Deputado Marcelo Freixo anuncia saída do PSOL e deve ingressar no PSB

Política
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O deputado federal Marcelo Freixo anunciou nesta sexta-feira, 11, sua saída do PSOL, partido do qual fez parte durante 16 anos. De acordo com o parlamentar, em publicação em suas redes sociais, a decisão foi "longamente amadurecida", e tomada devido à necessidade de uma "ampliação do diálogo e a construção de uma aliança com todas as forças políticas". Freixo já está com sua ida encaminhada ao PSB, partido onde deverá se colocar como pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro.

O parlamentar agradeceu ao PSOL e afirmou que hoje "encerra esse ciclo" e, apesar de não estar mais no partido, ele e seus antigos correligionários seguirão "na mesma trincheira de defesa da vida, da democracia e dos direitos do povo brasileiro". De olho no pleito do ano que vem, o deputado afirma que as eleições de 2022 "serão um plebiscito nacional sobre a Constituição de 1988". "Por isso nós democratas não temos o direito de errar: do outro lado está a barbárie da fome, da morte e da devastação", declarou.

O parlamentar se diz dedicado agora à construção de pontes, "reafirmando o valor do diálogo e o papel da política como meio de resolvermos de forma pacífica os problemas do nosso País". E concluiu: "o nosso dever histórico é derrotar Bolsonaro nas urnas e o bolsonarismo enquanto projeto de sociedade. E sei que o PSOL e eu estaremos do mesmo lado para cumprir essa tarefa".

Na quinta-feira, 10, Freixo se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e outras lideranças de esquerda do Rio, durante três horas. O encontro foi fechado, mas o Estadão/Broadcast apurou que o petista defendeu a importância de buscar o centro na composição eleitoral de 2022 e disse que a conciliação é uma característica do seu modo de fazer política.

Participaram do encontro além de Freixo, Alessandro Molon (PSB), Jandira Feghali (PCdoB) e Benedita da Silva (PT), além da presidente e do vice do diretório nacional do PT, Gleisi Hoffmann e Washington Quaquá. Deputados estaduais e vereadores petistas também estiveram presentes. A reunião ocorreu em um hotel na orla de Copacabana, na zona sul da cidade.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Irã será responsável por "cada tiro disparado" pelos Houthis, em publicação na Truth Social, feita nesta segunda-feira, 17. Na postagem, o republicano alegou que os iranianos são responsáveis por fornecerem "dinheiro, equipamento militar altamente sofisticado e inteligência" ao grupo rebelde.

"Cada tiro disparado pelos Houthis será visto, de agora em diante, como sendo um tiro disparado das armas e da liderança do Irã, e o país será responsabilizado, sofrerá as consequências que serão terríveis", mencionou na postagem.

"As centenas de ataques feitos pelos Houthis, os mafiosos e bandidos sinistros baseados no Iêmen, todos emanam e são criados pelo Irã", disse Trump ao enfatizar que "qualquer ataque ou retaliação adicional dos Houthis será recebido com grande força".

A Rússia não parece estar verdadeiramente comprometida em negociar a paz na Ucrânia, de acordo com a chefe de Relações Exteriores da União Europeia, Kaja Kallas. Em coletiva de imprensa após reunião do Conselho de Relações Exteriores da UE, Kallas ressaltou que "agora, parece que a Rússia não quer realmente a paz. O entendimento ao redor da mesa é que não se pode confiar na Rússia, pois aproveitam qualquer oportunidade para apresentar demandas que são seus objetivos finais".

A chefe de Relações Exteriores da UE também mencionou o amplo apoio político à iniciativa de defesa de 40 bilhões de euros para a Ucrânia, destacando a necessidade de agilidade no processo. "No último Conselho Europeu, foi afirmado que precisamos avançar rapidamente com essa iniciativa", explicou. Ela reforçou a importância de demonstrar determinação no apoio à Ucrânia para que o país possa continuar a se defender.

Além do conflito na Ucrânia, Kallas abordou a situação no Oriente Médio, condenando a politização da ajuda humanitária em Gaza e destacando a importância, "para os europeus" de excluir o Hamas de qualquer papel futuro na reconstrução da região. "Todos condenaram a politização da ajuda humanitária, que deve chegar às pessoas necessitadas", afirmou.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que a declaração conjunta da reunião dos Ministros das Relações Exteriores do G7 buscam difamar o país e interferir em assuntos internos, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17. A representante chinesa "lamentou fortemente" a situação e disse que o G7 deve parar de "semear a discórdia e provocar disputas".

"A China sempre promoveu negociações de paz sobre a questão da Ucrânia, nunca forneceu armas letais a nenhuma parte do conflito e exerceu controle rigoroso de exportação sobre artigos de uso duplo", explicou.

Segundo Mao, a China está comprometida com o desenvolvimento pacífico, segue uma política de defesa nacional de natureza defensiva e sempre mantém sua força nuclear no nível mínimo exigido pela segurança nacional. "O G7 deve parar de politizar e armar os laços comerciais e econômicos e parar de minar a ordem econômica internacional e desestabilizar as cadeias industriais e de suprimentos globais", ressaltou.

A porta-voz apelou para que o grupo "veja a tendência da história e descarte o viés ideológico". "Eles precisam se concentrar em questões importantes, incluindo abordar os desafios globais e promover o desenvolvimento global, e fazer mais coisas que sejam propícias à solidariedade e cooperação internacionais", defendeu.