Ala do partido NOVO 'lança' deputado para 2022

Política
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Apesar de João Amôedo ter sido anunciado como pré-candidato do partido Novo para a disputa pelo Palácio do Planalto, parte da legenda está em campanha para emplacar o nome do deputado federal Tiago Mitraud (MG). O parlamentar tem o apoio de colegas da bancada federal da legenda, composta por oito deputados, eleitos em 2018. "Acredito que já temos mais de 13 assinaturas", afirmou o colega de Câmara Federal, Gilson Marques (SC). Mitraud precisa da assinatura de pelo menos 21 dirigentes do Novo para ser convidado a se candidatar pelo partido à Presidência da República.

Em nota divulgada anteontem, o Novo informou que Amoêdo - um dos fundadores do partido - aceitou o convite feito por 36 dos 40 integrantes da Convenção Nacional para ser pré-candidato à Presidência no ano que vem.

"Todo partido tem divergências internas e o Novo respeita seus filiados", disse o deputado Marcel Van Hattem (RS) que também defende o nome de Mitraud. Para Marcel, inclusive, outros nomes podem surgir até a data limite.

O deputado Alexis Fonteyne (SP) acredita que o Novo não precisa necessariamente ter um candidato ao Palácio do Planalto. "Há quem considere que o Novo deva ter um candidato à Presidência, eu penso diferente. O foco do Novo tem que ser o de eleger a maior bancada federal possível e assim influir na política. Focar na Presidência da República é achar que um salvador da pátria resolve o nosso problema", escreveu ele no Twitter. Ao Estadão/Broadcast, no entanto, disse que se for optar entre Amôedo e Mitraud, ele fica com o deputado.

Antes do anúncio do partido, Amoêdo integrou o movimento que tentou formar uma frente unificada de centro contra os extremos na disputa presidencial de 2022.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou nesta segunda-feira, 28, que ofereceu apoio técnico à Espanha para lidar com a emergência de hoje no sistema energético do país. A Espanha e outros países europeus passam por um apagão desde o início do dia, e a energia elétrica ainda não foi totalmente restaurada. Em conversa com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, Zelensky destacou a experiência ucraniana em resistir a ataques à infraestrutura energética, embora as causas da interrupção ainda não tenham sido identificadas, segundo o governo espanhol.

"Ao longo dos anos de guerra e dos ataques russos contra o nosso sistema energético, a Ucrânia adquiriu uma experiência significativa em enfrentar qualquer desafio energético, incluindo os blecautes", disse Zelensky em comunicado.

O líder ucraniano ressaltou que especialistas do país estão disponíveis para colaborar com os esforços de recuperação na Espanha. "Nossos especialistas podem contribuir para os trabalhos de recuperação. Ofereci essa ajuda à Espanha", disse.

Zelensky também determinou ação imediata de seu governo: "Instruí o ministro de Energia da Ucrânia a agir com a máxima rapidez."

O Conselho de Estado da China aprovou no fim de semana o desenvolvimento de dez novos reatores nucleares no país, a um custo estimado combinado de 200 bilhões de yuans (US$ 27 bilhões). Este é o quarto ano consecutivo em que o Conselho de Estado da China aprova pelo menos dez novas unidades de reatores nucleares.

Atualmente, o país tem 30 reatores nucleares em construção, o que representa quase metade de todos os projetos nucleares em andamento no mundo.

Espera-se que a China ultrapasse os Estados Unidos como maior produtor de energia atômica até o fim desta década.

A meta do país é atingir 200 gigawatts de capacidade nuclear até 2035.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Em resposta ao anúncio de um cessar-fogo de três dias feito pela Rússia para marcar o aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou nesta segunda-feira, 28, o Kremlin de manipulação e exigiu um fim imediato e duradouro à guerra Rússia-Ucrânia.

"Agora, mais uma vez, vemos uma nova tentativa de manipulação: por alguma razão, todos deveriam esperar até 8 de maio e apenas então cessar o fogo, para garantir silêncio para Putin durante o desfile de comemoração do fim da Segunda Guerra", afirmou Zelensky. "Nós valorizamos a vida das pessoas, não desfiles."

O líder ucraniano destacou que qualquer trégua deve ser incondicional e prolongada, não apenas simbólica. "O fogo deve ser interrompido não por alguns dias, para depois voltar a matar, mas sim de forma imediata, completa e incondicional. E por no mínimo 30 dias, para que seja garantido e confiável. Só assim será possível criar uma base para uma diplomacia real", disse.

Zelensky também denunciou novos ataques russos contra civis, mesmo diante dos apelos internacionais pelo fim da guerra. "Mais uma vez, a Rússia atacou um alvo que não tem relação com a guerra, mas com as pessoas. E isso aconteceu em meio às exigências do mundo para que a Rússia encerre esta guerra", afirmou. "Cada novo dia é uma nova e clara prova de que é necessário aumentar a pressão sobre a Rússia, pressionar de forma significativa, para que, em Moscou, sejam obrigados a pôr fim a esta guerra, uma guerra que apenas a própria Rússia quer."

O presidente ucraniano reiterou a disposição do país em buscar a paz, mas acusou a Rússia de sabotar os esforços diplomáticos. "Sempre deixamos claro que estamos prontos para trabalhar o mais rapidamente possível com todos os parceiros que possam ajudar a estabelecer a paz e garantir a segurança. A Rússia rejeita constantemente essas iniciativas, manipula o mundo e tenta enganar os Estados Unidos", afirmou.