Defesa de ex-comandante da PM-DF usa relatório da intervenção e pede liberdade

Política
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A defesa do ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), coronel Fábio Augusto Vieira, pediu nesta sexta-feira, 27, a revogação de sua prisão preventiva.

Os advogados João Paulo Boaventura e Thiago Turbay já haviam entrado com um requerimento para que ele fosse colocado em liberdade, mas redigiram uma nova representação com base no relatório apresentado hoje pela equipe que cuida da intervenção na segurança pública do DF.

Ao Supremo Tribunal Federal (STF), os advogados afirmam que o relatório corrobora a versão de que ele não participou do planejamento da operação de segurança para o dia 8 de janeiro e, portanto, não pode ser acusado de omissão. O trabalho ficou a cargo do Departamento Operacional (DOP) da corporação.

"Foi tão somente após a publicação do relatório final do interventor federal que chegou ao conhecimento do requerente (Vieira) e das demais forças de segurança a inexistência do plano operacional e das ordens de serviço necessárias", afirma a defesa.

Os advogados também alegam que o coronel usou "todos os meios de ação a ele então disponíveis" para evitar a invasão dos prédios públicos na Praça dos Três Poderes. Vieira foi a campo e chegou a ser ferido pelos radicais.

A ordem de prisão preventiva do ex-comandante da PM do DF partiu do ministro Alexandre de Moraes e foi confirmada pela maioria do STF em uma sessão extraordinária convocada no plenário virtual durante o recesso do Judiciário. A decisão cita "fortes indícios" de "conivência" com os atos golpistas em Brasília.

A conduta do coronel é investigada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e também em um inquérito policial militar aberto na Corregedoria da PM.

Mais cedo, ao apresentar o relatório sobre os protestos extremistas de 8 de janeiro, o interventor Ricardo Cappelli destacou que Vieira "tentou defender" os prédios públicos e desmontou "preocupação" com o contingente de policiais mobilizados.

"O que me pareceu é que ele (Vieira) perdeu a capacidade de comando. Ele não tinha comando sobre quem ele deveria comandar e talvez essa tenha sido a falha mais grave dele", afirmou Cappelli.

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O presidente Donald Trump quer restringir a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de pelo menos 43 países. O plano tem uma lista preliminar com o veto total de entrada a cidadãos de 11 países: Afeganistão, Butão, Cuba, Irã, Líbia, Coreia do Norte, Somália, Sudão, Síria, Venezuela e Iêmen. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Grande parte da população de Cuba ficou sem energia entre sexta-feira, 14 e sábado, dia 15, após a ilha sofrer o quarto apagão em seis meses. Autoridades informaram que a queda foi provocada por uma avaria em uma subestação em Havana. O fornecimento começou a ser restabelecido lentamente no sábado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, defendeu neste sábado, 15, manter a pressão para que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, aceite um cessar-fogo na Ucrânia. O premiê promoveu uma reunião virtual com 25 líderes dispostos a garantir uma eventual trégua no conflito.

Starmer reafirmou o compromisso de apoiar a Ucrânia na luta contra invasão russa e assegurar o cumprimento de um cessar-fogo, que tem sido negociado pelos EUA. Céticos sobre qualquer promessa de Putin, os europeus têm discutido como garantir a segurança dos ucranianos no cenário de trégua, mas os russos apresentam resistências.

PRESSÃO

"Concordamos em continuar a pressão sobre a Rússia, manter a ajuda militar para a Ucrânia e continuar a restringir a economia russa, para enfraquecer a máquina de guerra de Putin e levá-lo à mesa de negociações", disse o premiê.

Starmer convocou o encontro virtual após afirmar que o Putin "não leva a paz a sério". A Ucrânia aceitou uma proposta de trégua dos EUA, mas a Rússia disse que era preciso discutir os termos do acordo e exigiu um série de concessões ucranianas.

"A ideia, em si, é correta, e certamente a apoiamos. Mas há questões que precisamos discutir", disse Putin. A resposta foi interpretada como uma forma de atrasar o cessar-fogo, sem desagradar Donald Trump.

O encontro de sábado reuniu líderes de 25 países da Europa, além de Comissão Europeia, Canadá Austrália, Nova Zelândia e Ucrânia. A ideia, segundo Londres é criar uma coalizão disposta a apoiar uma "paz justa e duradoura".

"Minha sensação é que, mais cedo ou mais tarde, Putin terá de sentar à mesa e negociar", disse Starmer. "Se Putin não negociar, devemos fazer todo o possível para aumentar a pressão sobre a Rússia, para que ela acabe com esta guerra."

MACRON

Starmer e o presidente francês, Emmanuel Macron, lideram os esforços por garantias de segurança para Ucrânia desde que Trump abriu negociações diretas com a Rússia, no mês passado. As primeiras conversas, sem a participação dos ucranianos, acenderam o alerta na Europa, preocupada com a guinada na política externa americana.

Sob Trump, os EUA votaram com a Rússia contra uma resolução da ONU que condenava a guerra. O presidente americano repetiu falsas alegações de Putin sobre o conflito e chegou a suspender o apoio militar e o compartilhamento de informações da inteligência americana com a Ucrânia.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, disse que discutiu com Macron os aspectos técnicos sobre como o cessar-fogo poderia ser aplicado. "Nossas equipes continuam trabalhando em garantias de segurança claras, e estarão prontas em breve", afirmou Zelenski.

Starmer e Macron, que conversaram por telefone na véspera da reunião virtual deste sábado, expressaram a disposição de enviar tropas britânicas e francesas à Ucrânia, mas não está claro se outros países estão dispostos a fazer o mesmo e, mais importante, se Putin aceitará. (Com agências internacionais).