Aziz diz que divulgação de documento sigiloso corresponde à infração parlamentar

Política
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Começou na manhã desta terça-feira, 25, sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado. O início dos trabalhos se deu com um aviso do presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), advertindo os parlamentares de que a divulgação e o vazamento de documentos sigilosos corresponde à infração parlamentar, pedindo cautela dos senadores para evitar que isso ocorra.

De acordo com Aziz, é a CPI da Covid é a que mais tem recebido documentos no Senado. Segundo ele, ao longo do último mês, foram autuados pela secretaria da comissão 300 gigabytes de documentos, sendo 100 gigabytes de documentos sigilosos. Como exemplo, Aziz apontou que a CPI da Fake News conta, atualmente, com cerca de 5 gigabytes de documentos recebidos.

O presidente da comissão reforçou que o vazamento de documentos sigilosos por parlamentares constitui violação do regimento interno do Senado, e pode configurar infração ético disciplinar a senadores, e para servidores, o vazamento pode resultar em demissão.

O colegiado escuta, nesta terça-feira, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como Capitã Cloroquina. A médica fez sua introdução na sessão por volta das 10h.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou cortar o financiamento federal a "qualquer faculdade, escola ou universidade que permita protestos ilegais". Em sua conta na Truth Social, Trump afirmou que "agitadores serão presos ou enviados permanentemente de volta ao país de onde vieram. Estudantes americanos serão expulsos permanentemente ou, dependendo do crime, presos."

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs nesta terça-feira, 4, um plano de 800 bilhões de euros, nomeado "REARM Europe", para fortalecer as defesas das nações da União Europeia (UE), visando diminuir o impacto de um possível "desengajamento" dos Estados Unidos e fornecer à Ucrânia força militar para negociar com a Rússia, após a pausa da ajuda americana aos ucranianos.

O pacote ainda será apresentado aos 27 líderes da união. Na quinta-feira, 6, os representantes europeus realizarão uma reunião de emergência em Bruxelas para tratar sobre o assunto. "Não preciso descrever a grave natureza das ameaças que enfrentamos", disse von der Leyen. Fonte: Associated Press.

O Ministério das Relações Exteriores, em nota divulgada nesta segunda-feira (3), lamentou a suspensão da entrada da ajuda humanitária na Faixa de Gaza por Israel. "O governo brasileiro deplora a decisão israelense de suspender a entrada de ajuda humanitária em Gaza, que exacerba a precária situação humanitária e fragiliza o cessar-fogo em vigor", diz o texto do Itamaraty.

Israel interrompeu a entrada de todos os bens e suprimentos na Faixa de Gaza no domingo (2) e advertiu sobre "consequências adicionais" caso o Hamas não aceite uma nova proposta para estender o cessar-fogo.

O Itamaraty diz que o Brasil pede a "imediata reversão da medida", recordando que "Israel tem obrigação - conforme reconhecido pela Corte Internacional de Justiça em suas medidas provisórias de 2024 - de garantir a prestação de serviços básicos essenciais e assistência humanitária à população de Gaza, sem impedimentos". A nota afirma ainda que a obstrução deliberada e o uso político da ajuda humanitária constituem grave violação do direito internacional humanitário.

O governo brasileiro defende que as partes promovam o estrito cumprimento dos termos do acordo de cessar-fogo e o engajamento nas negociações "a fim de garantir cessação permanente das hostilidades, retirada das forças israelenses de Gaza, libertação de todos os reféns e estabelecimento de mecanismos robustos para ingresso de assistência humanitária desimpedida, previsível e na necessária escala."