Haddad chega a Nova York para anunciar plano verde e se reunir com investidores

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desembarcou em Nova York, nos Estados Unidos, na manhã deste domingo, por volta das 10h20 no horário local (11h20 em Brasília). Ele integra a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Big Apple para a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e participa da semana do clima na cidade, um dos maiores eventos do mundo com foco no tema.

O primeiro compromisso oficial previsto na agenda do ministro da Fazenda em Nova York é um encontro com empresários na tarde deste domingo, às 18h no horário local (19h em Brasília), ao lado de Lula. A reunião deve ocorrer no hotel que estão hospedados, o Lotte New York Palace Hotel, na região central de Manhattan. Depois, participa de jantar promovido pela Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) em homenagem ao presidente brasileiro.

Haddad fica na cidade até a próxima quarta-feira (20). Neste período, tem reuniões com empresários, investidores, autoridades e acadêmicos. Ele participa ainda da agenda de Lula com o presidente dos EUA, Joe Biden.

A maioria dos compromissos de Haddad está relacionada ao Plano de Transformação Ecológica do Brasil. O anúncio do programa deve ocorrer amanhã (18), durante evento promovido pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e Fiesp na Bolsa de Nova York (Nyse). Um dos pontos mais esperados é o lançamento oficial da primeira emissão de dívida internacional sustentável do Brasil, os chamados green bonds no jargão do mercado.

Haddad tem encontros ainda com o CEO da consultoria Eurasia, Iam Bremmer, o empresário e ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg e o enviado presidencial especial para o clima dos Estados Unidos, John Kerry.

Em outra categoria

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).