas para aceitar o acordo.

O grupo militante afirmou que a medida também afetaria os reféns restantes. Fonte: Associates Press

O provável próximo chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, anunciou neste sábado, 8, que as negociações para uma coalizão entre os partidos União Democrata-Cristã (CDU), União Social-Cristã (CSU) e Partido Social-Democrata (SPD), de Olaf Scholz, foram concluídas. "O resultado: uma agenda clara para estabilidade, força econômica e coesão social", escreveu Merz em seu perfil no X.

"Apostamos em investimentos em infraestrutura, uma economia competitiva, uma política fiscal sólida e uma imigração controlada. A Alemanha precisa de uma liderança clara e ações decididas - exatamente isso é o que vamos entregar", acrescentou o político.

Na semana passada, representantes dos três partidos realizaram as primeiras conversas sobre um governo conjunto no país.

Merz já descartou qualquer possibilidade de aliança com o partido de extrema-direita AfD, mesmo com a segunda colocação do grupo nas últimas eleições.

Anteriormente, o Commerzbank indicou que uma coalizão entre essas legendas poderia resultar em mais investimentos em infraestrutura, o que teria um impacto positivo nos negócios.