Líder do governo diz que Luis Ricardo agiu com má-fé ao informar fatos 'sanáveis'

Política
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O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), afirmou na noite desta sexta-feira, 25, que o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda agiu de má-fé ao falar em problemas nas notas fiscais da Covaxin que seriam sanáveis. O senador disse ainda que Luis Ricardo não é responsável por negociar, fiscalizar, ou gerenciar contratos. "Muito menos exala pareceres jurídicos sobre contratos", disse Bezerra.

Ele repetiu a versão explorada pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO), outro senador da base do governo, de que o contrato fechado para a compra da Covaxin não tem irregularidades.

Mais cedo, Luis Ricardo disse que nenhuma outra vacina teve pedido de importação igual Covaxin. Segundo ele, o pedido de importação da vacina indiana foi feito em formato 'exceção da exceção'

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Israel disse nesta quarta-feira que suas tropas retomaram parte de um corredor que divide a Faixa de Gaza, e seu ministro da Defesa advertiu que os ataques se intensificarão até que o Hamas liberte dezenas de reféns e abandone o controle do território.

Os militares afirmaram que retomaram parte do Corredor Netzarim, onde haviam se retirado anteriormente como parte de um cessar-fogo iniciado em janeiro. Essa trégua foi rompida na terça-feira, 19, por ataques aéreos israelenses que mataram mais de 400 palestinos, a maioria mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

Em Israel, a retomada de ataques aéreos e das manobras terrestres levantou preocupações sobre o destino de cerca de duas dúzias de reféns mantidos pelo Hamas que, acredita-se, ainda estejam vivos. Milhares de israelenses participaram de manifestações contra o governo em Jerusalém e muitos pediram um acordo para trazer os prisioneiros de volta para casa.

Um porta-voz do Hamas, Abdel-Latif al-Qanou, disse que as ações das forças terrestres em Gaza eram um sinal claro de que Israel havia desistido da trégua e estava reimpondo um "bloqueio".

Também hoje, as Nações Unidas declararam que um de seus funcionários foi morto em Gaza e outros cinco ficaram feridos em um aparente ataque a uma casa de hóspedes. Não ficou imediatamente claro quem estava por trás do ataque, de acordo com a ONU.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discutiu com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, o fornecimento de eletricidade e as usinas nucleares da Ucrânia em uma "muito boa" conversa telefônica realizada nesta quarta-feira, 19. Trump afirmou que "os EUA poderiam ser muito úteis na operação dessas usinas com sua expertise em eletricidade e utilidades", conforme comunicado assinado pelo secretário de Estado, Marco Rubio, e pelo enviado especial americano, Mike Waltz.

"O controle americano dessas usinas seria a melhor proteção para essa infraestrutura", acrescenta o texto. Durante a conversa, Trump e Zelensky discutiram e concordaram com a implementação de um cessar-fogo parcial no setor energético. Equipes técnicas se reunirão na Arábia Saudita nos próximos dias para discutir a expansão do cessar-fogo para o Mar Negro. "Zelensky reiterou sua disposição para adotar um cessar-fogo total", completa o comunicado.

Trump também atualizou Zelensky sobre sua conversa com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, realizada na terça-feira. "Eles concordaram em compartilhar informações de maneira estreita entre as equipes de defesa à medida que a situação no campo de batalha evolui", segundo o texto. O presidente ucraniano solicitou sistemas de defesa aérea adicionais para proteger seus civis, e Trump concordou em trabalhar com ele para "encontrar opções disponíveis, particularmente na Europa".

Os presidentes dos EUA e da Ucrânia concordaram que todas as partes devem continuar os esforços para implementar um cessar-fogo total. "Os líderes concordaram que Ucrânia e Estados Unidos continuarão trabalhando juntos para alcançar um fim real para a guerra, e que a paz duradoura sob a liderança do presidente Trump pode ser alcançada", pontua o comunicado.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu homólogo russo, Vladimir Putin, concordaram com a necessidade de paz duradoura em ligação realizada na terça-feira (18) para discutir a guerra na Ucrânia, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt.

Leavitt disse ainda que a ligação entre Trump e o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, realizada nesta quarta-feira, 19, foi "fantástica", ecoando comentário similar feito pelo chefe do Executivo americano mais cedo.

"Nunca estivemos tão perto da paz", disse a representante da Casa Branca em coletiva nesta quarta-feira. Leavitt disse que será discutido um cessar-fogo amplo em relação ao Mar Negro.

De acordo com a porta-voz, Zelenski aceitou um cessar-fogo nos ataques contra alvos de energia, enquanto agradeceu ao apoio dos Estados Unidos e pediu reforços para o campo de batalha.

Leavitt disse ainda que os EUA pretendem continuar com as deportações em massa.

Em relação aos processos judiciais contra Trump, a representante afirmou ainda que juízes do país estão agindo de maneira errada para desacelerar a agenda de Trump.