Apoiadores de Bolsonaro se concentram para motociata em SP

Política
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O trânsito nas Avenidas Olavo Fontoura, nos dois sentidos, e Santos Dumont, no sentido centro, está bloqueado para uma manifestação em apoio ao presidente Jair Bolsonaro feita por motoqueiros na manhã deste sábado, 12. Os moradores da zona norte de São Paulo que desejam seguir para o centro têm de fazer desvio pela Avenida Braz Leme e há congestionamentos na Marginal do Tietê, sentido Castello Branco, na altura do Anhembi.

A Rodovia dos Bandeirantes tem tráfego interditado para veículos entre os km 14 ao 61, em ambos os sentidos. Os acessos das Rodovias Anhanguera e Dom Gabriel para a Rodovia dos Bandeirantes na região estão interditados. É recomendado usar a Rodovia Anhanguera como alternativa. A SPTrans informou que duas linhas de ônibus estão sendo desviadas na região do Anhembi: 106A-10 Metrô Santana - Itaim-Bibi e 9717-10 Jd. Almanara - Metrô Santana.

O número de manifestantes não foi confirmado pela PM, mas eles já lotam toda a pista sentido Praça Campo de Bagatelle da Olavo Fontoura. Para entrar no "pelotão", cada motociclista tem antes de passar por um posto de revista montado pela segurança presidencial, onde são revistados. A estrutura pública usada para o ato político em favor do presidente inclui ainda gradis em toda extensão da Olavo Fontoura para proteger os manifestantes.

O ato deve seguir pela Marginal do Tietê até a Rodovia dos Bandeirantes, onde o grupo deve continuar até o trevo do km 62, na altura de Jundiaí, e retornar. Depois, seguirá para o Ibirapuera. Bolsonaro vai liderar a motociata.

A Polícia Militar teve de disponibilizar mais de 6 mil PMs para mitigar os impactos no trânsito do ato, uma vez que havia preocupação de a manifestação prejudicar o comércio neste 12 de junho, Dia dos Namorados, quarta data mais importante para o setor no ano.

Enquanto aguardam o início da manifestação, os motoqueiros já revistados se mantêm sem máscaras, aglomerados. Alguns triciclos adaptados tocam músicas em favor do presidente e jingles da campanha presidencial de 2018. Há distribuição de panfletos em defesa das escolas cívico-militares e, em especial, do "voto impresso auditável" por motociclistas no entorno do ato, como na Avenida Braz Leme e na Rua Brazelisa Alves de Carvalho. Muitos ambulantes vendem camisetas e faixas em favor do presidente e bandeiras do Brasil de diversos tamanhos.

A manifestação foi organizada por integrantes de clubes de tiro e de motociclismo do interior de São Paulo e de Estados vizinhos. O ato foi divulgado também por parlamentares da base aliada ao presidente e grupos que, em São Paulo, vinham organizando protestos contra o governador João Doria (PSDB).

A Polícia Militar paulista, que manteve conversas com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ao longo da semana, vai reforçar a vigília de pontes e viadutos por onde a motociata deve passar, para evitar que objetos sejam arremessados nos manifestantes. No fim do ato, no Ibirapuera, dois drones devem ser usados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para acompanhar o ato. Ao menos um carro de som deve ir ao local. Segundo informações da Secretaria Estadual da Segurança Pública, cerca de 6,7 mil policiais devem trabalhar no acompanhamento da manifestação.

Além do aparato formal, ostensivo, montado com pessoal do Comando Militar do Sudeste, das polícias federal, militar e civil, Bolsonaro terá ainda um reforçado esquema de segurança próxima. O GSI contará com cerca de 40 agentes usando motos, infiltrados entre os motociclistas manifestantes. Isso, sem contar os batedores e os agentes do grupo regular da Presidência.

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Elon Musk, chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA (Doge, na sigla em inglês), afirmou que "a não ser que sejamos parados, vamos chegar a economias de US$ 1 trilhão". Ele também destacou que, sem o apoio do presidente Donald Trump, "não faríamos nenhum progresso".

Em entrevista à Fox Business, Musk ressaltou que os democratas não estão interessados em permitir que o Doge siga com suas atividades, sugerindo que o partido de oposição a Trump poderia suspender as operações do departamento. "Eles não querem que acabemos com fraudes e gastos. É isso que paga a estadia de imigrantes ilegais no país", declarou.

