Sem máscara, Bolsonaro recebe visita de presidente de Portugal

Política
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O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta segunda-feira, 2, a visita do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, que participou de um almoço no Palácio da Alvorada.

Durante o encontro, Bolsonaro não usou máscara, prática recomendada para evitar a propagação do coronavírus. Ao contrário do brasileiro, o presidente português e a delegação do país usavam máscaras. O chefe de Estado brasileiro não esconde a contrariedade em usar o equipamento de proteção e já tentou desobrigar o uso, algo que iria na contramão do que recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter a expansão do vírus.

Participaram do almoço, ainda, o vice-presidente Hamilton Mourão e os ministros Carlos França (Relações Exteriores), Ciro Nogueira (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). Todos sem máscara.

O presidente de Portugal estava no Brasil para participar da reinauguração do Museu Nacional da Língua Portuguesa. O evento ocorreu no sábado, 31, e contou com as participações dos ex-presidentes Michel Temer e Fernando Henrique Cardoso.

Rebelo também teve um encontro com o ex-presidente Luiz Inácio do Lula da Silva na capital paulista. Bolsonaro não participou da reabertura do museu, que estava fechado desde dezembro de 2015, quando foi atingido por um incêndio.

Na semana passada, Bolsonaro recebeu o presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, que também veio ao Brasil para a reabertura do museu.

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Os ministros das Relações Exteriores do G7, reunidos em Charlevoix, no Canadá, reafirmaram seu "apoio inabalável" à Ucrânia na defesa de sua "integridade territorial, liberdade, soberania e independência". Em comunicado conjunto, o grupo destacou a importância de um cessar-fogo imediato e alertou que, caso a Rússia não concorde com um acordo nesses termos, novas sanções poderão ser impostas, incluindo "limites aos preços do petróleo" e o uso de "receitas extraordinárias provenientes de ativos soberanos russos imobilizados".

O G7 também enfatizou a necessidade de medidas de construção de confiança, como a "libertação de prisioneiros de guerra e detidos, tanto militares quanto civis, e o retorno de crianças ucranianas". O grupo ainda destacou que qualquer cessar-fogo deve ser acompanhado de "arranjos de segurança robustos e credíveis" para garantir que a Ucrânia possa se defender contra possíveis novos atos de agressão.

O comunicado do G7 também condenou veementemente o fornecimento de assistência militar à Rússia por parte da Coreia do Norte e do Irã. Os ministros reiteraram a intenção de "continuar a tomar medidas contra esses países terceiros" que apoiam o esforço de guerra russo. O grupo expressou preocupação com o impacto do conflito sobre civis e infraestruturas, reafirmando o compromisso de trabalhar por uma "paz duradoura" e para garantir que a Ucrânia permaneça "democrática, livre, forte e próspera".

O grupo também condenou o fornecimento de armas à Rússia pela China, classificando o país como um "facilitador decisivo da guerra e da reconstituição das forças armadas russas". O G7 reiterou a intenção de continuar a agir contra países que apoiam a Rússia, destacando que essas ações contribuem para prolongar o conflito e aumentar o sofrimento da população ucraniana.

Em comunicado conjunto divulgado após a reunião nesta sexta-feira, 14,, os ministros das Relações Exteriores do G7 expressaram preocupação com o "reforço militar da China e o rápido aumento de seu arsenal nuclear", pedindo que o país se envolva em "discussões de redução de riscos estratégicos" e promova "estabilidade por meio da transparência".

O grupo manifestou "séria preocupação" com a situação no Mar da China Oriental e Meridional e afirmou que continua a "se opor fortemente a tentativas unilaterais da China de mudar o status quo, em particular pela força e coerção", destacando o aumento do uso de "manobras perigosas e canhões de água contra embarcações das Filipinas e do Vietnã". O G7 ainda reiterou seu apoio à "participação significativa de Taiwan em organizações internacionais apropriadas", enfatizando a importância de manter a "paz e estabilidade no Estreito de Taiwan".

O grupo também alertou que a China "não deve conduzir ou tolerar atividades que minem a segurança e a integridade de nossas instituições democráticas", expressando preocupação com "políticas e práticas não comerciais da China que estão levando a distorções de mercado e capacidade excessiva prejudicial".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que teve discussões "muito boas e produtivas" com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em publicação na Truth Social, nesta sexta-feira, 14. Segundo ele, há uma "grande chance" de que a guerra entre russos e ucranianos chegue ao fim. O republicano, no entanto, mencionou que milhares de tropas da Ucrânia estão cercadas por militares russos e em uma posição "muito ruim e desfavorável". "Eu pedi fortemente ao presidente Putin que suas vidas sejam poupadas", escreveu o presidente dos EUA.