Blanco: Dominghetti de fevereiro não era o mesmo de agora

Política
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O ex-assessor de Logística do Ministério da Saúde Marcelo Blanco afirmou, em depoimento na CPI da Covid, que o policial Luiz Paulo Dominghetti não tinha a mesma postura em fevereiro daquela observada pelos senadores recentemente.

Dominghetti tentou vender 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca para o Ministério da Saúde sem comprovar a capacidade de entrega das doses nem ter aval do fabricante. Os senadores criticaram o governo do presidente Jair Bolsonaro por ter aberto as portas da pasta para negociar com o policial após ter ignorado ofertas de laboratórios como a Pfizer e o Butantan.

Dominghetti foi levado por Blanco a um jantar no dia 25 de fevereiro com o então diretor de Logística do ministério, Roberto Dias. O policial relatou ter recebido um pedido de propina para negociar as vacinas, versão negada por Dias e por Blanco.

"Na minha concepção, existem dois Dominghettis. Esse Dominghetti que é sabido por todos, de hoje, de várias matérias, que estava aqui na CPI, e o Dominghetti que foi apresentado por mim no início de fevereiro", afirmou o coronel Blanco, que defendeu a possibilidade de o ministério receber a oferta do policial em função da escassez de vacinas naquela época.

De acordo com ele, Dominghetti se apresentou a ele em fevereiro com um discurso "muito bem-feito." Blanco relatou que só passou a suspeitar da Davati, empresa que o policial dizia representar, em março, quando passou a conversar com outro representante da empresa, Cristiano Carvalho, e percebeu que não havia documentação suficiente para negociar com o ministério. "Aí comecei a ver que estava muito complicado."

Ao longo do depoimento, o ex-assessor do Ministério da Saúde afirmou que oferta de Dominghetti não passou da "página 2". A versão foi criticada por senadores. "Não poderia nem ter passado da página zero", disse o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

"As pessoas não quiseram comprar Pfizer, mesmo depois de 101 e-mails mandados para o Ministério da Saúde, não houve nenhuma facilidade para eles, mas, em relação ao Dominguetti, que o coronel Branco nunca tinha visto mais gordo na vida dele, houve uma facilidade de ir para um restaurante à noite e de, no outro dia, já estar aberto o Ministério da Saúde pra ele. Então, Brasil, era disso que se tratava a vacina", afirmou o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).

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O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

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O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

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