Lira: Margarete Coelho não acabou com financiamento de candidaturas femininas

Política
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que o relatório da reforma do código eleitoral não acaba com o financiamento de candidaturas femininas, já que essa medida está garantida pela Constituição. Relatado pela deputada Margarete Coelho (PP-PI), o texto do Projeto de Lei Complementar (PLP) foi protocolado na última segunda-feira, 2, e, segundo Lira, o debate não será feito de forma açodada na Câmara. "Se está na Constituição não precisa estar no código", disse, em entrevista à CNN. Lira afirmou que esse parecer será votado entre agosto e setembro no plenário.

Lira disse ainda que é preciso ter mais cuidado com as pesquisas eleitorais divulgadas às vésperas das eleições, que algumas vezes apresentam "discrepâncias" em relação aos resultados. "Talvez uma retaguarda de dez ou 15 dias para o pleito ter um cuidado maior com as informações que são repassadas. Muitas vezes isso influencia diretamente no resultado negativo de uma eleição."

Já a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma política, tema sob relatoria da deputada Renata Abreu (Podemos-SP), deve ser votada hoje, 4, na comissão especial, e nesta semana ou na seguinte no plenário. Para ele, ainda é cedo para dizer se o distritão - sistema em que os deputados mais votados são eleitos - será aprovado.

Segundo ele, os partidos e parlamentares estão divididos. "Temos que esperar o resultado democrático da comissão e para a partir de lá trazer para o plenário o mais rápido possível", afirmou. "É muita ilação a gente falar se vai ser o distritão ou se vai manter o sistema atual, se vai ser distritão com distrital misto daqui para 2026."

Para Lira, o essencial é reduzir o número de partidos para "terminar de vez com esses governos de coalizão". Lira afirmou que os governos precisam ser eleitos tenham maioria no Parlamento. "Com essa quantidade de partidos, é muito difícil que o sistema brasileiro se ponha de pé sem tantos sobressaltos. A cláusula de barreira é muito importante como instrumento para também diminuir a quantidade de legendas partidárias que tem assento no Congresso Nacional."

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Dez pessoas morreram e outras 70 ficaram feridas após dois barcos com turistas naufragarem na China, informou a imprensa estatal nesta segunda-feira, 5. O acidente aconteceu na tarde de domingo, 4, depois que uma tempestade súbita de chuva e granizo atingiu as partes altas do rio Wu, um afluente do Yangtzé, o maior curso d'água da China, e afetou as condições de navegação cobrindo a superfície do rio com uma névoa densa.

Ao todo, 84 pessoas caíram na água; quatro ficaram ilesas e os feridos foram hospitalizados. Os barcos tinham capacidade máxima de cerca de 40 pessoas cada e não estavam superlotados, segundo o relato de testemunhas.

O incidente foi na cidade de Qianxi, no sudoeste da província de Guizhou. As montanhas e os rios dessa região são grandes atrações turísticas, e foram o destino de muitos chineses durante o feriado nacional de cinco dias, que termina nesta segunda.

Além dos dois barcos turísticos, outras duas embarcações foram afetadas; eles não transportavam passageiros, e os sete tripulantes conseguiram se salvar.

O presidente chinês, Xi Jinping, pediu "esforços totais" nas operações de busca e resgate dos feridos, segundo a agência estatal Xinhua.

Xi também destacou a importância de "reforçar as medidas de segurança em locais turísticos" e outros lugares com grandes aglomerações de pessoas. (Com agências internacionais).

Ministros do governo de Israel aprovaram planos para intensificar as operações militares na Faixa de Gaza, disse uma autoridade israelense nesta segunda-feira, 5, sob condição de anonimato.

De acordo com a fonte, os planos envolvem a reivindicação de mais áreas no enclave palestino, onde metade do território já está sob controle israelense.

A aprovação ocorreu um dia depois de o país anunciar a convocação de dezenas de milhares de soldados da reserva para as operações em Gaza, que teriam como objetivo aumentar a pressão sobre o Hamas pela negociação de um cessar-fogo. Fonte: Associated Press.

O presidente Donald Trump disse que está instruindo o seu governo a reabrir e expandir Alcatraz, a notória antiga prisão em uma ilha da Califórnia. A prisão foi fechada em 1963. A Ilha de Alcatraz atualmente é operada como um ponto turístico.

"Estou instruindo o Departamento de Prisões, juntamente com o Departamento de Justiça, o FBI e a Segurança Interna, a reabrir uma Alcatraz substancialmente ampliada e reconstruída, para abrigar os criminosos mais cruéis e violentos dos Estados Unidos", escreveu Trump em mensagem no site Truth Social na noite deste domingo.

Ainda segundo ele, a reabertura de Alcatraz servirá como um "símbolo de Lei, Ordem e Justiça". A ordem foi emitida em um momento em que Trump vem entrando em conflito com os tribunais ao tentar enviar membros de gangues acusados para uma prisão notória em El Salvador, sem o devido processo legal. Trump também falou sobre o desejo de enviar cidadãos americanos para lá e para outras prisões estrangeiras.