PM registra 2 abordagens por porte de droga durante ato pró-Bolsonaro em Brasília

Política
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A Polícia Militar registrou duas abordagens por porte de drogas durante o ato de apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro, em Brasília. A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança do Distrito Federal. Uma das pessoas foi detida e levada à delegacia e a outra foi liberada após a abordagem.

De acordo com a secretaria, uma pessoa foi detida por policiais militares por portar drogas e quatro celulares na Esplanada dos Ministérios, local onde ocorreu a manifestação.

O detido foi conduzido à delegacia para autuação de flagrante.

Outro flagrante informado pela secretaria ocorreu atrás do Ministério da Economia, na mesma região, por porte de drogas e arma branca. O detido foi liberado após a abordagem, ainda no local.

"As revistas estão sendo realizadas em pontos estratégicos, em locais pré-determinados para os manifestantes pró e contra o governo", diz a nota.

De acordo com o governo do Distrito Federal, o Corpo de Bombeiros Militar não registrou nenhuma ocorrência grave durante a manifestação.

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O governo da Malásia deu aprovação final para que uma empresa de robótica marinha do Texas (EUA) retome as buscas pelo voo Malaysia Airlines MH370, que desapareceu há mais de dez anos. Acredita-se que a aeronave caiu no sul do Oceano Índico.

Ministros do gabinete concordaram com os termos e condições de um contrato baseado na política "no-find, no-fee" (sem achado, sem pagamento) com a empresa Ocean Infinity, também do Texas. A nova operação de busca no fundo do mar será realizada em uma área de 15 mil quilômetros quadrados no oceano, informou o ministro dos Transportes da Malásia, Anthony Loke, em um comunicado na quarta-feira, 19.

A Ocean Infinity receberá US$ 70 milhões apenas se os destroços forem encontrados.

O avião Boeing 777 desapareceu dos radares logo após decolar em 8 de março de 2014, transportando 239 pessoas, a maioria cidadãos chineses, em um voo de Kuala Lumpur, capital da Malásia, para Pequim, capital da China. Dados de satélite indicam que a aeronave desviou da rota e seguiu para o extremo sul do Oceano Índico, onde acredita-se que tenha caído.

Uma extensa e cara operação de busca multinacional falhou em localizar o avião, embora destroços tenham sido encontrados na costa leste da África e em ilhas do Oceano Índico. Uma busca privada realizada em 2018 pela Ocean Infinity também não obteve sucesso.

A aprovação final para a nova busca veio três meses após a Malásia ter dado um aval inicial para os planos de retomar as operações. O CEO da Ocean Infinity, Oliver Plunkett, afirmou anteriormente que a empresa aprimorou sua tecnologia desde 2018 e que especialistas analisaram novos dados, reduzindo a área mais provável para a localização dos destroços.

O ministro Anthony Loke disse que o contrato será formalizado em breve, mas não revelou detalhes sobre os termos. A empresa já teria enviado um navio para a área e indicou que o período entre janeiro e abril é o mais adequado para a busca.

"O governo está comprometido em continuar a operação de busca e em proporcionar um desfecho para as famílias dos passageiros do voo MH370", afirmou Loke no comunicado.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou um decreto que exige que todos os cidadãos ucranianos presentes em territórios ocupados pelos russos sem autorização legal para permanência (residência) "deixem a Federação Russa por conta própria ou regularizem sua situação jurídica até 10 de setembro de 2025".

O decreto também estipula que estrangeiros e apátridas que tenham chegado às regiões da República Popular de Donetsk, República Popular de Lugansk, Oblast de Zaporíjia e Oblast de Kherson "para fins não relacionados ao exercício de atividade laboral, por mais de 90 dias consecutivos, ou para fins de trabalho, sem ter passado por exame médico", deverão ser submetidos a testes para detecção de drogas e possíveis doenças infecciosas até 10 de junho.

O Estado da Austrália Meridional fechou duas praias depois que peixes mortos e uma espuma incomum de cor esbranquiçada apareceram na costa, enquanto surfistas ficaram doentes, informaram autoridades na terça-feira, 18.

Suspeita-se que uma floração de microalgas, causada por condições climáticas incomuns, tenha afetado tanto os humanos quanto a vida marinha, além de ter gerado a espuma que cobriu centenas de metros da costa, disse Sam Gaylard, principal cientista da Autoridade de Proteção Ambiental da Austrália do Sul.

"É muito preocupante", disse Gaylard à Australian Broadcasting Corp. "É incomum nessa escala. Nesta época do ano, quando as condições climáticas permitem, ocasionalmente ocorrem florações isoladas, mas algo dessa magnitude é definitivamente um pouco incomum", acrescentou.

As praias de Waitpinga e Parsons, ambas ao sul da capital do Estado da Austrália do Sul, Adelaide, foram fechadas ao público desde segunda-feira devido a um "evento de mortalidade de peixes na área", informou o Departamento de Meio Ambiente e Água em um comunicado. "As praias serão reabertas assim que possível", afirmou o departamento.

Dezenas de peixes mortos foram encontrados na costa. Surfistas têm reclamado desde o fim de semana de sintomas como olhos irritados, dor de garganta e tosse após o contato com a água, disse o morador local Anthony Rowland, que surfou em Waitpinga no sábado.

"Enquanto estávamos na água, começamos a tossir", disse Rowland, referindo-se aos colegas surfistas. Ele contou que ficou impressionado com a resposta de outros surfistas após compartilhar sua experiência online. "Muitas pessoas entraram em contato - várias disseram que tiveram exatamente os mesmos sintomas", afirmou Rowland.

Cientistas marinhos coletaram amostras da espuma - um subproduto da decomposição de organismos tóxicos - na segunda-feira, mas pode levar até o final da semana para identificar o organismo responsável, disse Gaylard.

Uma floração de microalgas - organismos microscópicos unicelulares - pode ter sido causada por um recente período prolongado de clima quente e seco, com pouco vento e marés baixas, explicou Gaylard.

Desde domingo, as ondas aumentaram na região, e a turbulência pode estar quebrando as algas enquanto gera mais espuma, acrescentou. "No momento, não sabemos quanto tempo isso vai durar", concluiu Gaylard.