Governo nomeia 122 militares para atuarem na área de segurança presidencial

Política
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O governo federal nomeou 122 militares para atuarem na área de segurança e defesa presidencial. Os atos de nomeação estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 30. Uma das nomeações foi para o gabinete pessoal do presidente da República, o tenente da FAB Antonio Felipe de Almeida Gonçalves que foi designado assessor especial da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República do Gabinete Pessoal.

No mesmo ato, foram dispensados da função de assessor técnico militar da Ajudância de Ordens do Gabinete Pessoal da Presidência da República o 1º tenente do Exército Adriano Alves Teperino e o major da FAB Daniel Lopes de Luccas.

Além disso, foram nomeados pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) nove militares para o cargo de supervisor na Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do GSI; 28 militares para o cargo de assistente; 23 militares para o cargo de secretários do Gabinete de Segurança Institucional; e 60 especialistas também para a secretaria de segurança e coordenação presidencial no GSI.

Também foi designado o 2º sargento do Exército João Antonio de Farias Nascimento para o cargo de assistente no Escritório de Representação no Rio e Janeiro, da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do GSI.

Gabinete Pessoal

O Diário Oficial da União desta segunda-feira traz ainda a nomeação de Lorena Fonseca de Medeiros Ferreira para a função de diretora de Articulação para Segurança da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República. Foram também nomeados Ricardo Arreguy Maia para o cargo de assessor especial de Apoio ao Processo Decisório do Gabinete Pessoal do Presidente da República e Cristina Charao Marques, para exercer o cargo de Assessora Especial do Gabinete Pessoal do Presidente da República.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).