Sobre a equipe do Doge, o CEO da Tesla revelou que, atualmente, cerca de 100 pessoas trabalham no departamento, e que a meta é chegar a 200 integrantes. Na sequência, perguntado se fazia sentido reduzir cargos em outros setores do governo para aumentar as economias e, ao mesmo tempo, ampliar o número de funcionários do Doge, Musk enfatizou: "Só estou aqui para aumentar a eficiência do governo e estamos fazendo progresso. Não quero os EUA dando calote. Estamos praticamente em todos os departamentos do governo americano."

Ele ainda ressaltou que "todos os recibos do Doge" estão disponíveis na internet, destacando a transparência do departamento.

Ao ser questionado sobre as recentes quedas nas ações da Tesla, Musk respondeu com humor: "Tente olhar pelo lado positivo", mas evitou dar mais detalhes ou comentar sobre os motivos específicos para a queda.

Já sobre o ataque virtual registrado hoje ao X, Musk apontou que endereços de IP na Ucrânia "estiveram envolvidos no massivo ciberataque" contra a rede social. No entanto, ele não entrou em detalhes e afirmou que sua equipe está investigando o que ocorreu com a plataforma.

Uma passageira a bordo de um voo da Southwest Airlines que realiza o trajeto entre Houston para Phoenix, nos Estados Unidos, tirou a roupa e começou a gritar antes mesmo da aeronave decolar do aeroporto Aeroporto Hobby, em Houston.

O avião foi obrigado a voltar para o portão de embarque para que a passageira pudesse ser retirada, segundo a NBC News.

O caso ocorreu no dia 3 deste mês, segunda-feira da semana passada, e provocou muito tumulto e confusão, segundo a emissora.

A passageira foi retirada da aeronave por policiais e encaminhada para avaliação médica no Centro Neuropsiquiátrico do Hospital Harris Health Ben Taub.

O nome da passageira não foi relevado e ela não sofreu acusações formais. A companhia aérea emitiu uma nota dizendo se tratar de "problema com passageiro a bordo". "Nossas equipes entraram em contato com os clientes a bordo do voo para se desculpar pelo atraso em suas viagens", informa o comunicado da Southwest.

A reportagem da NBC News diz ainda que passageiros do voo relataram que a mulher começou a gritar e dizia ser bipolar antes de tirar toda a sua roupa. Ela batia com suas mãos em partes do avião, o que causou alvoroço dentro da aeronave.

A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta segunda-feira uma ação judicial movida por procuradores-gerais republicanos de 19 estados, que tentava bloquear processos sobre mudanças climáticas contra a indústria de petróleo e gás em estados governados por democratas.

Os juízes atuaram em resposta a um esforço incomum dos republicanos para questionar, no Supremo Tribunal, o uso de tribunais estaduais pelos estados democratas para processar empresas de combustíveis fósseis, acusadas de enganar o público sobre os riscos de seus produtos, que contribuem para as mudanças climáticas.

Embora o Supremo Tribunal normalmente só ouça apelações, a Constituição concede ao tribunal a autoridade para julgar processos originais entre estados. Os juízes Clarence Thomas e Samuel Alito disseram que permitiriam que a ação seguisse adiante, por enquanto. Segundo Thomas, os juízes não têm discrição para rejeitar a queixa nesta fase, em um desacordo que não abordou o mérito da reclamação.

A queixa republicana, liderada pelo procurador-geral do Alabama, Steve Marshall, argumenta que os estados democratas estão tentando impor uma política nacional de energia, o que, segundo eles, elevaria o custo da energia em todo o país. O Supremo também rejeitou até agora apelações das empresas de energia que buscavam envolver os juízes na questão.

As ações movidas por dezenas de governos estaduais e locais alegam que as empresas de combustíveis fósseis enganaram o público sobre como seus produtos podem contribuir para a crise climática, e buscam bilhões de dólares em danos por fenômenos como tempestades severas, incêndios florestais e o aumento do nível do mar.

A ação republicana tinha como objetivo especificamente interromper processos movidos por Califórnia, Connecticut, Minnesota, New Jersey e Rhode Island. Somente o governo federal tem autoridade para regulamentar as emissões de gás interestaduais, e os estados não podem aplicar suas próprias leis a uma atmosfera global que ultrapassa suas fronteiras.