Wagner classifica como 'erro' decisão da PM-SP de não prender manifestantes em QG

Política
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O senador Jaques Wagner (PT-BA), futuro líder do governo no Senado, classificou como "erro" a decisão da Polícia Militar de São Paulo de não prender manifestantes bolsonaristas que estavam acampados em frente a quartéis do Exército.

"Já houve um pedido de ordem da Suprema Corte para desmobilizar os acampamentos. Aqui em Brasília, eles foram todos desmobilizados. Espero que isso aconteça em todas as unidades militares", declarou o senador, em conversa com jornalistas após atravessar a Praça dos Três Poderes com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros representantes na noite desta segunda-feira. "Desconheço em qualquer outro momento, próximo à unidade militar, você aceitar qualquer tipo de manifestação", pontuou.

Conforme mostrou o Estadão/Broadcast, as forças de segurança de São Paulo já haviam desmobilizado até a noite de segunda 15 acampamentos na capital e no interior, do total de 34 instalados no Estado.

Os atos, de acordo com a secretaria de Segurança Pública, aconteceram de forma pacífica e não foram registradas intercorrências. Os policiais cumprem a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou no domingo (8) a dissolução total de acampamentos antidemocráticos no entorno de quartéis em 24 horas.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).