Grupo de vândalos deixa rastro de destruição, com cadeiras arrancadas e pichações

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O grupo de manifestantes que invadiu as sedes dos três Poderes neste domingo em Brasília, deixou um cenário de destruição no Supremo Tribunal Federal (STF), um dos principais alvos dos ataques de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro nos últimos anos.

O plenário da Corte foi invadido e o local, depredado. Cadeiras dos ministros e o brasão da República, que estava fixado no local, foram arrancados por manifestantes. "Supremo é o povo" foi uma das frases usadas durante a invasão.

Por causa da depredação, o sistema de incêndio da Corte acabou disparando, lançando jatos de água sobre as cadeiras do plenário. O Estadão entrou no plenário completamente destruído.

Depois que os invasores já estavam nas dependências no STF, a Força Nacional começou a enfrentar o grupo para desocupar o prédio do tribunal. Um helicóptero da Polícia Federal passou a sobrevoar a área e, do alto, disparar bombas de gás contra os radicais.

LEGISLATIVO

Primeiro prédio invadido pelos extremistas, o Congresso sofreu depredações. Um dos locais destruídos foi a liderança do PT na Câmara. Um grupo também ocupou o plenário do Senado.

A invasão do prédio do Legislativo começou com o cerco pela multidão que veio em marcha do Quartel General do Exército. Sem encontrar um policiamento suficiente, os radicais entraram pelo Salão Negro do Congresso. De lá, acessaram o plenário do Senado.

Um dos vídeos mostra o momento em que dois homens fazem chacota com o plenário da Casa vazio. "Tá vendo gente, a falta de compromisso com os políticos, mas olha quem eu achei, quem está trabalhando", diz um homem que está filmando. Ele mostra um invasor sentado na cadeira do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). "Boa tarde, Brasil, estamos aqui no expediente de domingo. Vou mandar recado por escrito: supremo é o povo", grita o extremista na cadeira de Pacheco.

Outros locais do Congresso foram depredados. Houve um princípio de incêndio em uma das salas. Pouco depois das 18h, a Polícia Militar agiu para desocupar o prédio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em outra categoria

O Exército dos EUA confirmou nesta sexta-feira, 2, que haverá um desfile militar no aniversário do presidente Donald Trump em junho, como parte das comemorações do 250º aniversário do serviço.

Os planos para o desfile, conforme detalhado pela primeira vez pela The Associated Press na quinta-feira, preveem que cerca de 6.600 soldados marchem de Arlington, Virgínia, até o National Mall, juntamente com 150 veículos e 50 helicópteros. Até recentemente, os planos do festival de aniversário do Exército não incluíam um desfile maciço, que, segundo as autoridades, custará dezenas de milhões de dólares.

Trump há muito tempo deseja um desfile militar, e as discussões com o Pentágono sobre sua realização - em conjunto com o aniversário presidencial - começaram há menos de dois meses.

O desfile ocorre no momento em que o republicano e seu Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), dirigido por Elon Musk, cortaram departamentos, pessoal e programas do governo federal para economizar custos.

Na tarde de hoje, as autoridades do Exército comentaram que prosseguirão com o desfile, mas que ainda não há uma estimativa de custo.

Os habitantes de Cingapura irão às urnas neste sábado, 3, em uma eleição geral que deve manter no poder o Partido de Ação Popular (PAP), que governa a cidade-estado há décadas, e que é observada de perto como um termômetro da confiança pública na liderança do primeiro-ministro, Lawrence Wong, que assumiu o cargo no ano passado. Ele espera obter um mandato mais forte.

"Se o PAP tiver um mandato enfraquecido, é certo que haverá quem tente nos pressionar. Será mais difícil defender os interesses de Cingapura. Mas, com um mandato claro de vocês, minha equipe e eu poderemos representar o país com confiança", disse Wong nesta semana.

Esta é a primeira eleição sob a liderança de Wong desde que ele sucedeu Lee Hsien Loong, que deixou o cargo no ano passado após duas décadas no comando da cidade-Estado.

Conhecido por seu governo limpo e eficaz, o PAP é visto como símbolo de estabilidade e prosperidade. Embora uma vitória esteja praticamente garantida, o apoio ao partido tem diminuído devido ao descontentamento com o controle estatal e o alto custo de vida. A crescente desigualdade de renda, a dificuldade de acesso a moradias, a superlotação causada pela imigração e as restrições à liberdade de expressão também desgastaram a popularidade do partido.

A oposição admite que não pode derrotar o PAP, mas pede aos eleitores uma representação mais forte no Parlamento.

O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.