Lula faz mea-culpa por rejeição de Igor Roque para DPU e diz que irá conversar com o Congresso

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma mea-culpa pela rejeição do advogado Igor Albuquerque Roque para comandar a Defensoria Pública da União (DPU) no Senado nesta semana. O presidente afirmou que "possivelmente" tem culpa por ter sido submetido a duas cirurgias e ficado ausente do debate nacional.

"O fato de eles não terem aprovado o Igor para a Defensoria Pública, possivelmente eu tenho culpa porque estava hospitalizado, não pude conversar com ninguém a respeito dele, não pude sequer avaliar se ele fosse ser votado ou não", declarou o chefe do Executivo, em café da manhã oferecido a jornalistas nesta sexta-feira, 27. "Lamento profundamente."

Lula disse não saber com quantos senadores ou líderes que Roque conversou, mas lamentou não ter conseguido falar com nenhum senador a respeito da indicação. A previsão, em sua visão, é que fosse uma votação tranquila, mas não foi o que aconteceu. "Vamos ter que ter mais cuidado ao conversar com quem vota."

O petista afirmou que não é papel do Congresso Nacional dizer "amém" ao Executivo e que negociações com os partidos políticos fazem parte da democracia. Lula voltou a pontuar que o Congresso é conservador, mas que ele representa o voto da população. Segundo ele, será preciso então mudar a cara do Parlamento nas próximas eleições.

"Eu acho que é importante que o Parlamento se autorrespeite, que o Parlamento queira fazer as coisas e que a gente tenha capacidade de, nessa intervenção na relação com o Parlamento, convencer aquilo que é importante para o Executivo e aquilo que é importante para o Parlamento", disse. "Eu não vejo nisso nenhum problema. Vejo nisso uma coisa própria da democracia, num país democrático."

Em meio às críticas que o governo recebeu por anunciar políticos do Centrão nos ministérios, Lula voltou a negar que tenha negociado com o bloco. "Fiz negociação com partidos políticos", pontuou. Segundo ele, é direito do PP e do Republicanos exigir espaço na gestão.

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Um motorista invadiu uma zona de pedestres na cidade de Mannhein, no sudoeste da Alemanha, e atropelou dezenas de pessoas que celebravam o carnaval nesta segunda-feira, 3, segundo a polícia. Uma pessoa morreu.

A polícia da cidade, que fica a 80 quilômetros de Frankfurt e perto da fronteira com a França, disse ainda que um suspeito foi preso. A polícia também pediu que os moradores locais permanecessem em casa.

Testemunhas ouvidas pela agência de notícias Reuters disseram que várias pessoas foram vistas caídas no chão após o atropelamento e que duas delas estavam sendo reanimadas pelas equipes de emergência.

A multidão atropelada participava de um desfile de rua de carnaval, que é celebrado em diversas regiões na Alemanha, ainda de acordo com a imprensa local.

O incidente ocorreu quando multidões se reuniam em cidades de várias regiões, incluindo a Renânia, na Alemanha, para desfiles que marcavam a temporada de carnaval.

Este é o segundo ataque como esse na Alemanha em menos de um mês. Em fevereiro, um motorista afegão atropelou dezenas de pessoas em Munique. O ataque, considerado terrorista pelas autoridades alemãs, matou mãe e filha e deixou diversas pessoas feridas.

A polícia estava em alerta máximo para os desfiles de carnaval deste ano depois que contas nas redes sociais ligadas ao grupo terrorista Estado Islâmico fizeram apelos para ataques durante os eventos nas cidades de Colônia e Nuremberg. Não foram registrados incidentes nessas cidades. (Com agências internacionais)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma publicação na Truth Social nesta segunda-feira, 3, e disse que "amanhã à noite será grandioso", sem dar detalhes a que se referia. A publicação acontece em meio a negociações de paz para a guerra entre Rússia e Ucrânia, e às vésperas das tarifas contra Canadá e México entrarem em vigor.

Minutos antes, Trump publicou na sua conta na Truth Social que "o único presidente que não deu nenhuma terra da Ucrânia para a Rússia de Putin é o presidente Donald J. Trump". "Lembre-se disso quando os democratas fracos e ineficazes criticam, e as fake news alegremente divulgam qualquer coisa que eles dizem!", acrescentou.

Na sexta-feira, 28, o republicano recebeu o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, na Casa Branca, porém os líderes tiveram uma discussão que resultou no cancelamento da reunião na qual se previa a assinatura de um acordo envolvendo minerais ucranianos. Após o ocorrido, Zelenski disse que o acordo está pronto para ser assinado e sinalizou que busca retomar as negociações com os EUA. Traders circulam a informação de que o presidente americano pode anunciar investimentos nesta semana.P

O ministro de Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, ressaltou a necessidade da Europa reforçar o investimento no setor de defesa, após o desentendimento entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, na Casa Branca, na sexta-feira, 28. A fala aconteceu em entrevista para a rádio France Inter, nesta segunda-feira.

De acordo com o representante francês, o encontro entre os líderes no Salão Oval poderia ter sido melhor. "Precisamos levantar a nossa defesa para deter a ameaça", disse ao mencionar a "terceira guerra mundial" citada pelo líder americano na semana passada.

Na ocasião, Barrot afirmou que o desejo é de paz "sólida e duradoura" e que o presidente da França, Emmanuel Macron, mantém contato frequente com o republicano.